Mostrando postagens com marcador IBGE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador IBGE. Mostrar todas as postagens

sábado, 13 de janeiro de 2018

ECONOMIA EM QUEDA NO MARANHÃO NO GOVERNO COMUNISTA

Segundo o IBGE os resultados são negativos na economia, com quedas do Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão, do emprego com carteira assinada e no ranking de competitividade dos estados


Foto: Divulgação
Ainda que use a crise para justificar o fracasso na área econômica, o certo é que desde 2015 a gestão Flávio Dino tem registrado números negativos, seja no Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão, no emprego, no ranking de competitividade do estado, sem falar em equívocos como aumento de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e prejuízo ao setor pecuário com a não realização da Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema) em 2016.

O primeiro ano do governo comunista no estado foi marcado pelo fechamento de 16.489 empregos celetistas (com carteira assinada), redução de 3,36%. Foi o pior resultado em 12 anos - de 2003 a 2014 o mercado de trabalho maranhense sempre teve saldo positivo.

Em 2016, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o resultado foi pior ainda, com a perda de 18.036 vagas de emprego formal no estado. Ano passado, houve uma melhora e até novembro - o Caged ainda não fechou as estatísticas de 2017 - haviam sido criados 2.401 postos de trabalho.

E um indicador que reforça que a economia maranhense não vai bem na gestão Flávio Dino é o Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todas as riquezas produzidas no Estado. Enquanto em 2014, o PIB do estado havia registrado crescimento de 3,9%, em 2015, primeiro ano do governo comunista, houve queda de 4,1%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Projeções do Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense, publicado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), órgão do Governo do Estado, indicam nova queda do PÌB, em 2016, em torno de 4,8%, e recuperação em 2017, com crescimento de 4,6%. Essas estimativas ainda serão confirmadas oficialmente pelo IBGE.

Posição no ranking

Outro ponto negativo é que em dois anos - de 2015 para 2017 - o Maranhão caiu da 20ª para a 25ª posição no Ranking de Competitividade dos Estados. Segundo estudo realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Tendências Consultoria e a Economist Intelligence Group, o estado ocupou a antepenúltima colocação no ranking de 2017.

O estudo mostra que a nota que mede a competitividade das unidades federativas, no caso do Maranhão, que correspondia a 43.1 em 2015, caiu para 31.5 em 2017.

Na composição do ranking 2017, foram considerados 66 indicadores, agrupados em 10 pilares - infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.

Destaque para a nota zero recebida pelo Maranhão em relação à sustentabilidade social, ocupando a última posição. No pilar potencial de mercado, que analisa o crescimento potencial da força de trabalho, tamanho de mercado de taxa de crescimento, o Maranhão recuou oito pontos de 2017 para 2016, e ocupa agora o17º lugar no ranking com a nota 33.6.

Governo prejudicou a Expoema e aumentou ICMS

Em termos de medidas tomadas pelo Governo Flávio Dino, duas tiveram grande impacto econômico, causando descontentamento entre o empresariado maranhense. A primeira delas foi a retomada, em 2016, de forma unilateral, do Parque Independência, espaço que estava cedido em regime de comodato para administração da Associação dos Criadores do Maranhão (Ascem). O governo alegou que precisava da área para a construção de condomínios residenciais destinados ao funcionalismo público estadual.

Sem o Parque Independência e a empáfia do governo em não voltar atrás, não restou alternativa a Ascem a não ser cancelar a Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema), que seria uma grande festa em comemoração aos 60 anos deste, que é o maior evento agropecuário do Norte e Nordeste do país.

À época, surpresos com a decisão do Executivo, os criadores se posicionaram com críticas contundentes. A insatisfação dos produtores rurais e empresários do agronegócio se resumiu na seguinte frase: “O Maranhão está dando um passo atrás no momento em que o governo inviabiliza a realização da Expoema”.

Passou todo o ano de 2016 e o Parque Independência ficou abandonado, sem nenhuma utilidade. Até que em julho de 2017, como que arrependido do equívoco que cometeu, o Governo do Estado anunciou que o espaço seria novamente cedido para a realização da Expoema.

O próprio governador Flávio Dino assegurou apoio financeiro de R$ 1,3 milhão para a realização da exposição, que acabou sendo um sucesso por ser a vitrine do setor agropecuário maranhense e um evento que faz parte do calendário festivo e cultural de São Luís, um espaço de lazer para as famílias, que tem o poder de mobilizar toda uma cadeia de serviços e de negócios, oportunizando mais de 2 mil empregos no período de sua realização. E tudo isso deixou de acontecer em 2016.

Aumento de ICMS

No fim de 2016, o governo comunista encaminhou à Assembleia Legislativa um “pacote de maldade”, um presente de grego natalino para o setor produtivo, com efeito direto para o consumidor. O Projeto de Lei 223/2016, que modifica o Sistema Tributário do Estado e altera alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Uma medida totalmente contrária às Propostas para um Maranhão com Desenvolvimento e Justiça Social, documento lançado pelo PCdoB, na campanha para o governo, em 2014, no qual afirmava: “Crescimento da arrecadação tributária, sem aumento de impostos”.

Aprovado pela Assembleia, o projeto elevou as alíquotas do ICMS, impactando nas tarifas de energia elétrica, nos preços da gasolina e do etanol, na telefonia e TV por assinatura. No caso da energia, quem consome até 500 quilowatts-hora por mês pagaria não mais 12% de ICMS, mas 18%. E para quem consume acima de 500 quilowatts-hora/mês, a alíquota do imposto subiu de 25% para 27%. Também houve reajuste das alíquotas do etanol e da gasolina, que passou de 25% para 26%; e dos serviços de telefonia e de TV por assinatura que subiu de 25% para 27%.

A reação da classe empresarial foi imediata, repudiando um aumento de tributo em um momento tão delicado da economia brasileira. Em nota, a Associação Comercial do Maranhão (ACM) “repudiou a aprovação” da matéria e “lamentou a forma como o assunto foi tratado”. A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) também se posicionou contra a aprovação do texto pelo Legislativo relacionando a medida, segundo a entidade, “ao ônus da ineficiência da gestão pública”.

Mas de nada adiantou as críticas e apelos do empresariado. O aumento do ICMS entrou em vigor em 15 de março de 2017, coincidentemente no Dia Mundial do Consumidor. (O Estado do Maranhão)

terça-feira, 5 de setembro de 2017

IBGE: IMPERATRIZ MANTEM SEGUNDO LUGAR ENTRE AS CIDADES MAIS POPULOSAS DO MARANHÃO

Confira a estimativa e os números do censo da população dos municípios da região tocantina


A diretoria de pesquisas e indicadores sociais do IBGE divulgou, na última segunda-feira, a estimativa populacional do Brasil. No Maranhão, de acordo com a estimativa, tem 7.000.229. As cidades de maior população continuam sendo São Luís, com 1.091.868, seguido de Imperatriz, com 259.569 habitantes; São José de Ribamar, Caxias, Timon, Santa Inês.

Apesar de aparentar ter mais de 300 mil habitantes, a cidade de Imperatriz, segundo a estimativa do IBGE, continua no patamar dos 250 mil habitantes. Em relação ao último censo em 2010, a cidade teve um aumento de pouco mais de 7 mil habitantes, passando de 247.505 para os atuais 254.569, um número que é criticado por lideranças políticas, empresariais e autônomos, que acreditam que a cidade há tempo ultrapassou a barreira dos 300 mil habitantes.

O município de Montes Altos foi quem mais perdeu habitantes na estimativa e no censo. Em 2010 tinha 9.413 e agora este número caiu para 8.889.

Confira a estimativa e os números do censo da população dos municípios da região

Açailândia
2017 - 111.339
2010 - 104.047

Amarante 
2017 - 41.106
2010 - 37.932

Balsas
2017 - 94.779
2010 - 83.528

Bom Jesus das Selvas 
2017 - 34.278
2010 - 28.859

Buritirana
2017 - 15.180
2010 - 14.784

Campestre
2017 - 14.219
2010 - 13.369

Carolina 
2017 - 23.803
2010 - 23.959

Cidelândia 
2017 - 14.539
2010 - 12.579

Davinópolis
2017 - 12.659
2010 - 12.579

Estreito 
2017 - 42.110
2010 - 35.835

Edison Lobão
2017 - 18.316
2010 - 15.895 

Ribamar Fiquene
2017 - 7.691
2010 - 7.318

Montes Altos
2017 - 8.889
2010 - 9.413 

João Lisboa
2017 - 23.049
2010 - 20.381

Imperatriz 
2017 - 254.569
2010 - 247.505

Itinga
2017 - 25.589
2010 - 24.863

São Francisco do Brejão
2017 - 11.808
2010 - 10.261

São Pedro d'Água Branca
2017 - 12.511
2010 - 12.028

Sítio Novo 
2017 - 17.851
2010 - 17.002

Vila Nova 
2017 - 13.480
2010 - 11.258

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

IMESC DIVULGA NOMES MAIS POPULARES NO ESTADO

“Maria” é o nome mais comum no Maranhão.

Você sabe quais são os nomes mais populares do Maranhão? Quem não conhece alguém chamado José, João, Maria ou Ana? Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2016, com base no Censo Demográfico de 2010, mostra os principais nomes de pessoas no Brasil, sendo possível realizar o levantamento também por Estado.


O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) fez o levantamento dos nomes preferidos dos pais maranhenses, constatando que “Maria”, “José”, “Antônio” e “Francisco” são os mais recorrentes desde a década de 1930.

“Maria” é o nome mais comum no Maranhão. As Marias aparecem em 574.689 registros de nascimentos maranhenses. Em seguida, vem “José”, com 247.591 registros, “Antonio”, com 170.373, e “Francisco”, com 142.292.

Na década de 2000, período mais recente apontado na pesquisa, os nomes mais populares das meninas maranhenses eram: “Maria”, “Ana”, “Vitoria”, “Leticia”, “Amanda”, “Sara”, “Camila”, “Francisca”, “Juliana” e “Larissa”. Já para os meninos, os nomes mais escolhidos foram: “João”, “Carlos”, “José”, “Pedro”, “Antonio”, “Lucas”, “Francisco, Marcos”, “Gabriel” e “Luis”.

O levantamento identificou 130.348 nomes diferentes na população brasileira, dos quais 63.456 são masculinos e 72.814 femininos, havendo nomes comuns aos dois sexos. Para a pesquisa apenas o primeiro nome foi considerado, não sendo possível a pesquisa por nomes compostos, comuns em todo o Brasil.

Influências religiosas e históricas

Professor José Ribamar Trovão
O geógrafo do Imesc e também José, o professor José Ribamar Trovão, explica que por meio do processo de ocupação do Maranhão, a região teve grande influência dos colonizadores portugueses católicos. “A ocupação do território maranhense foi muito influenciada pelos padres trazidos de Portugal, os chamados jesuítas. Eles adentraram o estado do litoral ao sertão”, explica.

A popularidade dos nomes José e Maria no Maranhão se deve em função do cunho religioso. “Acredito que em função da ênfase que a igreja católica faz à Nossa Senhora é que o nome dela está em primeiro lugar. O brasileiro é muito ligado à Nossa Senhora de modo geral. Em Belém, Nossa Senhora de Nazaré tem influência muito grande, assim como em São Paulo é a Nossa Senhora Aparecida e no Rio Grande do Sul é a Nossa Senhora dos Navegantes”, comenta Trovão.

Maria, por exemplo, é um nome de origem hebraica, que significa “senhora soberana”, uma mulher forte e decidida que não desiste facilmente de seus desejos. Já o nome José, também de origem hebraica, está presente em uma série de histórias bíblicas, pois nomeia 35 outros santos, além de São José, pai de Jesus.

Além disso, há quem opte por fazer a junção desses nomes tão populares. É muito fácil encontrar algum José Maria ou uma senhora chamada Maria José. Hoje em dia, essa composição já não é mais tão usada, mas era bastante popular nas gerações passadas.

O Maranhão vive ainda uma particularidade, que fica por conta da ação religiosa de São José de Ribamar, padroeiro do estado. Fato que faz com que grande parte dos Josés do Maranhão sejam “José de Ribamar”. O professor Trovão explica que o nome é utilizado bem mais do litoral ao médio do sertão maranhense, por conta do processo de ocupação. Enquanto que o sul e centro do Maranhão, ocupado por imigrantes criadores de gado do Vale do São Francisco, utiliza-se mais o nome Francisco, por influência da sua ocupação.

Ao longo do tempo alguns nomes se sobressaem como preferidos pelos pais, inspirados na literatura, na moda, ou inventados, enquanto outros se tornam menos populares. Pode-se perceber, no entanto, a permanente escolha de nomes bíblicos, sendo possível reflexo da forte religiosidade de matriz católica da população.

Redução de sub-registros civis no Maranhão

Em 2015, o Governo do Maranhão adotou medidas para reduzir o número de sub-registros de nascimentos no Estado. Sub-registro é o conjunto de nascimentos não registrados no próprio ano de nascimento ou no 1º trimestre do ano subsequente.

De acordo com dados do IBGE, de 2003 a 2014 mostra que das 134.852 crianças que nasceram no Maranhão em 2014, apenas 106.908 foram registradas, totalizando 20,7% sem certidão de nascimento formalmente registrada, naquele ano. Com mutirões e implantação de unidades nas maternidades a emissão de certidões de nascimento passaram a ser emitidas de forma imediata, reduzindo sub-registros e garantindo às crianças acesso à cidadania e direitos básicos.

Conheça os nomes mais populares do Maranhão:

Masculino – em todas as décadas (1930 a 2000)

Jose 246.473 pessoas

Antonio 169.554 pessoas

Francisco 141.589 pessoas

Raimundo 112.895 pessoas

Joao 106.349 pessoas

Carlos 55.136 pessoas

Luis 49.316 pessoas

Pedro 43.291 pessoas

Paulo 36.776 pessoas

Marcos 36.257 pessoas


Masculino – a partir da década de 2000

João 29.501 pessoas

Carlos 19.722 pessoas

Jose 16.697 pessoas

Pedro 15.755 pessoas

Antonio 15.603 pessoas

Lucas 15.460 pessoas

Francisco 14.165 pessoas

Marcos 14.037 pessoas

Gabriel 13.799 pessoas

Luis 12.860 pessoas



Feminino – em todas as décadas (1930 a 2000)

Maria 572.580 pessoas

Ana 105.716 pessoas

Francisca 69.066 pessoas

Antonia 56.095 pessoas

Raimunda 51.809 pessoas

Joana 15.765 pessoas

Adriana 13.665 pessoas

Fernanda 12.969 pessoas

Rosa 12.955 pessoas

Rita 11.872 pessoas


Feminino – década de 2000

Maria 49.028 pessoas

Ana 39.763 pessoas

Vitoria 7.307 pessoas

Leticia 5.738 pessoas

Amanda 5.592 pessoas

Sara 5.376 pessoas

Camila 5.185 pessoas

Francisca 5.070 pessoas

Juliana 5.070 pessoas

Larissa 4.783 pessoas

Você pode conhecer a popularidade do seu nome pesquisando por meio do site http://censo2010.ibge.gov.br/

(Fonte: IMESC Texto: Lígia Teixeira e Camila Carneiro)