A videoconferência realizada entre o presidente da Embratur,
Flávio Dino (PCdoB), jornalistas e internautas na noite da última segunda (29)
teve como ponto central a discussão dos dados do índice de Desenvolvimento
Humano divulgados na mesma tarde. Os dados divulgados indicam que o Maranhão
segue em penúltimo lugar em qualidade de vida para a população.
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Palafitas, um contraste com a beleza da capital maranhense. (foto; Iran, foto de Flávio montagem do blog |
“Os dados do Ipea mostram o estado de abandono em que o
Maranhão ficou ao longo de décadas, mostram a morte da esperança de tantos
maranhenses. Nós não podemos nos acostumar a esses números. Existe uma
realidade humana subjacente a esses números, que precisam ser urgentemente
superados porque tratam da vida de milhares de pessoas,” ressaltou Flávio Dino,
e completou: “E é com base nessa vontade de transformar, juntos, essa
realidade, que renovo o convite para que mudemos o modelo político que aí está.”
No dia em que o Programa Nacional pelo Desenvolvimento Humano
no Brasil (PNUD) e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgaram
o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, a pauta central discutida no
debate foram as condições de vida dos maranhenses.
Para Flávio Dino - que foi sabatinado durante duas horas por
internautas e jornalistas que participaram da videoconferência ou enviaram
perguntas pelas redes sociais - a superação do ciclo de atraso no Maranhão
acontecerá a partir da mudança de modelo administrativo, que tenha como
objetivo o desenvolvimento real das cadeias produtivas do Maranhão.
“O governo do Maranhão precisa ter uma administração que
priorize as riquezas de nosso estado. Não podemos continuar desperdiçando
nossas riquezas, fechando as portas para um desenvolvimento inclusivo e
democrático,” explicou.
Segundo Flávio Dino, o início dos investimentos na economia
real, como a agricultura, comércio, serviços e parque industrial maranhenses
são o ponto fundamental para o desenvolvimento do Maranhão.
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