Os mais velhos talvez possam dizer se estou certo ou errado, mas parece que na história do parlamento Imperatrizense, nunca o comando do palácio Dorgival Pinheiro de Sousa foi tão desejado e disputado como atualmente.
Embora neguem, mas tanto o Prefeito Assis como o governador Flávio Dino jogaram suas fichas nessa aposta e buscaram fortalecer seus escolhidos. À "boca miúda" se ouve cada história nada republicana de como os dois lados buscaram conquistar os "indecisos" que é de arrepiar os cabelos. Nem entro nesse mérito, tem muito exagero nisso tudo.
Mas a disputa teve lances interessantes, até colocou o ex-prefeito Sebastião Madeira do mesmo lado do governador: ambos torciam por José Carlos Soares Barros.
Mas a disputa teve lances interessantes, até colocou o ex-prefeito Sebastião Madeira do mesmo lado do governador: ambos torciam por José Carlos Soares Barros.
Surpreendentemente Zé Carlos levou por WO, pois os vereadores que se articulavam com o apoio do prefeito Assis Ramos depois de prometerem que na noite de quarta-feira decidiriam quem seria o cabeça da chapa, na manhã de quinta-feira não compareceram à Câmara. Dez vereadores não participaram da sessão que reelegeu Zé Carlos!
Só mais tarde é que o meio politico tomou conhecimento de que estes assim o fizera propositalmente, pois vão entrar na Justiça com pedido de anulação da sessão e, consequente, da eleição de José Carlos e sua chapa, segundo o vereador João Silva baseado no artigo 15 do Regimento Interno da Câmara que segundo ele exige pelo menos 2/3 dos membros da casa de leis para dar quórum à sessão eleitoral. Será?
Conseguirá o grupo opositor derrubar a sessão que elegeu José Carlos?
José Carlos fala grosso e diz que tudo foi feito de acordo com o Regimento, que a sessão foi válida e a eleição também.
Enquanto ficamos nessa dúvida, os bombeiros de plantão já estão em atividade e buscam um armistício entre os dois poderes. O próprio ex-prefeito Sebastião Madeira teria ligado para o prefeito Assis, instando junto ao alcaide para que demova os seus aliados (vereadores) a desistirem de iniciarem agora uma batalha jurídica pelo comando da Câmara.
Não se sabe se Assis vai atender o apelo do ex-prefeito Madeira, vamos aguardar os próximos capítulos para saber como vai terminar essa novela política.
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