O AGIOTA PACOVAN: COMO UM ‘SER HUMANO NORMAL’ GUARDA R$ 12 MILHÕES EM CONTA?
A operação desencadeada pela Polícia Federal do Maranhão constatou
que o empresário Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan, mais conhecido
pelas funções de agiota que desempenha, possuía, guardadinhos, num
banco, nada menos que R$ 12 milhões sugados dos cofres públicos.
De acordo com a
Polícia Federal, a origem dos recursos tem explicação: foram desviados
de duas prefeituras maranhenses, Bacabal e Zé Doca.
De Bacabal, o agiota teria desviado R$ 7,5 milhões, de 2009 a 2011,
na gestão Raimundo Lisboa, e de Zé Doca R$ 4,5 milhões, das áreas da
saúde e educação.
A PF não revelou outros nomes de envolvidas em razão da Justiça ter
negado o pedido de prisão e só autorizada a condução coercitiva, quando
os envolvidos depõem e são liberadas em seguida.
Pacovan foi detido juntamente com a esposa Edna Cavalcante, na
Operação Usura II, que conduziu 19 pessoas para serem interrogadas,
entre ex-prefeitos e ex-secretários municipais, todos participantes de
uma rede de agiotagem especialista em desviar milhões de recursos
federais das prefeituras maranhenses.
De acordo com a
Polícia Federal, a origem dos recursos tem explicação: foram desviados
de duas prefeituras maranhenses, Bacabal e Zé Doca.
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