segunda-feira, 6 de junho de 2011

Acadêmicos de Serviço Social constatam a triste realidade das famílias que trabalham no Lixão


A atividade fez parte do projeto “Questão Social é uma Questão de Inclusão Social”

Os estudantes do 2º período de Serviço Social da Unisulma realizaram  na semana passada uma visita técnica ao lixão municipal de Imperatriz, localizado na estrada do arroz. A atividade faz parte do projeto “Questão Social é uma Questão de Inclusão Social” coordenado pela professora Dyllean de Cássia Oliveira Silva em parceria com o NUEPS – Núcleo de Estudos e Pesquisa Social da faculdade.

Trabalhado na disciplina de “Questão Social e Serviço Social” O projeto teve o objetivo de aproximar os alunos a realidade social vivenciada pelos usuários das políticas públicas, entre elas, Habitação, Saúde, Educação, Infraestrutura, Meio Ambiente e Assistência Social, bem como a análise mais próxima das expressões das questões sociais.

Os alunos visitaram primeiro o Residencial “LYS” no Parque São José onde moram vinte famílias que trabalham no lixão e tem o aluguel pago pela prefeitura municipal. Um questionário sócio-econômico foi aplicado para o levantamento da realidade destas famílias. De acordo com a professora Dyllean de Cássia, com base nas informações será elaborado um projeto de intervenção social em parceria com o poder público objetivando a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e a garantia de direitos preconizados na constituição”, relatou a Coordenadora.

Dyllean de Cássia ainda informou que o projeto pretende organizar palestras educativas, na área de direitos humanos, políticas públicas, organizações comunitárias e visitas institucionais para que as famílias sejam aproximadas dos poderes públicos. “Eu considero esse tipo de atividade como laboratório de prática social e de reconhecimento da necessidade de políticas públicas para a população”.

Depois das observações feitas no residencial LYS, foi a vez dos alunos visitarem o lixão municipal e se depararem com a realidade difícil das famílias que trabalham no local. “Observamos a total ausência do poder público quanto à assistência, os trabalhadores têm baixíssima qualificação profissional, mínima escolaridade e estão abaixo da linha de pobreza, disse a coordenadora falando da impressão dos alunos ao visitar as famílias no lixão municipal.

Para a estudante Marlô Nolasco Santos a atividade foi considerada satisfatória por que os acadêmicos constataram na prática a carência de políticas públicas e como podem fazer a diferença na vida dos trabalhadores do lixão se fosse aplicadas. “Não vamos ficar só por aqui, vamos retornar ao lixão verificar se alguma coisa mudou e também vamos interferir com a realização de um projeto social com as famílias”, informou a estudante. Durante a visita os alunos distribuíram cestas básicas para as famílias carentes. (Mozart Magalhães / ASCOM)

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