URGENTE! COMPRA DE VOTOS E OUTROS CRIMES ELEITORAIS ACONTECERAM EM JOÃO LISBOA

Crimes eleitorais cometidos na campanha e durante o pleito poderão mudar o resultado da eleição.

Notícias dão conta que na terra da Gameleira, como é conhecida pelo seu nome original, o processo democrático para o exercício livre do voto foi conturbado pela coligação “João Lisboa não pode parar”, do candidato Vilson Soares, PDT, que além de ter tido o apoio total da máquina pública, de maneira escancarada, tendo a frente o atual prefeito Jairo Madeira (PSDB), teriam, segundo várias denúncias e farto material comprobatório, ocorrido captação ilícita de sufrágio ou compra votos.

Vilson Soares, PDT

De acordo com a apuração da Justiça eleitoral, Vilson Soares (PDT) venceu a eleição em João Lisboa com 49,14%, obtendo 7.589 votos. O segundo colocado foi Dr. Fábio Holanda (PV), com 45,61%, tendo 7.044 votos, perdendo por uma pequena diferença de pouco mais de 500 votos.

Fabio Holanda, PV

 As denúncias e até mesmos flagrantes de crimes eleitorais, já são de conhecimento da Promotoria Pública Eleitoral e, segundo o Promotor Fábio Henrique Mendes, tudo está sendo apurado e dentro dos prazos regimentais serão divulgados os resultados dessas apurações com a consequente tomada de providências amparadas pela legislação. 

Um desses casos, gravíssimos, foi flagrado pela própria polícia e se encontra registrado na delegacia local. Consta, segundo ROP 1203 da ocorrência feita pela Polícia Militar do Maranhão, guarnição de João Lisboa, sob o comando do Cabo PM Stênio, que a polícia foi informada via celular que pessoas estavam praticando crime de compra de votos pela cidade, com maior número de denúncias no bairro Norte Sul, então os mesmos em ronda nesses locais avistaram duas motocicletas com atitudes suspeitas e logo que avistaram a viatura empreenderam fuga havendo perseguição até que os suspeitos adentraram a uma chácara para se esconder, porém foram localizados escondidos atrás de um pé de manga. Com um dos conduzidos,  foi encontrado uma grande quantidade de dinheiro e material de campanha, tais como santinhos e a chamada "cola" que geralmente o eleitor menos alfabetizado leva para a cabine eleitoral. O mesmo foi conduzido ate o plantão central onde foi autuado em flagrante.

Lamentável! A captação ilícita de sufrágio ou popular compra de votos, ainda se mostra como uma prática bastante comum na realização do pleito eleitoral como uma maneira de obter êxito pelos candidatos, no entanto está prática macula a vontade do eleitor, e, além disso, vai de encontro com determinados princípios norteadores do direito eleitoral, prejudicando diretamente a lisura, a moralidade e a isonomia na realização do sufrágio universal.

Que as coligações que foram prejudicadas por isso questionem o resultado do pleito , fazendo com que a vontade soberana do eleitor seja realmente válida, sem mácula nem influencia criminosa. Conforme adiantamos no início do texto, o Promotor Fábio Henrique garantiu que vai cumprir sua missão institucional de apurar minuciosamente todas as denuncias. E que as demais autoridades também responsáveis, investiguem e punam os culpados.