quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DESPERDÍCIO DO DINHEIRO PÚBLICO: OBRAS DE PÉSSIMA QUALIDADE DEPÕE CONTRA O GOVERNO DO MARANHÃO

Pouca espessura do Asfalto e falta de acabamento 

As péssimas condições de tráfego das estradas do Maranhão, são uma realidade cruel, principalmente as de responsabilidade do Estado, as chamadas MAs, alvo constantes  reclamações de motoristas, produtores rurais de  e moradores em geral que utilizam esses caminhos ou estradas como principal meio de deslocamento e escoamento de produção para outras cidades e regiões.


O governo até se aventura em algumas obras e faz disso muita propaganda, mas o resultado é o retrato da incúria e do desperdício para com o dinheiro público.

É o caso das MAs-352 e 256 que recentemente foram parcialmente pavimentadas  mas que se encontram com quase toda a sua extensão comprometida, por conta dos buracos, graças a um serviço de péssima qualidade com sinais claros de obra “feita nas coxas” para desviar ou sobrar recursos. Mesmo com todo o processo burocrático concluído, inclusive com o inicio da obra de recuperação e prazo para execução estipulado  em 150 dias a obra nunca foi concluída.

Ao percorrer toda a extensão incluída no projeto de melhoramento, que deveriam atingir as cidades de: Governador Archer, Gonçalves Dias e Governador Eugênio Barros, não foi possível encontrar nenhuma máquina ou indicio que os trabalhos, que se encontram parados, possam  ser retomados.

A obra foi orçada no valor de R$ 20, 487.848,95 e deveria contemplar o trecho de 37,85 Km de extensão, portanto, mais de vinte milhões de reais que até agora não chegaram a atingir o objetivo a qual foi proposto; A recuperação da rodovia. Mesmo com o prazo estipulado de 150 dias para execução, a placa que anuncia a execução dos serviços de melhoramento e pavimentação, não diz quando iniciou o prazo.

Placas da empresa e do governo do Estado
Jogadas dentro do mato
A empresa responsável pela obra é a EDECONSIL – Construções e Locações, empresa maranhense e que atua no mercado desde 1982, no mercado de construção e locação consta em seu currículo obras importantes como a “Expansão da refinaria Alumar” e a “Ampliação dos Pátios de Cruzamentos da Estrada de Ferro Carajás”.

Quanto a obra de recuperação da MA-352/256, resta ao Estado, através do secretário de Infraestrutura Max Barros e  dos órgãos fiscalizadores, cobrar  da empresa contratada a continuidade dos serviços e a finalização da obra que se encontra paralisada e abandonada, assim como estão fazendo em Imperatriz/João Lisboa  com a rodovia Pedro Neiva de Santana e Imperatriz/Davinópolis, recentemente pavimentadas, mas graças ao serviço de péssima qualidade estão tendo que ser refeitas.

Infelizmente constata-se nesse caso desperdício do dinheiro público. Quem paga por isso? Com a palavra o Ministério Público do Maranhão que deveria urgentemente tomar uma atitude em relação a esses desmandos do governo estadual.

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