Pouca espessura do Asfalto e falta de acabamento |
As
péssimas condições de tráfego das estradas do Maranhão, são uma realidade
cruel, principalmente as de responsabilidade do Estado, as chamadas MAs, alvo
constantes reclamações de motoristas,
produtores rurais de e moradores em
geral que utilizam esses caminhos ou estradas como principal meio de deslocamento
e escoamento de produção para outras cidades e regiões.
O
governo até se aventura em algumas obras e faz disso muita propaganda, mas o
resultado é o retrato da incúria e do desperdício para com o dinheiro público.
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Ao
percorrer toda a extensão incluída no projeto de melhoramento, que deveriam
atingir as cidades de: Governador Archer, Gonçalves Dias e Governador Eugênio Barros, não foi possível encontrar nenhuma máquina ou indicio que os trabalhos,
que se encontram parados, possam ser
retomados.
A
obra foi orçada no valor de R$ 20, 487.848,95 e deveria contemplar o trecho de
37,85 Km de extensão, portanto, mais de vinte milhões de reais que até agora
não chegaram a atingir o objetivo a qual foi proposto; A recuperação da
rodovia. Mesmo com o prazo estipulado de 150 dias para execução, a placa que
anuncia a execução dos serviços de melhoramento e pavimentação, não diz quando
iniciou o prazo.
Placas da empresa e do governo do Estado |
Jogadas dentro do mato |
A
empresa responsável pela obra é a EDECONSIL – Construções e Locações, empresa
maranhense e que atua no mercado desde 1982, no mercado de construção e locação
consta em seu currículo obras importantes como a “Expansão da refinaria Alumar”
e a “Ampliação dos Pátios de Cruzamentos da Estrada de Ferro Carajás”.
Quanto
a obra de recuperação da MA-352/256, resta ao Estado, através do secretário de
Infraestrutura Max Barros e dos órgãos
fiscalizadores, cobrar da empresa
contratada a continuidade dos serviços e a finalização da obra que se encontra
paralisada e abandonada, assim como estão fazendo em Imperatriz/João
Lisboa com a rodovia Pedro Neiva de
Santana e Imperatriz/Davinópolis, recentemente pavimentadas, mas graças ao
serviço de péssima qualidade estão tendo que ser refeitas.
Infelizmente
constata-se nesse caso desperdício do dinheiro público. Quem paga por isso? Com
a palavra o Ministério Público do Maranhão que deveria urgentemente tomar uma
atitude em relação a esses desmandos do governo estadual.
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