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terça-feira, 20 de novembro de 2018

A "IRMANDADE": EX-VEREADOR É PRESO EM IMPERATRIZ ACUSADO DE PERTENCER A UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Marcos Felicíssimo é acusado de pertencer a uma organização criminosa que atua na região leste de Minas Gerais há pelo menos 20 (vinte) anos, composta por fazendeiros, empresários, políticos, policiais militares, policiais civis, agentes penitenciários e civis que praticam crimes diversos, tais como: extorsão; corrupção ativa e passiva; concussão e homicídios por recompensa.

A Polícia Civil de Imperatriz cumpriu hoje (20/11/2018) mandado de prisão preventiva em desfavor de MARCOS FELICÍSSIMOEGONÇALVES, suspeito de ser um dos líderes da organização criminosa intitulada de "Irmandade", com atuação na região de Conselheiro Pena/MG, onde o preso foi vereador por quatro mandatos. Segundo as investigações realizadas naquele Estado, a organização é responsável por cerca de dezoito homicídios entre os anos de 2012 e 2018, todos ocorridos no Estado de Minas Gerais. 



O preso foi encaminhado a UPRI a disposição do Poder Judiciário e deve ser recambiado nos próximos dias. (Com informações da Polícia Civil, Diretoria Regional de Imperatriz)

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
GRUPO DE ATUAÇÃO ESPECIAL DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO – GAECO 

Operação “La Famiglia”

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou na manhã de hoje, 20 (vinte) de novembro de 2018, a operação “La Famiglia”, cujo objetivo é desarticular a atuação de uma organização criminosa - que atua na região leste de Minas Gerais há pelo menos 20 (vinte) anos - composta por fazendeiros, empresários, políticos, policiais militares, policiais civis, agentes penitenciários e civis que praticam crimes diversos, tais como: extorsão; corrupção ativa e passiva; concussão e homicídios por recompensa.

Foram cumpridos 42 (quarenta e dois) mandados de prisão e apreensão, 41 (quarenta e um) mandados de prisão preventiva em desfavor de 29 (vinte e nove) alvos em 04 (quatro) Estados da Federação e 01 (um) no exterior (EUA), isso com o apoio da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, Polícia Civil do Estado do Maranhão, Secretaria de Estado de Administração Prisional de Minas Gerais (SEAP), representação da INTERPOL em Minas Gerais, Agência de Imigração Americana (Immigration and Customs Enforcement- ICE), dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) dos Estados da Bahia, Ceará e Maranhão e Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência do Ministério Público do Maranhão.

“Família” ou “Irmandade” é o nome pelo qual a organização criminosa é conhecida entre seus membros. A organização criminosa tem comportamento, estrutura e atuação similares a da máfia, que na região italiana da Sicília tinha sua unidade básica denominada de “La Famiglia”. Na Sicília, em sua origem, máfia se referia à união dos homens de confiança que estavam a serviço da nobreza e cuidavam da vigilância da terra e da exploração agrária. O mafioso apresentava-se como um vingador que, para alcançar seus objetivos, estava disposto a recorrer à imposição da força, até com a prática de homicídios, para castigar os que se opunham interesses da máfia. 

A organização criminosa “Família” ora desmantelada, assim como a máfia, quando sofre lesão a bem jurídico tutelado pelo Estado costuma não procurar a justiça, nem se submete ao monopólio estatal para resolução dos conflitos, pois considera a imposição do assassinato como sua própria forma de justiça. 

Não há um líder na organização criminosa “Família”, haja vista que a liderança é exercida por uma “Comissão” ou “Conselho Deliberativo” formado pelos membros mais poderosos que deliberam sobre os crimes violentos. 

A organização criminosa “Família” se divide em grupos de: financiadores/mandantes - que integram o “Conselho Deliberativo”; 

agenciadores; executores; dos que apoiam com logística para a execução e fuga; dos que facilitam a evasão dos executores; dos que desviam o foco das investigações e as obstruem.

A corrupção e a violência são características fundamentais da organização criminosa “Família” para sua atuação delituosa. Essa organização criminosa ainda busca nas alianças políticas os meios que possam facilitar a atuação criminosa.

Os crimes de homicídio são deliberados pelo colegiado e as vítimas são os que se tornam “inconvenientes” para a irmandade ou para um de seus membros. A “inconveniência” pode decorrer de: desacertos comerciais; desavenças familiares; desavenças políticas; queima-de-arquivo; infidelidade conjugal; furtos de gado; furtos de armas da “Família” ou “Irmandade”; etc.

Para a execução dos crimes, todos os detalhes são tratados entre mandantes, agenciadores e executores, tais como: a data provável para a execução; a previsão de custo (inclusive como se daria o acerto em caso de erro na execução); o perfil dos executores; o local onde deve ocorrer a execução e por onde deve se dar a evasão.
[16:17, 20/11/2018] Eduardo Galvão: O modus operandi para a execução dos homicídios, via de regra, é sempre mediante paga ou promessa de recompensa e com uso de recurso que torne difícil a defesa do ofendido, sendo comuns as emboscadas, sem prejuízo de outras circunstâncias que qualifiquem o assassinato.

A organização criminosa usa das seguintes estratégias para conseguir a impunidade:

a) planejamento criterioso da execução do crime para que não ocorra prisão em flagrante delito, incluindo a escolha do local da execução do crime e o dia da melhor escala dos policiais militares que estarão de serviço, tudo visando assegurar a evasão dos algozes;

b) acionamento de grande equipe de apoio logístico no dia do crime para: monitoramento da movimentação nas cercanias do local; vigilância na entrada e saída das cidades em que o crime ocorrerá; equipe para intervenção imediata, caso seja necessário, como na hipótese de prestar socorro, retirar o ferido do local do crime; equipe para a troca de veículos e retirada de armas do local do crime, isso em veículo diverso dos executores, etc.

c) acionamento de equipe para acompanhamento das investigações e fornecimento de informações privilegiadas para impedir o progresso da investigação e, se necessário, desviar o foco da mesma; macular o local de crime; desaparecer com elementos de provas;
d) coação de vítimas sobreviventes, familiares, testemunhas e até mesmo autoridades que estejam atuando na investigação;

e) eliminação de vítimas sobreviventes, familiares, testemunhas e até mesmo autoridades que estejam atuando na investigação;

f) aproximação das autoridades locais para ganhar confiança, firmando uma autoimagem positiva e desconstruindo a imagem das autoridades que apuram os crimes da organização criminosa.

Nos últimos 06 (seis) anos os integrantes da organização criminosa, em seus diversos segmentos, passaram a ser assistidos, em quase todos os procedimentos administrativos ou judiciais, pelo mesmo escritório de advocacia situado na região leste de Minas Gerais.


Na presente operação são investigados 18 (dezoito) homicídios qualificados - ocorridos na comarca de Conselheiro Pena entre os anos de 2011 a 2014 - por ação da referida organização criminosa. (Ascom MP-Minas Gerais)

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

CORRUPÇÃO NA POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO: ESSE CÂNCER TEM METÁSTASE?

O governo está dessa forma numa sinuca de bico: se Bardal for realmente um criminoso, o governo terá que buscar o resto da quadrilha na PC, pois no mínimo haverão funcionários públicos omissos ou lenientes com as supostas ações bandidas do delegado. Talvez fosse até necessário o presidente Michel Temer decretar também intervenção na Segurança Pública do Maranhão.
Thiago Bardal, antes premiado, agora sob forte suspeita...

A sociedade maranhense está insegura e aterrorizada com as notícias que foram abruptamente jogada nos meios de comunicação pelo próprio governo, desde ontem, dando conta da suposta participação de um renomado delegado de carreira do alto escalão da Polícia Civil do Maranhão em atividades criminosas, enlameado, envolvido com uma quadrilha de contrabando e outros crimes.
O governador Flávio Dino tem mais um desafio entre tantos no seu governo. Agora precisa comprovar que daqui pra frente - se é verdade como anunciam - não existem mais bandidos dentro da Polícia Civil do Maranhão. 
O que é a Polícia Civil do Maranhão? Uma instituição pra lá de carcomida, desaparelhada e sempre colocada em segundo plano na hora dos investimentos em Segurança Publica. Embora haja muita gente engajada na luta contra o crime, apesar das péssimas condições de trabalho, mas existe, e não é de hoje, a banda podre, todo mundo sempre soube disso, mas o governo instalado em janeiro de 2015 não quis mexer nesse vespeiro.
Mas agora, o próprio governo vem á público dizer que "servidores públicos" estão sendo suspeitos de envolvimento com uma quadrilha. Ora, se um policial premiado (veja no site do governo) como Thiago Bardal é um quadrilheiro, então tem mais gente envolvida com o crime organizado. Então o governo tem agora que proceder uma varredura, passar a limpo a instituição, para que a sociedade maranhense possa estar tranquila, sabendo que aqueles que são pagos com nossos impostos para nos proteger não estão nos traindo com a bandidagem.
O governo está dessa forma numa sinuca de bico: se Bardal for realmente um criminoso, o governo terá que buscar o resto da quadrilha na PC, pois no mínimo haverão funcionários públicos omissos ou lenientes com as supostas ações bandidas do delegado. Talvez fosse até necessário o presidente Michel Temer decretar também intervenção na Segurança Pública do Maranhão; Mas, se Bardal for inocente, então estará desmoralizado o governador e toda a sua Segurança Pública. Não ficarão impunes, adeus reeleição!!
O governo tem a obrigação de  trazer à luz os fatos e de maneira honesta e competente, sem nomear culpados só para dar uma resposta à opinião pública. 
Perguntar não ofende: ESSE CÂNCER TEM METÁSTASE? Queremos saber!

ADEPOL DIVULGA NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE CASO THIAGO BARDAL
A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Maranhão – ADEPOL MA, com abono em manifestação do associado, vê-se impulsionada em esclarecer notícias tornadas públicas através de sites da internet e da mídia em geral, noticiando o suposto envolvimento do Dr. Tiago Mattos Bardal em atividade ilícita e submeter os informes divulgados unilateralmente nos meios de comunicação à análise individual com novos elementos fáticos.
O Dr. Tiago Mattos Bardal foi exonerado do cargo de direção da SEIC no dia de hoje em virtude de ter sido citado por policiais militares que afirmaram ter abordado o seu veículo duas horas antes da operação policial e cerca de 5 km do local onde as prisões e apreensões se deram. Todas as pessoas que foram conduzidas para a Delegacia de Polícia foram ouvidas e nenhuma delas citou o nome do Dr. Tiago Mattos Bardal, inclusive, quando questionados pela Autoridade que presidia o ato, declararam que não o conheciam, nunca o viram e nunca tiveram qualquer contato com o mesmo.
Na data de hoje, em nenhum momento o Dr. Tiago Mattos Bardal foi chamado pela cúpula da segurança pública nem pela SECCOR para dar a sua versão dos fatos, mesmo passando todo o dia trabalhando normalmente, cumprindo as suas funções laborais.
Lamentavelmente seu envolvimento foi dado como certo em graves delitos que ainda estão sendo apurados.
Por derradeiro, a Associação dos Delegados De Polícia Do Estado Do Maranhão informa que acompanhará o desenrolar das investigações que se iniciaram e acredita que ao final exsurja a verdade.
São Luís/MA, 22 de fevereiro de 2018
A DIRETORIA