Jaques Douglas Costa Silva, que deveria ter sido levado para um hospital infelizmente foi levado para uma delegacia, onde chegou morto.
Enquanto o governo do Estado do Maranhão continua dando as costas para o problema da segurança pública, a cidade de Timon, como outros municípios maranhenses, coleciona casos escabrosos na tão rotineira violência urbana da cidade.
Na noite de terça-feira (27/12), por volta de 01h:00, policiais civis de plantão na Central de Flagrantes foram surpreendidos com uma cena lamentável: um homem esfaqueado foi levado em um carro de mão para aquela delegacia por dois adolescentes. Estes disseram que o socorro aconteceu depois que viram a vítima agonizando com as facadas deitada no chão.
A vítima foi identificada como Jaques Douglas Costa Silva, 35 anos, servente de pedreiro. O fato inusitado chocou os policiais que perceberam que ele estava morto e acionaram o Instituto de Medicina Legal de Timon. Os peritos identificaram três perfurações de faca no corpo da vítima sendo duas na perna e uma nas costas.
Bairro Guarita, local do esfaqueamento |
Levantamento preliminar dos policiais apontam que a vítima foi esfaqueada perto de linha do trem, no bairro Guarita, bem próximo de onde funciona a delegacia. Também até o fechamento desta coluna não foi encontrado nenhum registro de ocorrência envolvendo a vítima, entretanto policiais informaram ao Blog do Elias Lacerda que a área onde ocorreu o fato é bastante freqüentado por usuários de drogas.
O homicídio desta madrugada é apenas um dos vários que a cidade vem registrando constantemente numa escalada de violência que infelizmente as policias civil e militar, por falta de contingente, não conseguem evitar. Não bastasse essa falta de policiais, o aparelho de segurança pública sofre ainda com a ausência de estrutura para trabalhar. Que o diga a policia militar que trabalha com poucas viaturas, e, em sua maioria velhas, para cobrir com policiamento ostensivo uma cidade de 150 mil habitantes. (Blog do Elias Lacerda)
Um comentário:
Esse é o Maranhão que não desejamos para o próximo ano.
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