Será dia 31 de Janeiro (terça-feira), ás 18:00hs, a reunião preliminar para criação da Associação para o Desenvolvimento da Região Tocantina e do Maranhão do Sul - ADERMASUL.
A nova entidade terá várias bandeiras em favor da região e pretende reabrir o debate pela criação de um novo estado, o já denominado em dois projetos de lei existente no Congresso Nacional como Estado do Maranhão do Sul.
A proposta de retomada da luta pelo Maranhão do Sul partiu do responsável por este blog - Jornalista Josué Moura - e está sendo abraçada por lideranças políticas, sindicais, empresariais e diversos segmentos populares de toda a região que pretende ser emancipada.
Tendo como último capítulo o ano de 2013, o tema Maranhão Sul teve uma arrefecida, mas agora volta com força total, apesar da conjuntura não muito favorável em que vive o pais, quando todos só se preocupam com a tão falada crise econômica.
A ideia e reorganizar o Movimento pró-Maranhão do Sul e unir nacionalmente todos os movimentos existentes em outros Estados, criando uma Frente Nacional pela Redivisão Territorial do país que inicialmente buscarão alterar a Constituição no capítulo que trata da criação de nova unidade da federação, no quesito sobre a consulta plebiscitária que atualmente manda ouvir todo o estado. Os emancipacionistas querem que o plebiscito aconteça apenas na parte interessada, ou seja , onde se pretende criar o novo Estado.
As novas unidades federativas do Brasil estão em discussão e em diferentes estágios de aprovação no Congresso Nacional. Chegou a ser proposta oficialmente a criação de 18 novos estados e 3 novos territórios federais, o que elevaria o total de unidades da federação para 48.
A região com o maior número de unidades federativas seria a região Norte, enquanto a região Sul seria a única sem uma única unidade federativa nova. Os estados com estágio de criação que tiveram mais avançados são Gurgueia, e Maranhão do Sul, ambos na região Nordeste, e Carajás, na região Norte.
Com vista a organizar e acelerar o debate e trâmites no Congresso, foi instalada, em 2003, a Frente Parlamentar sobre a Criação de Novos Estados e Territórios, por iniciativa dos deputados federais Ronaldo Dimas (PSDB-TO) e Sebastião Madeira (PSDB-MA). Segundo a proposta, esse seria um mecanismo para conduzir a redivisão territorial do País como forma de reduzir as desigualdades socioeconômicas e favorecer o desenvolvimento das regiões menos assistidas pelo Poder Público.
A ideia é seguir o exemplo bem sucedido do estado do Tocantins. Os projetos da região Norte também foram submetidos à Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR).
Agora nessa nova etapa, a ideia é refazer a Comissão, já que esses deputados não estão mais no congresso. Caso os projetos sejam aprovados no Congresso, o passo seguinte é conduzir um plebiscito junto aos moradores de cada estado, com a coordenação do Tribunal Superior Eleitoral. Havendo aprovação nas urnas, a proposta é encaminhada ao Palácio do Planalto, para que o presidente da República envie ao Congresso um projeto de lei complementar propondo a criação da nova unidade.
A conjuntura atual é favorável? Sinceramente, não! Mas isso não quer dizer que não possamos buscar colocar na pauta, reabrir a discussão! O que não devemos e deixar de lutar.
Devemos buscar apoios e criar as condições para concretizar o nosso sonho...
5 comentários:
Sou a favor, da criação do Maranhão do Sul
Moro em São Luis e nasci em São Mateus, e o que vejo de fato regiões bem diferentes e essa distância até a capital dificulta e muito essa unificação apesar de ser um só estado, caso consigam esse plebiscito contem com meu voto pela criação do novo estado.
Nunca que vai ser aprovada essa separaçao do estado do Maranhao em dois, logo que que se difícilmente chegar a acontecer o plebiscito...todo o estado seria convocado a votar pelo sim e pelo não...e toda a parte norte juntamente com uma parte dos eleitores dos municipios q poderiam ficar no sul iriam votar nao...Ja basta se um so maranhao esta do jeito q esta imagina dois....sonha alice.
Sou do Ceará, apoio a criação de novos estados no Brasil, tem estados que são enormes, fica difícil gerenciar todas a cidades. Mais capitais acho que implicaria em mais cidades desenvolvidas (para o padrão brasileiro), eu imagino algo do tipo: se atualmente temos 26 cidades e o distro federal que são bem desenvolvidas são justamente pelo fato de serem capitais. É só minha opinião (de um leigo).
se for pra dividir tem que dividir é o Brasil já que os governantes dos estados não podem dar conta de administrar um estado e nem dar condições aos seus eleitores de viver bem. dividi os estados é só criar novas formas de ampliar a corrupção no país.
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