domingo, 28 de novembro de 2010

Investigação de assassinato de comerciante agora é 'Segredo de Justiça'


Isnaldo, teria sido vítima de vingança?
A princípio, o crime de que foi vítima o comerciante Isnaldo Pinheiro de Sousa, assassinado a tiros na madrugada do dia 4 de novembro, estava sendo investigado pela delegada Virgínia Loiola, titular da Delegacia do 4º Distrito Policial, localizada na área onde ocorreu a ação criminosa.
Mas, devido à complexidade do crime e em função dos outros afazeres da delegada Virgínia Loiola, titular única de uma distrital bastante movimentada, já que a área abrangida é a do grande Bacuri, o inquérito foi transferido para a Delegacia de Homicídios. As investigações agora estão a cargo do delegado Josenildo José Ferreira, titular daquela especializada. Normalmente, os inquéritos abertos para apurar homicídios, latrocínios ou tentativas de homicídio só são transferidos para a especializada depois de trinta dias, caso não tenham sido elucidados. Esse do comerciante Isnaldo foi exceção, pois foi transferido antes do prazo.
Procurando levar ao conhecimento da sociedade o que já tem de apurado sobre esse crime, considerado de encomenda, a reportagem de O PROGRESSO foi informada que agora está sendo investigado em segredo de Justiça. Isso quer dizer que, por determinação da Justiça, o delegado não pode dar quaisquer informações sobre o andamento das investigações.
O comerciante Isnaldo Pinheiro de Sousa levou quatro tiros disparados por um dos dois homens que chegaram em sua residência, localizada no Bacuri, por volta de 3 horas da madrugada, em uma motocicleta. O matador pulou o muro da casa da vítima usando uma caminhonete que estava estacionada, entrou na residência e na sala, já que Isnaldo ainda estava acordado, assistindo televisão, o detonou com quatro tiros, todos na cabeça. Isnaldo teve morte instantânea.
Isnaldo Pinheiro de Sousa era viúvo de Maria das Graças Alves, a "Gracinha", que foi encontrada morta com sinais de estrangulamento na casa de número 1.500 da Rua Pernambuco, Santa Rita. (Jornal O Progresso)

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