O caso foi notícia inicialmente no Programa Difusora Repórter, apresentado por Luzia Souza, na TV Difusora de Imperatriz e desde quarta-feira até aqui é o mais comentado em blogs, sites, Tvs e rádios da grande Imperatriz. No programa da Luzia foi mostrada uma comunidade inteira saindo em defesa de uma mulher que se encontra presa, acusada de pertencer a uma quadrilha que aplica o golpe conhecido como "Boa noite Cinderela".
Kelly Alves Lima, 29, foi presa no dia 1º de março, por força de uma carta precatória da Justiça de Imperatriz, em cumprimento a um mandado de prisão emitido pela Justiça de São Paulo, mas ela alega inocência, afirmando que nunca esteve em São Paulo nem praticou nenhum crime contra qualquer pessoa.
O calvário de Kelly começou quando em 22 de outubro de 2010 a Polícia Civil de Presidente Dutra-MA., prendeu uma mulher identificada como Kelly Alves Lima, 29 anos, acusada de fazer parte da quadrilha que aplicava o golpe conhecido como “Boa noite Cinderela”, no Estado de São Paulo.
O delegado Francisco Sales Taveira, que efetuou a prisão, informou que Kelly era a última integrante do bando que ainda estava foragida. A denúncia contra a quadrilha foi feita pelo Ministério Público de São Paulo.
O delegado Taveira ressaltou que eles agiam na cidade de São Paulo. “O bando frequentava os bares de São Paulo para dopar as vítimas com rivotril – medicamento tranquilizante de alta potência. Em seguida, eles iam até as residências das vítimas para roubar dinheiro, jóias, cartões de crédito e objetos pessoais”, afirmou. A prisão de Kelly aconteceu depois que a Delegacia de Presidente Dutra recebeu a carta precatória expedida pela 19ª Vara Criminal da Comarca de São Paulo.
Além de Kelly, o Ministério Público (MP) havia feito denúncia contra Aldeane Granjeiro Lima e Lucília dos Santos Falcão, ambas maranhenses. O médico Francisco José Carvalho Duailibe acabou sendo envolvido no caso, após ter seu nome nos carimbos das receitas médicas utilizadas para comprar o medicamento, e após investigações, a polícia constatou que o carimbo do médico havia sido roubado e estava sendo usado pela quadrilha.
O delegado Taveira informou que Kelly ficaria detida em Presidente Dutra aguardando o processo de recambiamento ao Estado de São Paulo, onde cumpriria pena, mas pouco tempo depois a suposta Kelly Alves Lima fugiu.
Agora, como se fosse a mesma mulher que fugiu da cadeia de Presidente Dutra, Kelly foi presa em Imperatriz, mas o próprio delegado Taveira, da Regional de Presidnete Dutra, já afirmou ontem em telefonema à TV Difusora que a Kelly de Imperatriz não é a mesma de Presidente Dutra. Só não dá para entender como a Polícia Civil do Maranhão ainda não comparou as fotografias das duas. Ou a Quadrilha teria duas Kelly's?
Kelly Alves Lima, está presa na Delegacia do 5º DP, localizada na Vila Lobão e inocente ou não está em um cubículo com péssimas condições de higiene, considerado como uma cela, juntamente com outras 3 detentas, entre elas duas traficantes de drogas. Caso prove sua inoscencia, Kelly deverá buscar do Estado uma reparação para o suplício que as polícias de São Paulo e do Maranhão estão lhe impondo.
Alguém pode estar se passando por Kelly
Em entrevista a o jornal "O Progresso", Kelly Alves Lima disse que, há cerca de um ano, estava passeando com os filhos pelo calçadão de Imperatriz, ocasião em que apareceu um homem se dizendo fotógrafo e pediu para fotografar as crianças.
Segundo Kelly, o homem disse que as fotos eram de graça. Entretanto, dias depois, ele foi até a sua residência, que era no Camaçari, para cobrar as fotos. Ela então perguntou ao suposto fotógrafo se as fotos não eram de graça, como ele havia dito. Kelly falou para o homem que não tinha como pagar. Nesse momento, ele a fez assinar um documento em que constava o seu nome, nome da mãe e do pai e números de RG e CPF. O homem nunca mais retornou.
"Sou inocente. Não posso pagar pelo que não fiz, porque tenho três filhos menores para criar. E, mesmo que não tivesse, não posso pagar por um crime que não cometi. Minha família contratou uma advogada que, se Deus quiser, vai provar a minha inocência", disse Kelly.
Até mesmo os policiais não acreditam que Kelly Alves de Lima seja culpada das acusações de latrocínio, roubo, estelionato, formação de quadrilha e o "Boa Noite Cinderela" cujos crimes estão sendo atribuídos a ela. ( O Progresso).
Numa pesquisa na Internet, encontrei outra matéria no Jornal O Estado de São Paulo que noticiava a prisão de outros membros da quadrilha do "Boa noite Ciderela" e dava Kelly até aquela data como foragida:
Quadrilha aplicava golpe - 01/02/2010 às 15:51h
Integrantes do 'boa noite Cinderela' são presos dormindo
Chefe do bando seria Werechyson Correa de Souza, 25, natural de Imperatriz.![]() |
Integrantes da quadrilha "Boa Noite Cinderela" |
O grupo é formado por sete pessoas - um homem e seis mulheres. Cinco são do Maranhão, da cidade Presidente Dutra, onde a polícia espera encontrar as outras quatro integrantes do bando. O restante é de São Paulo.
De acordo com o delegado Vladimir Constantino Oliveira, Werichyson Correia de Souza, de 24 anos, operador de telemarketing, era o chefe de bando. Junto com ele, em um apartamento da Avenida Duque de Caxias, no centro, foi presa a cabeleireira Antonia da Silva Anchieta, de 38 anos, que usava o nome de Vanessa. Ambos estavam dormindo. Também na manhã de ontem, foi presa outra integrante do bando, Fabiana Cristina Madureira, de 34 anos.
As outras acusadas de aplicar o golpe são Fabiana da Silva, de 30 anos, que já tem passagem na polícia por tráfico; Janderléia Aparecida Pereira de Souza, de 21 anos; Leudiane de Souza da Silva, de 26 anos; e Kelly Alves de Lima.
Segundo o delegado do DIG/Deic (Divisão de Investigações Gerais/Departamento Estadual de Investigações Criminais), Massilon Bernardes, a quadrilha do ‘boa noite Cinderela’ atacava sempre homens na faixa dos 40 anos e, na maioria, casados, em bares em bairros de classe média-alta, como Pinheiros, Lapa e Vila Madalena. A vítima era abordada por uma das criminosas, que a convencia a ir para um hotel. Lá ‘batizava’a bebida e roubava o homem, já desacordado.
Em um dos casos, a polícia afirma que Vanessa era a acompanhante de um engenheiro do Paraná, que morreu no hotel por overdose em outubro. No mesmo dia, um gerente de uma lanchonete também caiu no golpe e morreu 22 dias depois em consequência do uso da droga (leia abaixo) utilizada para entorpecer a vítima.
O delegado Oliveira afirma que ainda investiga outras 12 vítimas. “O problema maior é que as pessoas não registram o boletim de ocorrência como golpe, e sim roubo ou perda de documentos. Pode haver mais vítimas do bando.”
A polícia começou a investigar o caso porque em outubro do ano passado um dos lesados registrou queixa na delegacia que cuida de crimes virtuais, subordinada ao Deic. Depois do golpe, o bando fez transferências bancárias através da internet, o que levou a polícia a localizar Werichyson.
Enquanto as mulheres aplicavam os golpes, o líder do bando utilizava os documentos e cartões das vítimas para fazer compras, saques e até empréstimos bancários que iam direto para a conta dele. Ele colocava a foto sobre o documento roubado e assim dizia ser dono dos cartões.
A prisão foi decretada quando a polícia descobriu que o rapaz iria para a Europa nos próximos dias. “Ele pretendia fazer uma passaporte falso, em nome de outra pessoa, e seguir para algum país da Europa, que não sabemos qual ainda. Lá, provavelmente, os golpes continuariam”, diz Oliveira.
A investigação ainda apura se há mais envolvidos. A desconfiança é que em alguns casos havia um olheiro para o grupo que indicava a vítima. A quadrilha deve ser indiciada por roubo, latrocínio, estelionato e formação de quadrilha. ( O Estado de São Paulo).
Um comentário:
A leudiane de souza da silva,teve um tempo residindo na pequena cidade de Chapadão do céu-Go...Por um pequeno intervalo de tempo ela morou aque..Contribuindo com seus diversos crimes...Mais logo foi embora pra cidadezinha do Maranhão Presidente Dutra e reside la com seus familiares.
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