Depois de ter arrumado a casa, organizado as finanças públicas, agora é hora de botar ordem nas ruas, cobrar dos munícipes mais na organização da vida urbana, tendo como grande desafio a questão ambiental, tão bem lembrada pelo Promotor de Justiça Jadilson Cirqueira por ocasião de sua diplomação.
Quem esperava uma grande festa na posse do prefeito reeleito de Imperatriz, Sebastião Madeira, deu com "os burros n'água": num clima sóbrio, assistido por pouco mais de duzentas pessoas - a maioria funcionários do município, partidários ou aliados políticos -, Madeira recebeu das mãos de sua mulher e filhos a faixa de prefeito na tarde de ontem, depois de ter passado rapidamente pela Câmara, prestado o juramento e tomado posse para mais um mandato de quatro anos à frente dos destinos da segunda maior cidade do Maranhão.
Em seu discurso, mesmo apontando para um futuro glorioso e de muio trabalho para Imperatriz, Madeira falou do que considerou uma verdadeira via crucis, a tarefa as vezes solitária de decidir, executar pagamentos com poucos recursos, administrar o setor da saúde, o que ele considerou o ponto nevrálgico de sua administração nesses quatro anos do mandato que terminou no último dia 31 de dezembro.
Segundo Madeira "o possível e o impossível foi feito para convencer o governo federal que o teto financeiro da Saúde de Imperatriz está defasado diante da demanda que o município tem, atendendo pessoas de três estados, mas até agora o apelo não foi ouvido em Brasília", tendo todo mês a obrigação de investir recursos da arrecadação municipal que poderiam ser aplicados em outros setores, para evitar a duras penas o estrangulamento do sistema.
Sobre as parcerias que vem desenvolvendo com o governo do Estado, sendo alvo de críticas da oposição e até de aliados, culpando-o por um possível "restabelecimento eleitoral de Roseana Sarney em Imperatriz", Madeira disse que apenas está sendo justo. "Apenas tenho procurado agir com equilíbrio, ser justo para com aqueles que trouxerem recursos para a cidade, o povo é quem fará o seu juízo", afirmou.
Madeira acrescentou que também tem procurado os deputados federais e estaduais, não para pedir, mas para solicitar daqueles que tiram votos aqui que deem a contrapartida para ajudar no desenvolvimento do município.
"O prefeito de Imperatriz não pede nada, não anda de pires na mão, apenas exige daqueles que vem aqui buscar votos sua parcela de contribuição para ajudar no desenvolvimento de Imperatriz", disse Madeira.
A ausência de pompa em sua posse ontem, se não foi por contenção de gastos ou falha do cerimonial que esqueceu de convidar mais gente e autoridades, talvez tenha sido simbólico, demonstre que o prefeito Madeira pretende dar um tom diferente em seu segundo mandato.
Depois de ter arrumado a casa, organizado as finanças públicas, agora é hora de botar ordem nas ruas, cobrar dos munícipes mais na organização da vida urbana, tendo como grande desafio a questão ambiental, tão bem lembrada pelo Promotor de Justiça Jadilson Cirqueira por ocasião de sua diplomação.
Depois de ter arrumado a casa, organizado as finanças públicas, agora é hora de botar ordem nas ruas, cobrar dos munícipes mais na organização da vida urbana, tendo como grande desafio a questão ambiental, tão bem lembrada pelo Promotor de Justiça Jadilson Cirqueira por ocasião de sua diplomação.
Trânsito conturbado, estacionamentos sem organização ou a falta destes, Camelôs e comerciantes ocupando ruas, calçadas e praças, limpeza pública deficiente e a inconsciência ambiental de grande parte dos imperatrizenses que não se importam onde jogam o seu lixo, tornam a cidade as vezes aquém do que se deseja para a pujante metrópole que estamos construindo, a cidade que todos os dias recebe centenas de pessoas que aqui vem para o turismo de negócios ou mesmo para se estabelecerem em busca das novas oportunidades que estão sendo geradas com o estabelecimento de novas empresas e empreendimentos.
Um novo mandato se inicia, Madeira tem pela frente - como ele mesmo disse em entrevista na TV Mirante - o desafio de superar a si mesmo, fazer melhor do que fez no primeiro mandato, quebrando mais um tabu, o de que o instituto da reeleição é sinônimo de acomodação (Fotos gentilmente cedidas pelo Repórter Fotográfico Antonio Pinheiro).
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