quarta-feira, 12 de junho de 2013

ALEGANDO FALTA DE APOIO DEPUTADO RAMUNDO CUTRIM DEIXA O PSD

O deputado Raimundo Cutrim não faz mais parte do Partido Social Democrático (PSD). Ele protocolou ontem a sua saída da legenda, sob a justificativa de não ter conseguido apoio de correligionários à criação da CPI da Agiotagem. O parlamentar colheu 12 assinaturas, mas são necessárias 14, no mínimo, para a formação de uma comissão. O PSD tem seis membros e forma a maior bancada independente na Assembleia Legislativa.


Raimundo Cutrim tem tentado criar a CPI da Agiotagem, desde que seu nome foi vinculado ao assassinato do jornalista Décio Sá. A Secretaria de Segurança pediu autorização do Tribunal de Justiça para investigar o parlamentar, que tem foro privilegiado. Aluísio Mendes afirma que Cutrim tem envolvimento com os indiciados pelo crime.

Para o parlamentar, não havia outra alternativa a não ser deixar a legenda. "Desde o momento em que iniciei a discussão para criar a CPI na Assembleia, não houve qualquer manifestação do partido. Não recebi apoio, por isso não tinha como eu continuar lá. Pedi para sair", disse.

Na qualidade de líder, Cutrim chegou a cobrar publicamente um posicionamento do PSD em relação à ausência de assinaturas no requerimento da CPI. Também estava insatisfeito com a falta de defesa por parte do partido, naquilo que considerou ataque sistemático da mídia contra ele. "O PSD não demonstrou apoio a minha pessoa em nenhum momento. Como era eu o insatisfeito, acredito que tomei a decisão correta", completou.

Ao todo, o PSD tem seis membros na Assembleia Legislativa. É a maior bancada independente na Casa. O PV, que também forma bancada independente, tem quatro deputados.

Integram o PSD no Legislativo os deputados André Fufuca, Alexandre Almeida, Carlos Alberto Milhomem, Camilo Figueiredo e Dr. Pádua. (Ronaldo Rocha da editoria de Política do jornal O Estado do Maranhão)

Minha opinião:

Realmente, parece que não apenas o PSD, mas o grupo Sarney abandonou o deputado Raimundo Cutrim na chapada, o entregou às feras. Falando grosso, Cutrim afirma que está sendo vítima de uma armação para destrui-lo, quando lhe acusam de vários crimes, tais como grilagem de terras e de ser um dos mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá.

Se a Mesa da Assembleia Legislativa não fosse tão subserviente ao Palácio dos Leões, bem que poderia resolver isso, pedindo ao Ministério da justiça que coloque a Polícia Federal para investigar o envolvimento ou não do deputado nesses crimes, já que a Polícia Civil do Maranhão fica sob suspeita diante das alegações do deputado, que da tribuna da AL desclassificou de toda maneira e acusou o secretário de Segurança Aluísio Mendes de estar por trás de armações para incriminá-lo.

É isso, caros leitores, o Maranhão emaranhado, que esperamos um dia ver diferente, sem esses assuntos pautando nossa crônica política.

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