sábado, 15 de janeiro de 2011

Seis corpos são sepultados como indigentes em Imperatriz


Seis corpos, que se encontravam no Instituto Médico Legal (IML), foram sepultados nessa sexta-feira por determinação da Justiça. Todos esses corpos se encontravam no IML, sendo a maioria sem identificação.
Dos seis, apenas um estava identificado, José Wilson Gomes da Silva, o "Parazinho", que era assaltante e foi morto em troca de tiros com policiais militares, no fim do ano passado.
Embora tenha sido identificado, nenhum parente de "Parazinho", que seria da cidade de Castanhal-PA, veio a Imperatriz para liberar o corpo.
Outro sepultado ontem como indigente foi o morador de rua identificado como Roberto Carlos. Este, porém, não era o seu nome verdadeiro. Para quem não se lembra, Roberto Carlos era sempre visto nas ruas de Imperatriz com um violão. Ele teria falecido de morte natural.
As outras quatro pessoas sepultadas ontem como indigentes não foram identificadas. Duas eram de Açailândia, uma de Estreito e outra de local desconhecido.(O Progresso).

Explicação do Blog
 
Um corpo pode ser considerado indigente quando não possui identificação nenhuma ou se a família não tem dinheiro para cobrir as despesas da liberação do corpo. Algo em torno de R$ 700 reais.

   Ainda não existe legislação específica para o enterro de indigentes. Como referência é usada a lei de utilização de cadáveres para fins de estudos ou pesquisas científicas (Lei 8.501/92).
 
Segundo a norma, o prazo mínimo para um corpo sem identificação ser considerado indigente é 30 dias. Após esse príodo o IML manda um ofício à  Vara de Registros Públicos pedindo o Registro de Óbito e o enterro em um cemitério público.
    

    É um procedimento triste,  o falecido é colocado numa urna funerária comum e em seguida enterrado muitas vezes apenas sob os olhares frios de quem já está acostumado com esse tipo de serviço.

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