terça-feira, 10 de setembro de 2019
FUTEBOL E POLÍTICA, UMA MISTURA QUE NEM SEMPRE DÁ CERTO
É muito comum hoje em dia a gente ver pessoas que estão querendo adentrar na política partidária e galgar cargos eletivos, ou até mesmo alguns veteranos, se jogarem de corpo e alma dentro do futebol, no afã de acharem que isso lhes dará popularidade e, consequentemente, votos.
Como agora nessa campanha do Cavalo de Aço, quando alguns pré-candidatos, em maioria a prefeito de Imperatriz, quiseram tirar proveito da boa performance do time, colando suas imagens na equipe colorada, cada um mais que o outro querendo aparecer e demonstrar que ajudou o time, achando que isso lhe colocará de bem com a torcida.
Ledo engano! Quase sempre isso não dá certo, nem mesmo quando o time sai vencedor. Os exemplos estão aí para serem mostrados de gente que levou o Cavalo de Aço para ser campeão, mas não conseguiu sequer se eleger vereador. A família Cunha do Café Viana logo cedo entendeu isso e não fosse investimentos financeiros e outras estratégias eleitorais, Léo Cunha não teria tido nenhum mandato de deputado estadual.
Agora vocês viram no que deu? O time perdeu feio e esses políticos estão sendo chamados de “pés frios” e outros adjetivos nada amigáveis pelo torcedor que na verdade quer ver é político bem longe do futebol. E na ânsia de encontrar culpados pega logo o político pela frente, para malhar.
Me digam, qual o torcedor que vendo seu time querido perder de 4 x 0 ainda aguenta ver propaganda de político com conversa fiada elogiando o time ou tentando minimizar a derrota?
Claro, não quero agora dizer que políticos ou pré-candidatos não devem ajudar ou mesmo fazer suas obrigações para com o nosso futebol. Se não ajudarem é pior ainda a pichação. Mas que isso seja feito com cautela e muita tranquilidade, sem que jamais venha a transparecer que este quer usar o time ou mesmo se apoderar dele.
O reconhecimento tem que vir dos torcedores, normalmente, sem açodamento ou forçamento de barra. Atentem para o que diz o proverbio Chinês: “Quem elogia a si mesmo não merece crédito”.
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