quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Jackson Lago luta contra um câncer de próstata

O Imparcial Online

O ex-governador Jackson Lago (PDT) está desde o começo deste mês internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, por conta de complicações em um câncer de próstata. Ele chegou a ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital na última sexta-feira (19), depois foi para a semi-UTI. Anteontem, já apresentando quadro clínico bem melhor, o pedetista foi removido para um apartamento da casa de saúde. A mulher, Clay Lago, e os filhos de Jackson o acompanham na capital paulista.

Segundo uma fonte ligada ao ex-governador disse a O IMPARCIAL, Jackson começou a entrar em depressão após o processo eleitoral deste ano (o pedetista foi candidato ao governo do estado e acabou ficando em terceiro lugar na eleição, com 569.412 votos). Ao final do pleito, Jackson teria começado a se alimentar mal, o que poderia ter complicado o problema do câncer. Segundo a fonte, não procede o rumor de que o ex-governador tenha contraído uma pneumonia. No período de pré-campanha, no mês de março, Jackson declarou que tinha câncer de próstata e que após a eleição voltaria para um tratamento de quimioterapia.

Já completamente lúcido, na manhã de ontem, Jackson se alimentou, tomou banho e conversou com os familiares. A previsão é que o ex-governador tenha alta até o final desta semana. Um boletim mais detalhado deve ser divulgado hoje.

Com o estado fragilizado de saúde de Jackson Lago, que apesar da melhora deve ficar em estado de observação e se afastar cada vez mais das atividades políticas, o PDT, que tem no ex-governador sua maior sustentação, tenta começar uma nova era. O partido está de recesso, e a partir de janeiro do ano que vem, deve retomar às reuniões e definir novas estratégias.

Novos rumos

Segundo o secretário-geral do Diretório Estadual do PDT, Cândido Lima, o próprio Jackson Lago, que sempre tomava as decisões, deixou nas mãos do partido os novos rumos da legenda e não indicou nenhum nome para comandar a “nova era” do PDT. Cândido admite que existem divergências dentro do partido, mas disse que a partir de agora, o PDT deve se reorganizar e a conciliação é o caminho para sobreviver politicamente. “Precisamos agora formar um grupo para tomar as decisões. Aglutinando todas as tendências. As decisões serão coletivas para chegarmos a um acordo. Para sobrevivermos após este processo eleitoral, temos que nos unir, ou ficaremos nanicos”, disse.

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