quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

A CONCORRÊNCIA FAZ BEM

Nunca se viu São Luís tão capenga e Imperatriz tão pra frente

Se só uma pessoa vende bananas na cidade, ela, a banana, terá o preço que o seu dono bem entender. A banana estará cara ou estará barata? Não sei, só terá um preço; numa situação dessa não tem a referência, simplesmente se dirá, “é o preço da banana”.

Mas se naquela cidade tem dois vendedores de bananas, aí, meus irmãos, teremos banana cara e banana barata, e a tendência é de que, quanto mais madura, mais barata, porque, se não, vai apodrecer no balcão daquele que não considerar as leis da concorrência.

É assim em todas as relações de consumo; na política, inclusive.



Vejam a diferença atual entre São Luís e Imperatriz; a capital tá um lixo, suja, esburacada, há seis anos sem uma obra estruturante. Avenidas como a Dr. Jackson Kleper Lago, eixão da Península da Ponta d’Areia, onde, para se morar, paga-se o IPTU mais caro do Brasil (cerca de R$ 6 mil por unidade habitacional) há meses tem um dos lados que é lamaçal, chiqueiro da Caema que ali bate cabeça há meio ano par fazer um ramal para a rede de esgotos. 


E assim são outras, como a Africanos e até a que margeia a Lagoa da Jansem, que se transformou numa colcha de retalhos dois anos depois de ter sido totalmente reasfaltada.


Imperatriz tá limpa, florida, cheia de obras, homens trabalhando para todos os lados.


O governador faz a Beira-rio, vem o prefeito e responde com dez praças novas e a reforma de todas as velhas; Flávio faz o cobertura do Calçadão, o Assis rebate com videomonitoramento, internet na cidade toda, panelódromo, camelódromo, Ceasa, pontes de concreto, etc. Governador anuncia a Uema Sul, o prefeito contra-ataca com a reforma total da rede municipal, inclusive com energia solar, e todas as salas climatizadas.

Gente, a concorrência é boa. São Luís padece da unificação dos poderes, governo e prefeitura tudo do mesmo lado, ninguém disputa nada, são duas fontes de silenciamento da “imprensa combativa” e por isso nem maledicências se ouvem. Imperatriz, pelo contrário, é obra pra todo lado, ninguém se acomoda, a disputa é acirrada e quem ganha é o povo.

Em São Luís está TUDO DOMINADO, ninguém precisa “se amostrar”, porque o poder é comum a todos. Em Imperatriz, eles tanto se xingam como trabalham. No final da contas, nunca se viu São Luís tão capenga. E IMPERATRIZ TÃO PRA FRENTE.

Aqui, em Imperatriz, tem disputa. Lá, na capital, ACOMODAÇÃO.

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