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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

PF PRENDE NOVAMENTE DIRETORES DA BEM VIVER E DO ICN NA 2ª E 3ª FASE DA OPERAÇÃO SERMÃO AOS PEIXES


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A Polícia Federal (PF) E a Controladoria Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (06), a 2ª e 3ª fase da Operação Sermão aos Peixes, que investiga o desvio de verbas da saúde. As Operações foram denominadas de Abscôndito e Voadores.

60 Policiais Federais, com o apoio da CGU, estão cumprindo simultaneamente 32 mandados judiciais, sendo 3 de prisão preventiva, 12 de condução coercitiva e 17 de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de bens a apreensão e sequestro de uma aeronave. Os mandados estão sendo cumpridos nos municípios de São Luís/MA, Imperatriz/MA, Araguaína/MA, Palmas/TO, Juquitiba/SP, e Arenópolis/TO.

Prisões

Emílio Borges 
Um dos diretores da Associação Bem Viver e dono do Centro de Oncologia Brasileiro (COBRA), Emílio Borges Rezende, foi preso, na manhã desta quinta-feira (06), pela Polícia Federal durante a nova fase da operação Sermão aos Peixes. A prisão se deu no estado de São Paulo.

A informação foi confirmada pela Polícia Federal durante entrevista concedida na manhã desta quinta-feira (06).

Emílio é alvo da operação denominada Voadores, que apura o desvio de cerca de R$ 36 milhões de reais através do desconto de cheques e posterior depósito nas contas de pessoas físicas e jurídicas vinculadas aos envolvidos, incluindo o saque de contas de Hospitais.

Ele também é acusado de ocultar provas ao desfazer de uma aeronave modelo Beechcraft para encobrir supostas transações irregulares com verba desviada do Sistema Único de Saúde. 

Benedito Silva 
Péricles Silva Filho.
A Polícia Federal prendeu também os proprietários do Instituto de Cidadania e Natureza (ICN), Benedito Silva Carvalho e Péricles Silva Filho.

As prisões se deram por meio de dois mandatos de prisão preventiva expedido pelo juiz federal Jaime Travassos Sarinho.

Durante ação policial, foram conduzidos coercitivamente Marcelo Renato da Silva, Plínio Medeiros Filho, Thófilo Junqueira Villela Júnior, Valdeney Francisco Saraiva, Aline Rodrigues Santos, Deusdedith Alves Sampaio, Warley Alves Nascimento, Marcelo Renato da Silva, Maíra Milhomem Pereira e Ester Moreira Ambrósio de Carvalho.

Os proprietários do ICN são acusados de ocultação de provas, lavagem de dinheiro e desvio de desvio de cerca de R$ 36 milhões de reais através do desconto de cheques e posterior depósito nas contas de pessoas físicas e jurídicas vinculadas aos envolvidos, incluindo o saque de contas de Hospitais.

Benedito e Péricles já haviam sido presos durante a 1ª fase da operação Sermão aos Peixes deflagrada em novembro de 2015.
Investigações
A segunda fase, denominada Operação Abscôndito, as investigações identificaram que o grupo criminoso agiu no sentido de destruir e ocultar provas, incluindo a venda suspeita de uma aeronave objeto de decisão judicial, após o possível vazamento da Operação Sermão aos Peixe em 16/11/2015.

A outra fase da Operação, Voadores, apurou o desvio de cerca de R$ 36 milhões de reais através do desconto de cheques e posterior depósito nas contas de pessoas físicas e jurídicas vinculadas aos envolvidos, incluindo o saque de contas de Hospitais.

Os investigados serão indiciados pelos crimes de embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa, de peculato e de lavagem de capitais.

A Operação que apura o embaraço à investigação foi denominada Abscôndito, que significa “escondido”, em alusão à ocultação e destruição de provas. Já a Operação Voadores se refere à técnica empregada de desviar recursos públicos por meio de cheques.