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José Bezerra, vivo ou morto? |
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No dia 10/06/2020 “Bezerra”, como era conhecido, saiu depois do almoço de São Raimundo das Mangabeiras, onde tinha residência mulher e duas filhas, com direção a propriedade rural da família em Sambaibinha, tendo antes passado no povoado Mato Grosso e de lá nunca mais foi visto.
Segundo a esposa, José Bezerra saiu de casa com cerca de 8 mil reais em espécie, um saco de macarrão para concerto de cadeiras, um rifle de caça e uma feira de mantimentos na sua Mota Honda NXR 160 BROS, de cor vermelha, Placa PST4 4595, sendo que até o momento nada disso também foi encontrado.
“Bezerra” disse para a esposa e filhas toda sua rota, como costumeiramente fazia, ou seja, que iria para Sambaibinha, mas antes ia passar no povoado mato grosso para concertar umas cadeiras de macarrão da dona Maria dos Santos, o que aconteceu, e também concluir um negócio com os moradores Chico Arrais e João Neto. Este negócio, sobre uma troca de armas, tinha sido iniciado fazia alguns dias, tendo inclusive os referidos senhores estado em Sambaibinha na casa de “Bezerra”.
Os membros da família de “Bezerra” que estiveram nos dois últimos dias no povoado para tomar pé dos fatos, vez que para eles “Bezerra” foi assassinado no povoado Mato Grosso ou nas mediações, mas antes de chegar em Sambaibinha. Acreditam que se trata de homicídio embora a esposa de “Bezerra” Maria de Lourdes Pereira Sandes acredite em latrocínio, conforme ocorrência registrada na delegacia de Loreto em 15/06/20.
A hipótese de latrocínio indica que os autores da execução é gente do povoado Mato Grosso ou mesmo sambaibinha, pois se fossem criminosos avulsos e de outros lugares não teriam razões em perder tempo para ocultar cadáver. Matariam, levariam o dinheiro, a moto, o rifle e deixariam o morto e o resto das coisas. A ideia de ocultação de cadáver como é obvio indica proximidade com a vítima.
Na visita ao povoado mato grosso os familiares por erro chegaram até na residência de uma senhora de nome Maria, e que é irmã dos moradores Chico Arrais e João Neto. Na verdade, o destino procurado era a dona Maria dos Santos, onde “Bezerra” tinha concertado as cadeiras. Também foram nessa residência e confirma-se que ele esteve lá.
O que chamou atenção dos familiares de “Bezerra” (irmãos, sobrinhos e amigos) é que quando se identificaram para Dona Maria como parentes dele ela simplesmente entrou ficou se tremendo descontroladamente e quase sem voz, provavelmente pensou que os familiares de Bezerra teriam ido causar-lhe algum mal.
Não foram até a residência dos irmãos Chico Arrais e João Neto, tendo em vista que consideram estes como os principais suspeitos pelo sumiço de “Bezerra”. Depois da ocorrência a Polícia Militar chegou a ir ao povoado, mas estes dois senhores até agora não foram nem mesmo ouvidos pela Polícia Civil.
A família acionou todos os órgãos da Segurança Pública, inclusive solicitou ao Corpo de Bombeiros da região que façam varredura entre os dois povoados, e até um rio que passa próximo para localizar o corpo de “Bezerra”, seus objetos pessoais, a moto, a arma, documentos pessoais, etc. Crime dessa natureza cada vez mais recorrente no sul do Maranhão, ocorreu recentemente em São Raimundo das Mangabeiras, tendo sido elucidado pelo que divulgou a imprensa, com o encontro do corpo jogado no rio Itapecuru.
Os membros da família de “Bezerra” conversaram com várias pessoas nos dois povoados, dentre as quais, o Sr. Santos, que tem um pequeno Bar no povoado Mato Grosso. Este disse que “Bezerra” esteve no povoado e até que marcaram para comer uma carne assada no domingo.
“Bezerra” não tinha inimigos, tinha muitas amizades na região, de modo que provavelmente foi vítima de emboscada. Muitos moradores dos povoados Sambaibinha e alguns do Mato Grosso acham que quem “deu um sumiço no sr. Bezerra foi o Chico Arrais e seu povo”, disse um morador do povoado Mato Grosso que não quis se identificar por medo dos suspeitos.
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Chico Arrais e João Neto são temidos na região e muitos afirmam por uma voz só: “eles deram um sumiço no Sr. Bezerra, pode investigar e botar na cadeia”.
Segundo a reportagem apurou Francisco Oliveira Bezerra, vulgo “Chico Arrais” é um velho conhecido da polícia do sul do Maranhão. Já foi preso junto com a esposa Lucicledes Bezerra em preparação de assalto do banco em Loreto.
A família aguarda a chegada do Corpo de Bombeiros do Maranhão para fazer uma "varredura" na região, procura inclusive no rio que corta a região.
Segurança Pública caótica no sul do Maranhão
Ao buscar informações para o presente post este jornalista se deparou com a situação caótica dos órgãos de segurança pública do Maranhão na região sul, que era reconhecidamente pacífica e agora é palco de crimes hediondos. Acreditamos que o crime avança na ausência do estado, mas isso será objeto de outra matéria.