"A ação é descabida e oportunista, já que a cessão das duas servidoras por parte do município teve a finalidade de auxiliar os serviços prestados pela Justiça à população de Imperatriz", garante ex-prefeito.
Desde ontem o meio político maranhense foi alvo de uma noticia bastante explorada por adversários do ex-prefeito e pré-candidato a deputado federal, Sebastião Madeira, dando conta de uma Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Maranhão contra ele por Ato de Improbidade.
A Ação,que também envolve o ex-Procurador Geral do município, Advogado Gilson Ramalho e ainda o juiz titular da Vara da Fazenda Pública Joaquim da Silva Filho, foi apenas protocolada pelos Promotores titulares da 1ª e 6ª Promotorias de Justiça Especializada em Defesa do Patrimônio Público e Probidade Administrativa, Nahyma Ribeiro Abas e Albert Lages Mendes.
Segundo os Promotores, na gestão passada as servidoras Sertammy Andrade Melo e Jaqueline Ferraz dos Santos, foram nomeadas para o cargo em comissão de assessoras jurídicas, lotadas na Procuradoria-Geral do Município, porém cedidas para prestarem serviços de natureza particular ao juiz da Vara da Fazenda Pública de Imperatriz, Joaquim da Silva Filho.
Ora, bastou a referida noticia ser publicada pelo site do MP, para que adversários do ex-prefeito fizessem um verdadeiro carnaval nas redes sociais, o que levou Madeira a imediatamente vir a público dar sua versão sobre o fato tão explorado por alguns como algo concreto e julgado, desconhecendo assim o papel do MP que é de denunciar, o que não significa que tenha êxito diante das várias instancias da Justiça, onde segundo Madeira pretende se defender e provar que não cometeu dolo algum para o erário municipal e tampouco cometeu improbidade.
"A ação proposta pelo Ministério Público é descabida e oportunista, já que a cessão das duas servidoras teve como finalidade auxiliar os serviços prestados pela Justiça a população de Imperatriz. Qual a improbidade nisso, se houve a prestação de serviço e se a nomeação tinha previsão legal? Desonestidade é distorcer a verdade e não reconhecer que fiz da gestão pública instrumento legítimo de desenvolvimento de Imperatriz e de melhoria da vida do povo", disse Madeira.
Gilson Ramalho também se defende
O ex-Procurador Geral do Município Gilson Ramalho também se defende e se disse "indignado com o alarido dado a uma acusação injusta e leviana...". Gilson lançou a seguinte nota:
"No exercício do cargo de Procurador Geral do Município de Imperatriz (2009 a 2016) pautei-me com retidão, norteado pelos princípios da Administração Pública, com o propósito de bem servir, como, aliás, sempre fiz ao longo de minha vida profissional.
Fiquei, portanto, estupefato e indignado com o alarido dado a uma acusação injusta e leviana, urdida por aqueles que deram-se ao luxo de atacar, abordo de um factoide, a minha honra e e imagem, tudo fazendo sem prova e sem amparo legal.
Um estado que se reivindica democrático e republicano não pode ser subvertido a interesses escusos, de clara inconfessa perseguição, sob pena de cometer injustiça, violando tão covardemente todos os parâmetros de civilidade".
Dr. Gilson Ramalho de Lima
Advogado e ex-Procurador Geral de Imperatriz.
Juiz Joaquim da Silva Filho
Não conseguimos ainda falar com o Juiz Joaquim da Silva Filho, no que colocamos o blog a disposição do mesmo para,caso ache necessário, traga sua versão sobre a referida Ação do MP.
Madeira, o alvo
Ex-deputado federal por quatro mandatos, tendo passado ileso sem acusações que envergonhassem aqueles que lhe confiaram o voto, depois prefeito de Imperatriz por dois mandatos consecutivos, respeitado e bem avaliado como gestor público, desde que lançou seu nome como pré-candidato a deputado federal Madeira vem sendo o alvo preferido de todos os grupos políticos adversários, em especial de seus ex-aliados comunistas que tentam a todo custo abater aquele que consideram o provável deputado federal mais votado de Imperatriz e quiçá da região na eleição de outubro deste ano.
Então, tudo que diz respeito ao líder político Sebastião Madeira é motivo de exploração política por parte de seus adversários.
Longe de mim lançar dúvidas sobre o trabalho do Ministério Público do Maranhão.
Porém me reservo ao direito sagrado de imprensa, no velho jargão de que "perguntar não ofende":
Por que tanta pressa dos ilustres promotores em dar divulgação a uma ação apenas protocolada na Justiça, antes da citação dos acusados?
Por que só agora, em ano eleitoral a referida Ação Civil Pública foi oferecida, tendo o ex-prefeito passado oito anos à frente da gestão do município de Imperatriz ?
Finalmente uma observação:
O MP-MA é tão diligente contra prefeitos e ex-prefeitos e pequenas lideranças do interior do Maranhão, mas aparentemente nada faz - ou pelo menos não se tem conhecimento - de ações do MP contra os desmandos do governo comunista, em especial as obras de infraestrutura mal feitas com características de no mínimo desperdício do dinheiro público, que claramente violam o princípio da eficiência , ou senão suspeitas de velada corrupção. Exemplo, a famosa Beira-Rio de Imperatriz.
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