sábado, 21 de novembro de 2020

A DECEPÇÃO DOS FANFARRÕES E DOS ALOPRADOS DA ELEIÇÃO

Gente, só agora dando uma olhada nos números, vejo que foi vergonhosa a votação dos fanfarrões e dos aloprados desta eleição. Alguns que eu pensava que iam se eleger ou serem bem votados, foram vergonhosamente humilhados. Quase não acreditei. 

Em todo o país eles existem, mas em Imperatriz parece que eram bem mais numerosos. Gente despudorada, desbocada, alguns até de vida nada ilibada, mas que arrotavam honestidade e apontavam o dedo para os outros, "cagando" regras de conduta política, se engrandecendo como a solução para todos os problemas dos imperatrizenses a partir de sua aventura eleitoral pessoal, caso o eleitor caísse na besteira de lhes confiar o voto.

Justino Filho
Vamos começar pelo mais aloprado de todos, o radialista Justino Filho, candidato a vereador pelo  PSD, aliado e entusiasta da pré-candidatura de Rodrigo Brasmar, que depois de tanto escrachar se juntou com Ildon Marques. Justino gastava o tempo dele esculhambando o prefeito Assis e a Câmara, era o cara que se dizia honesto, competente, e que ia resolver tudo. 

Dizia que teria mais de 5 mil votos, mas qual não foi a surpresa quando terminou a apuração: 109 votos!
Nem aqueles poucos que se disseram solidários quando este levou uns catiripapos do atual prefeito, votaram nele. Achava ele que poderia usar essa infeliz via de fatos em seu favor, mas não deu certo.

Major Janilson 

Major PM Janilson Lindoso, do PODEMOS, aquele que na eleição passada chamou o governador de “viado” e chegou a ser preso. Nesta eleição já rompido com Assis Ramos, dedicou-se a gravar vídeos, boa parte desses sensacionalistas com Fakes News, atacando o ex-aliado, demonstrando muito ódio e rancor.

Véspera da eleição foi na porta do prefeito filmar a casa dele e chamá-lo de ladrão... As urnas reprovaram o comportamento dele, dando-lhe míseros 203 votos. 

Agora, além de perder a eleição, vai caminhar muito para o Fórum de Justiça, respondendo por sua conduta agressiva. 

Ditola
O vereador José de Arimatéia, o Ditola, esse se achava "o rei da cocada", honestidade em pessoa,  cheio da razão, denunciando, batendo, criando factoides às vésperas da eleição, dizem que a serviço de duas candidaturas majoritárias. 

E muita gente o alertando que esse comportamento não dava votos, que deveria  ir cuidar de pedir votos pra ele. Mas, teimoso, autossuficiente,  não quis tomar conselho, então “tomou relho”. Gastando muito dinheiro ainda teve 954 votos. 

Foi bem votado, mas perdeu, jogador!


Richardson Lima, PSDB, esse infante se achava o dono da verdade e mesmo tendo 

Richardson
abandonado o caminho do denuncismo e dos ataques ao prefeito Assis, na metade da campanha, postura  que adotou no início, seu pai continuou na mesma senda, talvez como o mais destacado divulgador de ataques de notícias falsas contra a atual gestão. 

Richardson teve 1.087 votos, não pode ser chamado de "espoca disquete",  mas vai ter que trabalhar dobrado para recuperar o que deve ter gasto para conseguir essa votação, que não foi pífia, mas longe do que esperava e precisava para se eleger.

Cleon Alves

Cleon Alves, esse se destacou pelo puxa-saquismo e pelos ataques a qualquer um que criticasse o Presidente da Câmara, José Carlos, o "Pé de Pato", que lhe presenteava com um bom salário na Câmara, sem obrigação de nenhuma função e tarefa que não fosse passar o dia inteiro nas redes sociais "comprando briga e detonando adversários". 

Ex-conselheiro Tutelar, quando foi impedido de concorrer à reeleição por conduta não compatível com a função, Cleon aproveitava isso para culpar o prefeito pelo seu insucesso. Teve singelos 276 votos.


Matheus Leite

Finalmente, Matheus Leite, PSD, o garotão do ENDIREITA IMPERATRIZ. Esse era abusado, se achava expert em política, símbolo da nova onda de Direita que varreu o país com a eleição de Bolsonaro. Matheus reivindicava para si e o tal do Movimento Endireita, a grande votação que o Presidente da República teve  aqui na cidade. Mas não era verdade, o arrogante teve apenas 319 votos! Toma, vai aprender a ser mais humilde!

Prezados leitores, não se trata aqui de tripudiar sobre ninguém, mas apenas deixar esse registro para reflexão sobre a lição da urnas que deve ser tomada por aqueles aloprados que enveredam na politica achando que é fácil. Eu também já fui surrado nas urnas quando fui candidato e de maneira arrogante achava que só pelo meu nome como jornalista, na época jovem, bonito e corajoso, dono da verdade, todos iam votar em mim e, por isso, nem pedia votos.

A política é uma arte, que se pode aprender com as vitórias e derrotas. Como dizia Winston Churchill: “A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa, na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política, diversas vezes.”

Tai, os digníssimos terão outras oportunidades de fazerem diferente e, finalmente, conseguirem bom êxito.

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