O
matador, Jhonatan Sousa Silva, pistoleiro profissional de aluguel, é
paraense e já assassinou 49 pessoas, segundo levantamento feito pela
polícia do Maranhão. Também estão presos o empresário e agiota Gláucio
Alencar, o pai Miranda, o empresário Júnior Bolinha, e dois assessores
de Bolinha, Buchecha e Balão, todos acusados de colaborarem com o
assassinato do jornalista.
Domingos
Dutra colocou ser vítima em todas as matérias publicadas sobre o
parlamentar, mas que isso não seria motivo para calá-lo diante da vil
barbaridade. “Sempre fui vítima de Décio Sá nos seus espaços, mas, como
Presidente da Comissão de Direitos Humanos, eu usei esta tribuna para
exigir das autoridades estaduais rapidez na identificação dos executores
e dos mandantes. Jamais concordaria com a pistolagem”, ressalta.
Quando
o parlamentar notou que as investigações estavam se esfriando, logo
solicitou, por meio de requerimento, diligência da Comissão de Direitos
Humanos e Minorias nos órgãos do Estado do Maranhão, juntamente com a
Deputada Erika Kokay (PT/DF) e o Deputado Severino Ninho (PSB/PE). “No
dia 25/05 fui à reunião do Conselho de Direitos Humanos da Organização
das Nações Unidas(ONU), na Suíça, protocolar um dossiê sobre o caso
Décio Sá com o objetivo de a ONU contribuir para solucionar o caso”,
pontuou Domingos Dutra.
O
presidente da CDHM enfatizou que os mandantes do assassinato têm
elevado poder econômico: “Espero que as investigações cheguem a todos,
não apenas àquele que apertou o gatilho mediante pagamento, mas aos
mandantes, que têm poder econômico alto. Quem mandou matar o jornalista
Décio Sá não foi quebrador de coco; foi quebrador de cofre”, concluiu.
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