Painel com foto de Ulisses Braga |
Por terem falecidos recentemente, José de Ribamar Fiquene, no final de dezembro, e Ulisses Braga em meados de janeiro, essas duas personalidades da história de Imperatriz e do Maranhão, foram homenageadas pela coordenação do 9º Salimp, até mesmo porque eram membros ativos da Academia Imperatrizense de Letras (AIL). Desta forma, a exemplo do acadêmico Jurivê de Macedo, homenageado no 8º Salimp, eles também receberam justas homenagens.
A sessão solene desta quinta-feira (23) realizou-se no Café Literário, com a presença de vários acadêmicos, do prefeito Sebastião Madeira, dos familiares e amigos dos homenageados. Como convidados da AIL, o coral do Colégio Militar Tiradentes abriu a solenidade entoando o Hino de Imperatriz, cuja letra e música são de autoria do poeta, compositor, cantor e educador, José de Ribamar Fiquene.
Sálvio Dino |
O advogado e escritor Sálvio Dino, membro da Academia Imperatrizense de Letras e da Academia Maranhense de Letras (AML) fez a homenagem oficial ao confrade José de Ribamar Fiquene. Com toda sua eloquência, Sálvio Dino narrou fatos das batalhas jurídicas, entre ambos, observando que elas, a exemplo do gosto pela cultura, os unia ainda mais. Dino relembrou a vida política de ambos, destacando Fiquene como o prefeito de Imperatriz que mais construiu obras neste município, principalmente escolas.
Ao usar a palavra, o prefeito Sebastião Madeira externou toda a admiração que sentia tanto por Ribamar Fiquene, quanto pelo advogado e escritor Ulisses Braga. O gestor imperatrizense observou que não compreendia como o prefeito Fiquene conseguia construir tantas escolas, como tão pouco recursos, uma vez que naquela época não havia o Fundeb. Mas lembrava que Fiquene sempre lhe respondia que conseguia porque a educação era uma prioridade de seu governo.
Sobre Ulisses Braga, o prefeito Sebastião Madeira lembrou que o vibrante advogado foi o grande responsável e líder da denominada “Revolução de Janeiro”, que conseguiu derrubar em janeiro de 1995 o prefeito da época e toda rede de corrupção. “O doutor Ulisses Braga foi o nosso grande comandante nessa luta e principal articulador para que Imperatriz desse uma virada rumo a seu desenvolvimento”, disse Madeira, ressaltando que a AIL está de parabéns em homenagear esses dois vultos históricos.
Um grupo de acadêmicos também usou a palavra para homenagear Fiquene e Ulisses Braga com depoimentos pessoais e com versos. Entre eles, Leonildo Alves, José Geraldo da Costa, Zeca Tocantins, Edmilson Franco, Liratelma Cerqueira, Arnaldo Monteiro e Itamar Fernandes. Todos destacaram suas obras e ações em benefício da Academia Imperatrizense de Letras e da própria comunidade que ambos serviram durante suas vidas.
Zenira Fquene: "admiração e amor por Fiquene" |
Encerrando, a professora Zenira Fiquene, viúva de José de Ribamar Fiquene, fez um comovido depoimento da sua vida com o marido. Para ela, Fiquene foi um exemplo de marido, de pai, de político, que tem compromisso com seu povo. Ela teve que interromper várias vezes seu pronunciamento, em face a emoção que era transmitida para todas as pessoas que ali se encontravam, principalmente das filhas e de outros familiares que prestigiaram a sessão solene.
Zenira concluiu seu depoimento confessando a admiração e o amor que ela sente pelo marido, que teve uma trajetória de vida ligada à educação. Em seguida ela entregou a cada um dos membros da Academia presente ao evento, um exemplar da quarta edição revisada e ampliada do livro “O Alvorecer”, de autoria do mestre Fiquene (Domingos Cezar).
Um comentário:
Caro amigo, o nosso novo domínio é BARRADOCORDANEWS.COM
OK!
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