Sebastião Madeira |
Podem-se
discutir vários aspectos relativos às administrações do Prefeito Sebastião Madeira (PSDB), em
Imperatriz, e do Prefeito Deoclides
Macedo (PDT) em Porto Franco, menos dizer que elas não foram administrações
exitosas para as populações e para os próprios municípios.
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Deoclides Macedo |
Por outro
lado, pode-se dizer o que quiser menos a realidade empírica da gestão do
Prefeito de Estreito Zequinha Coelho
(PSD) de que sua administração foi marcada pelo ineficácia das políticas
sociais e na infraestrutura.
Zequinha Coêlho |
Uma administração que é um desastre sem tirar nem
por qualquer coisa. Um exemplo do que não se deve fazer na administração
pública.
Imperatriz a metrópole do Maranhão do Sul
Em
Imperatriz a administração do atual prefeito e candidato a reeleição Madeira
foi exitosa especialmente na parte da infraestrutura da cidade, com várias ruas
e bairros que receberam benefícios de asfaltamento e outras obras de
infraestrutura.
No setor dos
negócios Madeira acabou o entrave existente para que grupos empresariais
chegassem ao município sem nenhum tipo de estorvo legal ou não. Empresas se
instalaram por estas bandas, dois shoppings centers Tocantins Shopping e o Imperial Shopping que tornam a cada dia
Imperatriz uma cidade muito mais moderna e atraente para as novas classes
sociais ávidas por consumo e bem estar social.
Confirma
também as análises de crescimento deste setor em cidade médias do Brasil
superando os investimento nos grandes centros, já bem atendidos por shoppings
centers.
No setor
imobiliário inúmeros investimentos estão
sendo realizados sem nenhum embargo legal, burocrático ou empresarial
por parte do município ou do Prefeito Madeira.
Enfim, o
ambiente de negócios em Imperatriz melhorou muito na gestão do Prefeito Madeira
que não tem nenhuma ligação profissional com o setor empresarial nem mesmo na
sua atividade de origem que é a medicina. Madeira mesmo na medicina é muito
mais ligado ao setor público e à saúde pública.
Os setores
sociais foram trabalhados mais carecem num segundo mandato de serem
transformados em prioridade das prioridades.
Na área de
serviços os avanços são substantivos com o curso de medicina autorizado para
Universidade Federal do Maranhão em Imperatriz e mais recentemente o Curso de
Medicina na Universidade Ceuma que funcionará em Imperatriz. O Ceuma como
universidade pode criar o curso para um Campus em Imperatriz que funcionará a
partir de 2013 segundo notícias recentes veiculadas na cidade.
Enfim,
Imperatriz vive uma espécie de lua de mel econômica em termos de crescimento,
de investimentos e de consumo.
Claro que os
problemas mais fecundos do município ligados à infraestrutura e aos serviços
públicos muito carecem de aprimoramentos e investimentos, mas essa é tarefa do
segundo mandato que o Povo certamente dará ao Prefeito Madeira.
Registre-se o grande investimento Para um projeto gigantesco, cifras
elevadas. A Suzano investe R$ 5,8 bilhões em Imperatriz - quase três vezes o
PIB do município, de R$ 2 bilhões em 2009, segundo os dados mais recentes do
IBGE.
Com a Suzano, a cidade atrai outros investimentos. Pelo menos três
multinacionais fornecedoras da companhia se instalarão na cidade.
Porto Franco a Agroindústria do Mapito
Em Porto
Franco Deoclides Macedo realizou uma transformação profunda. Há dois marcos
históricos do município de Porto Franco: um antes de 2005 e outro depois de
2005, com as duas administrações bem sucedidas do prefeito empreendedor
Deoclides Macedo de 1.º/01/2005 até 31/12/2012.
Porto Franco
continua uma cidade pequena, mas certamente o município com os melhores
indicadores sociais e econômicos da chamada região da Chapada das Mesas e do
Maranhão do Sul.
Tem um dos
melhores sistemas públicos de saúde, um setor educacional bem estruturado,
inclusive com a segunda escola de tempo integral do estado (a primeira é no
município de São José de Ribamar). Um
Distrito Agroindustrial com inúmeras empresas instaladas sem nenhum estorvo e
com facilitações e incentivos fiscais para instalação.
As políticas
sociais de geração de trabalho e renda em Porto Franco são muito expressivas,
especialmente com a chegada da ABC Inco no Distrito Agroindustrial.
A
infraestrutura e a logística urbana e rural do município são de causar surpresa
a qualquer pessoa que vive noutro município da região.
Porto Franco desde 2005 vem atraindo empresas, dentre as quais o grupo
Algar Agro que escolheu o município para construção de uma unidade de
armazenamento e esmagamento de soja de 200 milhões de reais.
Inaugurada em 2007 com capacidade de esmagar 480.000 toneladas por ano,
a fábrica mudou a vida do lugar. Desde então, Porto Franco vem consolidando o
seu distrito agroindustrial às margens da ferrovia, que além da Algar Agro, já
conta com unidades da Cargill, da Bunge e da Ceagro.
A instalação do pólo
agroindustrial em Porto Franco tem impulsionado a economia local e regional. O
processamento da soja ajuda a desenvolver também atividades como a pecuária e a
avicultura.
A Algar
Agro, que é uma empresa de agronegócios do Grupo Algar com sede em Uberlândia,
inaugurou a primeira refinaria e envase de óleo de soja de capital
exclusivamente nacional da região Nordeste. A unidade está localizada no polo
agroindustrial de Porto Franco, na região sul do Maranhão, e foi construída com
um investimento de R$ 70 milhões. A planta, com capacidade de produzir 5,5
milhões de caixas de óleo/ano, gera cerca de mil empregos diretos e indiretos.
A partir da
refinaria de Porto Franco, a Algar Agro realizará a distribuição do óleo de
soja da marca ABC para estados do Norte e Nordeste do país. A planta é a
segunda refinaria da empresa. A primeira, localizada em Uberlândia, é
responsável pela liderança da marca ABC em Minas Gerais e garante presença do
produto no Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro.
Com a nova
refinaria, a Algar Agro atingirá toda a região norte e nordeste o que deve
posicionar a empresa como a terceira ou quarta maior do Brasil no setor. A
refinaria da Algar em Porto Franco começou a operar em 2007.
Estreito a Capital Tocantina da Energia Elétrica
A cidade de Estreito, que fica localizada a 130 quilômetros de
Imperatriz, é uma das cidades mais importantes do Estado, bem como a principal
porta de entrada da região Norte de quem vem do Centro-Oeste do Brasil, do sul
e do sudeste.
Apesar da importância do Estreito, que teve sua economia turbinada em
razão da instalação da CESTE e a construção da Hidrelétrica de Estreito, muitos
problemas simples e administrativos ainda assolam o município, que teve um PIB
extremamente elevado pelas empresas que se instalaram mesmo antes do início da
barragem, que já está em seu terceiro ano de operação.
Estreito um
retrado cruel do abandono administrativo
Quem anda no município de Estreito, todavia, depara-se tanto na zona
urbana como na rural (17 assentamentos) com cidade completamente devastada e
uma completa ausência do poder público. As ruas cheias de buracos, uma cidade
com uma limpeza urbana precária, a entrada da estrada sem qualquer
infraestrutura digna de uma metrópole com vocação regional.
As políticas sociais todas completamente deficientes e tratadas sem o
zelo que a saúde, a educação, a assistência social e a geração de trabalho e
renda merecem.
A administração pública municipal é sinônima de abandono da cidade e da
zona rural. Os 17 Projetos de Assentamentos e suas populações estão jogados a
própria sorte com toda espécie de carências sociais e de infraestrutura.
A entrada da cidade, isto é, o chamado Trevo da cidade é uma imagem
desoladora de desorganização, um cartão postal que diz de plano a situação em
que se encontra a infraestrutura e alto estima da cidade.
A Porta de Entrada de Estreito e do Maranhão passa para os transeuntes
uma imagem péssima do ponto de vista urbano e logístico da cidade.
A imagem que se tem da cidade no primeiro momento é exatamente a
primeira imagem que fica, apesar da elevação dos impostos, a população ainda
não recebeu a benfeitoria gerada pelo crescimento, não somente pelo asfalto,
mas em todos os serviços essenciais para o funcionamento dos serviços públicos.
Em um
discurso recente feito pelo atual prefeito, que preferiu não concorrer à
reeleição, Zequinha Coelho culpou a oposição pelos estragos no município, que
segundo ele tem apenas uns “buraquinhos”, mas logo estaria sendo resolvido. O
prefeito - apesar de toda a problemática estrutural do município - qualificou
como “falácias” a questão dos buracos e a péssima infraestrutura do município,
como se eles não existissem.
Os grandes investimentos na hidrelétrica
propiciaram sem dúvidas muitos benefícios, sobretudo a produção de energia
elétrica. Enormes igualmente foram os danos ambiental e social. E do ponto de
vista dos benefícios para a população isso não aconteceu. Pode-se dizer que os
investimentos feitos em Estreito, os impostos pagos pelos serviços não
internalizaram benefícios para a infraestrutura da cidade e muito menos para a
população do município.
A hidrelétrica de Estreito é um exemplo de que não é
suficiente o investimento de capital privado para trazer desenvolvimento e
internalizar benefícios sociais para a população. Essas coisas dependem de quem
gere o município, vez que a lógica do mercado maximização os benefícios
econômicos o que fez muito bem o Consórcio de empresas que construiu a
Hidrelétrica de Estreito. Alguns poucos lucraram muito, os impostos que o
município teria direito não se sabe o que ocorreu com eles, apenas que não se
revestiram em benefícios para a coletividade.
Para os pescadores, pequenos
produtores rurais, restaram os danos ambientais, os alagamentos da represa,
prejuízos os mais diversos e nenhum benefício prático decorrente deste mega
investimento do setor elétrico do Brasil. Estreito ganhou uma hidrelétrica, mas
não aproveitou esse processo para ganhos efetivos para a infraestrutura do
município e benefícios sociais para a população.
As práticas da administração
pública municipal atual e o processo como se revelou este investimento
demonstram o não desenvolvimento, a exploração dos recursos naturais e o
crescimento da atividade energética para o país sem internalização de vantagens
para as classes mais carentes da população. É o chamado crescimento econômico
sem distribuição de renda e de benefícios para a população.
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