quarta-feira, 20 de julho de 2011

Unicamp pesquisa desenvolvimento econômico de Imperatriz

Vista aérea de Imperatriz-Foto: Josué Moura (Publicação livre, desde que citado o crédito do autor)
Os maciços investimentos em Imperatriz chamam a atenção de todo o país. Na manhã da última segunda-feira (18) o professor doutor Humberto Miranda, da Universidade de Campinas, esteve em Imperatriz para levantamento de dados sobre as diversas matrizes econômicas da cidade para embasar uma pesquisa de campo. Ontem, ele se reuniu com os técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura e fez uma visita ao prefeito Sebastião Madeira.
 
Humberto Miranda disse que a escolha da cidade para compor a pesquisa, foi motivada pela atual realidade econômica da cidade. Ele garante que Imperatriz passa por um momento único.
 
“Eu estou buscando municípios que vão receber o impacto ou que estão passando por mudanças devido a esse momento de crescimento do Brasil. Onde há expansão das fronteiras, da agropecuária ou [da extração de] minério. Imperatriz é um ponto fundamental, de conexão de várias dessas cidades e com influência forte nesta área chamada de pré-amazônia”, argumentou.
 
O professor acredita que Imperatriz passará por mudanças em seu padrão de desenvolvimento e urbanização, pois, atualmente, os investimentos estão menos centralizados. Para ele, é necessário pensar alternativas para aproveitar este momento da melhor maneira possível investindo, principalmente, na infraestrutura da cidade.
 
“As grandes metrópoles estão saturadas por uma série de coisas, mas, principalmente, devido ao custo econômico das grandes capitais, que é o que chamamos de ‘deseconomia de escala’. O investimento é menos eficiente quando a cidade incha muito. O trânsito não anda mais, a cidade perde mobilidade. Imperatriz precisa se preparar com antecedência para não sofrer com isso”, alertou.
 
Outro ponto tratado pelo pesquisador, foi a liderança que Imperatriz exerce no cenário estadual. Segundo ele, quanto maior o crescimento da cidade, maior a dependência dos municípios vizinhos. 

A pesquisa, segundo o próprio professor, terá um papel importante para pensar o papel de algumas cidades neste novo processo de desenvolvimento econômico, entre elas Imperatriz. O relatório final deve ser apresentado no mês de dezembro. (Comunicação)

Um comentário:

Anônimo disse...

Enquanto isso, a segunda principal via de acesso à região geoconômica de Imperatriz está se transformando num buraco só, por obra exclusiva da Governadora Roseana. Depois de quase quatro anos de obras, dois empenhos que somam vinte milhões, a Governadora não consegue terminar nem dois dos oito quilômetros da obra de duplicação da Av. Pedro Neiva. Com o aumento das críticas, já que a situação se tornou insustentável, mobilizaram vários vereadores para, na presença de jornalistas e "in loco", promoverem o desagravo. Falam, apontam os figurantes que o Osório coloca na pista toda vez que a gritaria aumenta, mas é só a turma esquecer um pouco e a coisa volta ao seu marasmo de sempre. Muito falatório por parte dos vereadores que defendem a Governadora, mas nenhum relatório, nenhuma planilha de custo para que possamos comparar o que foi desembolsado e o que foi de fato executado até agora. A única coisa notória mesmo é a quantidade de máquinas que o obreiro da Roseana compra a cada empenho. Enquanto isso, festejam os mecânicos trocando suspensão dos carros que por lá transitam, já que o obreiro da Governadora não tem tempo sequer para tapar os buracos que crescem mesmo sem a presença das chuvas. Também festejam os donos de postos de gasolina, pois só se trafega por lá agora de primeira ou segunda marcha.