terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ponte da Liberdade, algumas verdades

A governadora Roseana Sarney entrega logo mais no final da tarde, a ponte que liga o Maranhão ao Tocantins, inicialmente denominada pelo governador Jackson Lago de "Ponte da Liberdade" e agora Ponte Dom Afonso felipe Gregory.

O Ato que pretende ser grandioso, com a presença de políticos de toda a região e do povo de Imperatriz, não pode, por mais que tente a filha do oligarca, empanar a verdade. Vamos por partes:

1 - Roseana  foi contra a construção da ponte. Agora a gente assiste a todo momento secretários e a própria governadora enaltecerem a importancia da ponte para a economia do Maranhão. Falam com tanta convição que até parece que foram eles que iniciaram a obra. Mas na época o grupo Sarney desdenhou da iniciativa de José Reinaldo e diziam para justificar que eram contra, que haviam "coisas mais nescessárias para se fazer em Imperatriz", apesar de não terem realizado essas obras mais nescessárias. Nas rodas mais íntimas Roaseana dizia em tom de chacota alfinetando o ex-amigo Reinaldo: "ele quer ligar o nada a lugar algum";

2 - A ponte foi entregue pelo Dr. Jackson com mais de 70% da obra pronta, faltando apenas os acessos, uma pequena ponte sobre o riacho Cacau e a  iluminação. Eles agora festejam a inauguração da ponte e dão a entender que a obra jamais seria concluída com acessos "tão bem feitos e uma iluminação que faria inveja aos monumentos de Paris" . Segundo o ex-governador José Reinaldo no seu projeto inicial e em seguida executado por Jackson Lago, os acessos seriam muito melhores, com uma rotatória de verdade e não aquilo que mais parece uma ciclovia. Claro que haveria iluminação.

3 -Demonstrando o seu rancor contra os contrários, Roseana muda agora o nome da ponte. Nada contra o bispo que teve sua passagem marcada em Imperatriz, mas não suplanta  o nome 'Liberdade'. Também tenho certeza que se fosse vivo Gregory declinaria de tal homengem, pois  não gostaria de ser usado numa peleja política. Erram também ai uma meia dúzia de pessoas da Igreja que cairam nessa esparrela. A coisa é tão demagógica e revanchista que para tentar agradar as duas maiores religiões em Imperatriz - católicos e evangélicos -, a "ciclovia" será chamada de "Avenida Pastor Luís de França". Dessa vez Roseana deixou de fora seus amigos macumbeiros, mas que tal, ainda em tempo, denominar "Pai Xangô" ou Mãe Jurema" a ponte sobre o riacho Cacau?

4 - Finalmente, volto a repetir o que já disse em outros artigos: não é com arrogancia que Roseana vai conseguir votos em Imperatriz. Com seu jeito rancoroso, midiático sempre tentando esconder a verdade, pode pintar de ouro os meios fios e calçar com madrepérolas as ruas de Imperatriz, que seu esforço será emvão.

Viva a liberdade!!!




6 comentários:

Unknown disse...

'Liberdade', o que tem haver a familia Sarney com este nome, ja que novamente os maranhense teria mais uma porta de fuga do Maranhão, isto é pela ponte, depois da Liberdade nas Urnas..., será que a ponte é sujestiva a se fazer novamante um MOTIN contra oligarquia que vivenciou a derrota do Maranhão durante quase meio século nas mãos e que ai vem em 2010, a derrota final.(parte 2).

VIVA A LIBERDADE E VIVA A PONTE DA LIBARDADE, VIVA JACSON O NOSSO IDEALIZADOR DA PONTE,SEM ELE, ELA NÃO TERIA SAIDO DO PAPEL.

PORQUE NOSSO DEUS É 12.
DALE CHUVA....]

ETEVALDO BATATA disse...

VIVA A LIBERDADE DO POVO DA REGIAO TOCANTINA E, PRINCIPALMENTE DE IMPERATRIZ QUE SEMPRE DERROTOU A OLIGARQUIA SARNEY E SEUS ALIADOS.VIA A PONTE DA LIBERDADE, VIVA ZE REINALDO IDEALIZADOR, VIVA JACKSON LAGO QUE CONTINUOU. FORA ROSEANA BIONICA QUE SEMPRE O POVO ABANDONOU.

Meceno Neto disse...

muito bem exposto este artigo, nem se fizesse o acesso de ouro a governadora levria mais votos dos que os que ela tem do seu cordão vitalício de puxa-sacos. em 2010 90% de imperatriz votará contra essa oligarquia. é esperar e ver.

Xerxes Aguiar disse...

E que diferença a do acesso no Maranhão para o do Tocantins, asfalto de pessima qualidade e má sinalização do nosso lado, já no Tocantins vc fica até encandiado de tanto olho de gato e faixa. E quanto a ponte ser de Roseana ou não, se alguém ainda tiver dúvida eu digo onde esta a ponte da Roseana (Ponte do Despacho) ali na Estrada do Arroz ponte começada pelos Governos do grupo e jamais concluida.

Abraço Josue parabéns pelo Blog.

folha de cuxá disse...

realmente tudo o que foi dito acima retrata o momento atual do sul do maranhão,o povo de imperatriz é que tem que ficar atento aos detalhes no que é dito pelos politicos oportunistas tradicionais de outros tempos.

Anônimo disse...

Imputaram à Roseana que era mimada e exigia do seu pai que lhe entregasse a administração do Maranhão. Quando ela aceitou ser conduzida para o cargo do Governador deposto pelo TSE, vestiu a carapuça e se tornou menor ainda aos olhos de todos. Agora copia ou assume de vez as pretensões totalitárias do governo federal e despreza sistematicamente tudo que os outros fizeram se não pode assumir a titularidade do feito. Felizmente o ciclo foi rompido e hoje o Maranhão respira. Também passou a inaugurar placas e na Av. Pedro Neiva a situação é notória, onde já apareceu para anunciar a obra duas vezes e quase nada foi feito, prometendo finalmente começar a obra justamente com o início das chuvas. Aliás, aquela Av. deveria se chamar agora Buraqueira da Roseana que há quase um ano não se dispõe sequer a tapar aqueles incontáveis e crescentes buracos. O que o Pref. Madeira deveria fazer é firmar um convênio com o Pref. de João Lisboa e cuidar daquela via. Quando for inaugurar a obra, chamem a Roseana e dêem para ela a autoria, já que gosta tanto de confetes e louros, mesmo daquilo que não fez. Se alguém reparar direito na placa que desta feita finalmente lá colocaram, serão apenas 8.900 metros, ou seja, a tal obra não é até João Lisboa como alardeiam e o custo é altíssimo. Por outro lado, também não apresentaram para audiência pública o projeto e aposto que só depois aparecerão os problemas como falta de pista para os ciclistas, de cuper etc., já que normalmente essas obras visam atender necessidades de campanhas e não o interesse dos administrados.