quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Polícia não consegue desvendar atentado contra a casa de Juíza




A polícia civil de Imperatriz ainda não conseguiu desvendar o mistério que envolve o atentado à casa da Juíza aposentada Maria das Graças Carvalho de Sousa, fato ocorrido na madrugada do dia 7 de dezembro último, quando dois desconhecidos desferiram quatro tiros contra o portão, a parede da casa e o carro da magistrada, que estava na garagem da residência.

Maria das Graças disse que tinha ido dormir por volta das 2h da manhã e quando estava em pleno sono foi surpreendida com vários disparos de arma de fogo contra o portão de sua casa. Ela contou que viveu momentos de tensão e medo em função dos disparos e o barulho que de tão violentos pareciam uma "guerra".

Antes de deixar a magistratura, Maria das Graças foi juíza da 4ª Vara Criminal, Corregedora de Presídios e Secretaria de área penitenciária do ex-governo Jackson Lago, com atuação destacada na área de defesa dos Direitos Humanos e cidadania.

Descaso da classe

Mesmo estando aposentada, Maria das Graças, conta com algumas prerrogativas do ex-cargo, mas estranhamente não tem recebido nenhuma manifestação pública de defesa de sua classe. A Associação de Magistrados do Maranhão apenas publicou uma nota no site da entidade, sem até agora encetar nenhum esforço concreto no sentido de cobrar da polícia celeridade no inquérito para saber quem foram os atiradores e possíveis mandantes do ato sinistro.

O delegado Jefrey de Paula Furtado (1ª DP) foi à casa da juíza logo na manhã de segunda-feira, ocasião em que confirmou que os tiros partiram de armas de grosso calibre e anunciou a instauração de inquérito para apurar o atentado, mas até agora foi só isso, não se tem notícia de nenhum fato novo que venha a esclarecer o assunto. Nossa reportagem esteve no primeiro DP, mas não conseguiu falar com o Delegado que se encontrava fora da cidade. (Matéria deste jornalista, originalmente publicada no quinzenário Folha da Chapada das Mesas).

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