
Na primeira entrevista coletiva após a derrota nas urnas, Jackson Lago (PDT), ao lado do candidato a senador Edson Vidigal (PSDB), afirmou ter sofrido um "golpe judiciário". O terceiro colocado nas eleições para governador atribuiu sua derrota a demora do Tribunal Superior Eleitoral em julgar o deferimento da candidatura, enquadrada na Lei "Ficha Limpa", e desferiu fortes críticas a Justiça Eleitoral. "O judiciário do país não está à altura da democracia brasileira", desabafou o ex-governador.
O ex-candidato considera que o judiciário não se "incomoda" mais com o interesse da população. Ele lamentou que milhões de eleitores ainda não sabem se seus candidatos foram eleitos por pendências com a Justiça e pediu uma reavaliação do papel da Justiça Eleitoral. "Em três dias decidem o processo de Roseana e deixam por 48 o processo de Jackson Lago na gaveta", ironizou.
Na avaliação de Jackson, outro fator decisivo para o mau desempenho nas urnas foi o diferença econômica das candidaturas. Dos três primeiros colocados na eleição para governador, o pedetista foi o que teve o menos orçamento de campanha. Para compensar esse desequilíbrio, Jackson propõe o financiamento público de campanha.
O candidato garantiu que continuará fazendo oposição no Maranhão e disse que voltará para a sede do partido, o PDT, onde fará uma análise dos prefeitos de municípios que não apoiaram a candidatura.
Jackson Lago afirma que nos próximos dias concentrará esforços para ajudar a candidatura de José Serra (PSDB) no segundo turno para presidência e pediu o voto da oposição maranhense para o candidato tucano.
Um comentário:
Imperatriz fez sua parte..!
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