sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

SE A PREFEITURA DE AMARANTE MENTIU PARA JUSTIFICAR CANCELAMENTO DO CARNAVAL, DEVE SER PENALIZADA

Medidas judiciais deveriam ser tomadas por quem se achar prejudicado com essa mentira, principalmente os comerciantes de bebidas e promotores de eventos, já que o decreto municipal proibe qualquer festa pública.



Repercutindo bastante a informação de que  a prefeitura de Amarante do Maranhão mentiu ou manipulou informações para justificar o cancelamento do Carnaval. Segundo a gestão do prefeito Vanderly Gomes Miranda, não poderia realizar a festa de Momo porque o município está passando por um surto de COVID-19, informação desmentida pela  Secretaria de estado da Saúde, SES, afirmando em nota oficial que não há sequer um caso positivo registrado na cidade.


“A Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES) informa que, até o momento, não há casos positivos de Covid-19 registrados em Amarante do Maranhão, sendo notificados apenas quatro casos negativos. Para fortalecer o diagnóstico, a SES já disponibilizou 350 testes rápidos ao município e segue apoiando as autoridades locais na prevenção e vacinação”, informou o órgão.

Agora há pouco, quando produzia essa postagem, a TV Mirante tratou sobre o assunto e segundo eles, a secretaria de Saúde de Amarante disse que foram informados à SES a ocorrencia de 70 casos positivos e que acredita ter havido "incosnsitencia no sistema" durante a transmissão dos dados.

Uma situação vergonhosa e lamentável, pois isso demonstra que a gestão do prefeito Vanderly  age sem transparência e prejudica a confiança da população. 

Prefeito Varderly Gomes Miranda

Ora prefeito, dizem que o senhor gosta mesmo é de vaquejada, mas o Carnaval não é apenas uma festa; ele movimenta a economia local, gera empregos temporários e fortalece a cultura da cidade. Cancelar o evento sob um pretexto falso, caso se confirme essa estratégia, é um desrespeito tanto para os cidadãos quanto para os comerciantes que se prepararam para a festa.


Se havia outra razão para a decisão—como falta de recursos, questões políticas ou dificuldades na organização—o correto seria expor esses motivos de forma clara à população. O que não pode acontecer é um governo usar a saúde pública como desculpa quando os próprios órgãos oficiais desmentem a alegação. Isso mina a credibilidade da gestão e pode afetar sua relação com a comunidade em futuras decisões. 


Caso fique provado que a Prefeitura faltou com a verdade,  não deveria ficar impune, medidas judiciais deveriam ser tomadas por quem se achar prejudicado com essa mentira, principalmente os comerciantes de bebidas e promotores de eventos, já que o decreto municipal proibe qualquer festa pública.

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