Coimbra sugere que as pesquisas atuais não refletem com precisão o sentimento das classes populares em relação ao governo Lula, e que o apoio a ele permanece sólido entre aqueles que tradicionalmente o apoiam.
Segundo ele, essas pesquisas tendem a refletir a opinião de um segmento mais interessado e informado sobre política, deixando de fora uma parcela substancial do eleitorado de baixa renda que demonstra pouco ou nenhum interesse pelo debate político.
Coimbra destaca que “Lula não está perdendo o povão”, enfatizando que a maioria das pessoas no país declara não ter interesse em política. Ele critica a forma como as pesquisas são conduzidas, apontando que uma parcela significativa do eleitorado evita participar dessas entrevistas, o que gera uma alta taxa de “não resposta” e distorce os resultados. Assim, as pesquisas acabam captando apenas as opiniões daqueles que têm maior interesse e disponibilidade para falar sobre o tema.
Além disso, Coimbra critica a cobertura da grande mídia, que, segundo ele, possui um viés ideológico e busca construir uma narrativa de fragilidade do governo Lula. Ele ressalta que termos como “despenca” e “desaba” são frequentemente utilizados para descrever a situação do governo, refletindo uma postura crítica que não necessariamente corresponde à realidade percebida pela população de baixa renda. Coimbra sugere que o verdadeiro desafio do governo está na insatisfação de parte do eleitorado progressista mais informado, e não na perda de apoio das classes populares.
Em relação às eleições de 2026, Coimbra acredita que Lula permanece como favorito à reeleição, desde que não se distancie de sua base. Ele alerta que a direita não contará na próxima eleição com a mesma “montanha de dinheiro” despejada pelo governo Bolsonaro em 2022, indicando que fatores econômicos e sociais serão determinantes no próximo pleito. Veja: https://www.brasil247.com/entrevistas/quem-votou-em-lula-vai-continuar-votando-diz-marcos-coimbra.
Em suma, Coimbra sugere que as pesquisas atuais não refletem com precisão o sentimento das classes populares em relação ao governo Lula, e que o apoio a ele permanece sólido entre aqueles que tradicionalmente o apoiam.
2 comentários:
Estamos diante de um profissional da área, e que entende do riscado! Em suma: falta quase 2 anos, e nesse tempo todo muita coisa ainda pode mudar. Fato que já ocorreu inúmeras vezes de 1988 pra cá!
Kkkkkk
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