"Seria muito ruim para as oposições navegar nas águas do fascismo, nas quais não se toleram as diferenças e os argumentos contrários vistos como heresia. Não podemos tentar superar ou negar o sarneysismo dinástico e substituí-lo por um pós-sarneysismo indescritível". diz Igor Lago
| Igor, com o prefeito Madeira, durante a missa de 1 ano da morte de Jackson Lago, em Imperatriz |
O blog pinçou alguns trechos do texto de Igor, disponibilizados em sua página no Facebook e acredito à essa altura na íntegra em alguns blogs.
Segundo Igor, "cada município tem sua realidade, seus protagonistas. Não é fácil arrumar tudo e todos num só projeto estadual quando este ainda acontecerá daqui a dois anos, quando não temos um planejamento de concertar todas as oposições em torno de um programa de governo, ou seja, de compromissos. Nas eleições municipais, discutem-se os problemas locais, as suas soluções, enfim, as cidades".
"Sempre disse que discordava da tese de “amarrar” as eleições de 2012 às de 2014. Que me desculpem os principais protagonistas senhores, professores, reitores, arquitetos ou autodenominados catedráticos políticos das oposições. É que não vejo sensatez. Ao contrário, vejo-a como um indício muito ruim, o de querer tentar impor uma hegemonia sem discussão, sem acordos programáticos, sem compromissos verdadeiros em torno de nomes, ou melhor, de um só nome. Lembremos o Nelson Rodrigues: toda unanimidade é burra!”
Enfrentei isto no nosso partido, a influência e
intromissão externa para a concretização dessa imposição. Os golpistas e
ilegítimos dirigentes do atual PDT escondem os seus tristes atos nesta tese,
neste escudo para 2014. E mudam arbitrariamente o ambiente que construímos no
partido, a seu bel prazer, “em nome da causa de 2014” . Causa pessoal?" pergunta Igor.
Para o ex-dirigente estadual do PDT "Seria muito ruim para as oposições navegar nas
águas do fascismo, nas quais não se toleram as diferenças e os argumentos
contrários vistos como heresia. Não podemos tentar superar ou negar o
sarneysismo dinástico e substituí-lo por um pós-sarneysismo indescritível".
"Acredito numa verdadeira união das oposições em
2014 baseada em programa e compromissos, no respeito e na lealdade
interpartidárias, em busca de um objetivo comum, ou seja, do interesse público.
Sem trapaças, maquinações ou coisas da política minúscula. A esta unidade, todo democrata é devedor", afirma.
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