A Inpasa possui cinco unidades no Brasil — em Sinop (MT), Nova Mutum (MT), Dourados (MS), Sidrolândia (MS) e Balsas (MA) — e duas no Paraguai.
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Fábrica da Inpasa em Balsas-MA |
O Brasil oficializou nesta terça-feira (13) um protocolo com a China que abre o mercado chinês para a importação de coprodutos do etanol de milho, entre eles o DDGS (Dried Distillers Grains with Solubles). O acordo foi assinado durante missão diplomática da Presidência da República ao país asiático e representa um avanço nas relações comerciais entre os dois países no setor agroindustrial.
A Inpasa, maior produtora de etanol de milho da América Latina, acompanhou a assinatura do protocolo e avalia que a medida pode impulsionar a presença do produto brasileiro no maior mercado mundial de ração animal.
Produzido a partir da fermentação do milho, o DDGS é um farelo com cerca de 32% de proteína bruta, além de fibras e energia digestível. O produto é utilizado na formulação de rações para suínos, bovinos, aves, peixes, pets e outros animais, sendo uma alternativa ao farelo de soja e ao milho in natura.
“O reconhecimento pela indústria chinesa atesta a qualidade do nosso coproduto e fortalece a posição do Brasil como fornecedor estratégico para a nutrição animal global”, afirmou Bruno Maier, gerente de Sustentabilidade & Advocacy da Inpasa e integrante da comitiva brasileira na China.
A Inpasa possui cinco unidades no Brasil — em Sinop (MT), Nova Mutum (MT), Dourados (MS), Sidrolândia (MS) e Balsas (MA) — e duas no Paraguai. A capacidade total de produção de DDGS chega a 3,1 milhões de toneladas por ano. A empresa afirma ter estrutura logística e industrial para atender à nova demanda com qualidade e escala.
Perfil da empresa
Fundada em 2006 no Paraguai e presente no Brasil desde 2018, a Inpasa atua na produção de etanol de milho, etanol neutro, óleo vegetal, DDGS e energia elétrica renovável. Com uma capacidade de processamento de 35 mil toneladas de grãos por dia, a companhia produz diariamente 16 milhões de litros de etanol, 8,5 mil toneladas de DDGS, 846 toneladas de óleo vegetal e 4.185 MWh de energia elétrica. Suas operações integram práticas de economia circular, rastreabilidade e tecnologia avançada.
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