Os tiros causaram pânico e medo às crianças que estão aterrorizadas com a onda de violência
A professora Almira Carvalho da Silva, diretora da Escola Municipal Hilda Albuquerque, situada na rua Parsondas de Carvalho, no bairro Goiás, condenou ontem o ato de violência policial praticado por dois policiais militares que perseguiram o motorista Ernesto Gomes dos Santos.
“O rapaz estava alcoolizado, conduzindo uma motocicleta, mas não sabia que os policiais, que estavam em outra motocicleta, estavam perseguindo”, relatou ela, que contou que o rapaz temendo morrer resolveu entrar em sua casa.
“Os policiais, de arma em punho, tentaram invadir a residência do rapaz. Ele (Ernesto) jogou o capacete em direção aos militares, que atiraram a ‘queima roupa’ contra o motorista que não estava armado”, afirma a professora.
Almira Carvalho diz que houve excesso dos policiais militares que atiraram, por volta das 17h, quando as crianças se preparavam para sair da Escola Municipal Hilda Albuquerque. “Foi um momento de muito pânico e medo, as crianças ficaram desesperadas com os tiros que foram disparados pelos policiais militares”, disse.
Ernesto Gomes dos Santos levou um tiro na barriga; ele foi conduzido para o Hospital Municipal de Imperatriz (HMI), o Socorrão, a 66 km. “Ele levou um tiro de pistola ponto quarenta, foi submetido à intervenção cirúrgica e está sob observação médica”, falou.
PROTESTO
A população, revoltada com a onda de violência, prepara protesto pedindo ao secretário de Estado da Segurança Público, Aluísio Mendes e ao comandante do 12º BPM (Batalhão de Polícia Militar), cel. Brito, sediado em Estreito, a transferência dos policiais militares.(Gil Carvalho)
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