O médico Cloves Carvalho, diretor do Hospital Municipal de Imperatriz (HMI), o "Socorrão", concedeu entrevista à reportagem e manifestou preocupação com a grande demanda de pacientes de outros municípios e estados vizinhos que buscam por atendimento especializado em Imperatriz. “Temos empreendido esforços para aperfeiçoar o espaço físico do hospital Socorrão para melhorar o atendimento aos pacientes”, disse.
Para se ter uma ideia da demanda pelos serviços do Hospital da Prefeitura, segundo observa Cloves, basta dizer que aquela casa de saúde recebe pacientes até de Bacabal, que bem poderiam buscar atendimento em São Luís, mais perto do que Imperatriz. O grande problema, assinala o médico, é que a maior parte desses atendimentos é bancado exclusivamente pela Prefeitura de Imperatriz, não havendo nenhum tipo de compensação.
O diretor do Socorrão, indagado pela reportagem “se não seria necessário, antes de recebê-los, fazer uma triagem dos pacientes de outros municípios”, ele observou que seria uma alternativa, pois deveria obedecer os padrões técnicos.
“Deveria, antes de o paciente sair da unidade de referência de atendimento, uma comunicação prévia com a coordenação do Hospital Municipal de Imperatriz para que fossem providenciados leitos a esses pacientes”, explicou.
Cloves Carvalho observa ainda que os primeiros atendimentos básicos, em casos de acidentes automobilísticos, deveriam ser bem feitos nestas unidades, mas a maioria dos pacientes acaba chegando ao Socorrão bastante debilitada.
Ele explicou que a chamada “produção de AIHs” (Atendimento de Internação Hospitalar), embora seja pactuada com o município de Imperatriz, é considerado insuficiente para custear as despesas hospitalares de cada paciente durante o período em que o mesmo permaneceu internado. “Sempre há necessidade de contrapartida pelo município de Imperatriz. É um dinheiro que não interessa, pois os valores são muitos pequenos para custear as despesas”, frisa.
Compensação financeira - Ele defendeu que haja um diálogo com os secretários de Saúde dos municípios atendimentos pelo Hospital Municipal de Imperatriz, como forma de haver uma compensação financeira, com o objetivo de prestar um atendimento de melhor qualidade à comunidade local e da região tocantina. “A hora certa de fazer isso é durante a reunião dos secretários municipais de Saúde com o secretário de Estado da Saúde do Maranhão”, sugere.
Além disso, o médico Cloves Carvalho defende ainda uma sensibilização do Governo do Estado para que faça uma transferência maior de recursos para o setor da saúde pública de Imperatriz. “A cidade de Imperatriz, excluindo a capital São Luís, é o polo de saúde do Maranhão, inclusive atendendo pacientes dos estados do Tocantins e do Pará. Temos que levar esse entendimento até o secretário de Estado da Saúde, pois Imperatriz necessita de aporte de recursos financeiros bem maior para atender a essa grande demanda de pacientes de outros municípios”, defende.
Ele analisou que o Hospital Municipal de Imperatriz presta, diariamente, uma média de 600 a 700 atendimentos, sendo que quarenta por cento dos pacientes são de outros municípios e/ou estados do Tocantins e Pará. “Se houvesse uma demanda menor, girando em torno de 400 atendimentos/dia, prestaríamos, sem dúvida, um atendimento de melhor qualidade à comunidade imperatrizense”, concluiu. (Comunicação)
Municípios atendidos no Socorrão
Açailândia
Amarante do Maranhão
Araguatins (TO)
Arame
Augustinópolis (TO)
Axixá do Tocantins
Bacabal
Balsas
Barra do Corda
Bom Jesus das Selvas
Buriticupu
Buritirana
Campestre do Maranhão
Carolina
Cidelândia
Davinópolis
Estreito
Formosa de Serra Negra
Fortaleza dos Nogueiras
Governador Edison Lobão
Grajaú
Itinga do Maranhão
João Lisboa
Lajeado Novo
Montes Altos
Paragominas (PA)
Porto Franco
Riachão
Ribamar Fiquene
Rondon do Pará
São Francisco do Brejão
São João do Paraíso
São Miguel do Tocantins
São Pedro D’Água Branca
São Pedro dos Crentes
São Raimundo das Mangabeiras
Senador La Rocque
Sítio Novo do Maranhão
Tasso Fragoso
Vila Nova dos Martírios
Totalizando 454 procedimentos de outros municípios e estados atendidos no Hospital Municipal de Imperatriz em setembro passado. (Matéria da assessoria de Comunicação da Prefeitura).
Além disso, o médico Cloves Carvalho defende ainda uma sensibilização do Governo do Estado para que faça uma transferência maior de recursos para o setor da saúde pública de Imperatriz. “A cidade de Imperatriz, excluindo a capital São Luís, é o polo de saúde do Maranhão, inclusive atendendo pacientes dos estados do Tocantins e do Pará. Temos que levar esse entendimento até o secretário de Estado da Saúde, pois Imperatriz necessita de aporte de recursos financeiros bem maior para atender a essa grande demanda de pacientes de outros municípios”, defende.
Ele analisou que o Hospital Municipal de Imperatriz presta, diariamente, uma média de 600 a 700 atendimentos, sendo que quarenta por cento dos pacientes são de outros municípios e/ou estados do Tocantins e Pará. “Se houvesse uma demanda menor, girando em torno de 400 atendimentos/dia, prestaríamos, sem dúvida, um atendimento de melhor qualidade à comunidade imperatrizense”, concluiu. (Comunicação)
Municípios atendidos no Socorrão
Açailândia
Amarante do Maranhão
Araguatins (TO)
Arame
Augustinópolis (TO)
Axixá do Tocantins
Bacabal
Balsas
Barra do Corda
Bom Jesus das Selvas
Buriticupu
Buritirana
Campestre do Maranhão
Carolina
Cidelândia
Davinópolis
Estreito
Formosa de Serra Negra
Fortaleza dos Nogueiras
Governador Edison Lobão
Grajaú
Itinga do Maranhão
João Lisboa
Lajeado Novo
Montes Altos
Paragominas (PA)
Porto Franco
Riachão
Ribamar Fiquene
Rondon do Pará
São Francisco do Brejão
São João do Paraíso
São Miguel do Tocantins
São Pedro D’Água Branca
São Pedro dos Crentes
São Raimundo das Mangabeiras
Senador La Rocque
Sítio Novo do Maranhão
Tasso Fragoso
Vila Nova dos Martírios
Totalizando 454 procedimentos de outros municípios e estados atendidos no Hospital Municipal de Imperatriz em setembro passado. (Matéria da assessoria de Comunicação da Prefeitura).
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