terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

LÁBIO LEPORINO: PACIENTES COM FISSURA LABIAL AGORA CONTAM COM CENTRO DE ATENDIMENTO EM IMPERATRIZ




O serviço é uma parceria entre a Faculdade de Imperatriz e a Secretaria Municipal de  Saúde.


 Centrinho, como o serviço  é chamado funciona por meio da parceria entre Faculdade de Imperatriz, Associação Brasileira de Odontologia, Secretaria Municipal de Saúde e a Smile Train (Associação Americana que dá suporte a serviços semelhantes em todo o mundo).

O projeto foi apresentado às autoridades, imprensa,   profissionais e alunos da área de  saúde ontem à noite nas dependências da Facimp. Essa unidade de  atendimento de  saúde  bucomaxilar  vai contar a partir de agora com sete salas de atendimento (psicologia, nutrição, serviço social, fonoaudiologia, cirurgia, odontologia e casos novos).

Leonilson Gaião
Os pacientes  serão submetidos à cirurgia no Hospital Municipal, o Socorrão. Essa semana está prevista a realização de pelo menos três cirurgias.  A  informação é do cirurgião bucomaxilar e  professor universitário  Leonilson Gaião,  um dos entusiastas da parceria da Facimp com a Prefeitura que vai possibilitar a melhoria desse serviço que em Imperatriz é realizado desde 2007.

 Os usuários serão atendidos por uma equipe multidisciplinar, formada por assistente social, nutricionista, cirurgião bucomaxilofacial,  cirurgião plástico, fonoaudióloga, psicóloga e ortodontistas e odontopediatras, junto com uma grande equipe de estagiários.

Para a Secretária de Saúde Conceição Madeira, essa é um tipo de parceria de alcance social extraordinário e que  proporciona satisfação a qualquer gestor já que trata-se de um serviço que muda para sempre a vida de  uma pessoa.
 
Secretária Conceição Madeira
Deformidade - O lábio leporino é uma abertura na região do lábio e/ou palato do recém-nascido, ocasionada pelo não fechamento dessas estruturas na fase embrionária, isto é, entre a 4ª e a 12ª semana de gestação.

As fissuras podem ser unilaterais ou bilaterais e variam desde formas mais leves como cicatriz labial ou úvula bífida ("campainha" dividida) até formas mais graves, como as fissuras completas de lábio e palato. As fissuras podem deixar o canal oral em contato com o nasal.

Em cada 650 nascimentos no Brasil, uma criança nasce com fissura labiopalatal. Uso de álcool ou cigarros, a realização de raios-x na região abdominal, a ingestão de medicamentos, como anticonvulsivantes ou corticoide, durante o primeiro trimestre gestacional, deficiência nutricional, além da hereditariedade são as principais causas.

Com a alteração da anatomia da face, há maior risco das crianças aspirarem o alimento provocando infecções como otites e pneumonias. As otites podem causar prejuízos no desenvolvimento da fala e linguagem. As anemias também são freqüentes nas fissuras labiopalatais normalmente solucionáveis com uma dieta balanceada e sulfato ferroso. [ASCOM]

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