A ampliação do investimento no desenvolvimento humano é
debatida constantemente pelo movimento Diálogos pelo Maranhão. Em cada cidade
por que passa, o Diálogos reúne lideranças de diferentes setores da sociedade e
avança na construção de um projeto de governo baseado no desenvolvimento real
do Maranhão, democracia e igualdade.
No último final de semana, na passagem pela região do Médio
Mearim, o movimento visitou quatro cidades. Um dos destaques foi o município de
Marajá do Sena, uma cidade de pouco mais de 8 mil habitantes cuja população
precisa de muita atenção por parte do poder público. O exemplo disso é que,
entre as 217 cidades maranhenses, ela possui o mais baixo desempenho no Índice
de Desenvolvimento Humano medido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Os participantes da edição dos Diálogos pelo Maranhão em
Marajá do Sena relataram alguns problemas que a cidade apresenta. O vereador Antônio
Pereira de Sales (PPS) disse que, mesmo com um cenário de muitos problemas, a
cidade possui muita esperança de dias melhores e sabe que, para avançar na
superação dos problemas sociais, é necessário um governo voltado para combater
o atraso.
“Nós ficamos muito tristes com tudo o que nossa cidade
passa. Gostaríamos que nossa cidade fosse destaque, sim, mas daquilo que
funciona, que melhora. E quero dizer que vocês viram a situação da nossa cidade
e que, para acabar com isso, só tendo um governo que realmente se preocupe, que
olhe para Marajá do Sena e queira resolver,” disse.
Hospital inacabado
Uma das maiores curiosidades da cidade é a distância que
separa a sede do município e do hospital de 20 leitos que está sendo construído
pelo governo do estado. Prometido para ser entregue em dezembro de 2009, o
prédio continua com as obras paradas e possui apenas paredes levantadas.
A construção inacabada fica no topo
de uma serra, que está a 180m acima da sede do município. Para chegar até lá,
um paciente precisaria subir 4km por um caminho que não possui asfaltamento. Ao
redor do prédio que está com as construções paralisadas, não há casas ou
qualquer morador.
“É preciso haver investimento em saúde e para isso ter obras planejadas. O desperdício que representa uma obra abandonada poderia se reverter, na verdade, em políticas públicas que melhorassem o atendimento de saúde na vida da população de Marajá do Sena”, disse Flávio Dino durante visita ao prédio que deveria dar lugar ao hospital. (Assessoria Diálogos)
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