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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

ARTISTA CHIQUINHO FRANÇA DIZ QUE FLÁVIO DINO QUER DESTRUIR A CULTURA MARANHENSE

"'DINOVO' NÃO! VAMOS VARRER DAQUI, PRO BEM DO NOSSO ESTADO!" CRÍTICA DE CHIQUINHO FRANÇA AO GOVERNADOR FLÁVIO DINO EM SUA REDE SOCIAL!, DIZ FRANÇA.





Não é de hoje que sabemos que o (des)governador comunista Flávio Dino vem tentando destruir a cultura maranhense.

O estado que recebia tantos turistas em gestões passadas, hoje amarga um baixo índice de visitantes.

Festas tradicionais como Carnaval e o São João não receberam o investimento necessário prejudicando que vive da cultura e que trabalha diretamente para manter viva a tradição do estado.

Nas festas juninas desse anos vários artistas maranhenses ficaram de fora e artistas de outros estados foram privilegiados, a sambista Leci Brandão que é deputada do PCdoB é figurinha marcada do comunista Flávio Dino e já abocanhou diversos contratos de shows em São Luís.

“Não devemos mais acreditar nesse governo, não agrega valores e não aceita ser criticado e observado pelos seus erros. Se alguém se arvorar será excluído e perseguido... É um carrasco patrão do POVO. Tristeza e atraso cultura!” Afirma Chiquinho França em post em sua rede social

Por essas e por outras que os artistas e pessoas que trabalham diretamente com o turismo não aguentam mais esse descaso e não querem que isso se perpetue por mais 4 anos...

Por: Júlio Belargo

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

IMPERATRIZ TEM IDENTIDADE CULTURAL, SIM


Avenida Getúlio Vargas, Imperatriz-MA , foto: Josué Moura
Coisa que raramente faço, resolvi ir nesta quarta-feira à Câmara Municipal assistir à sabatina do amigo Chiquinho França, consagrado instrumentista maranhense, indicado pelo novo prefeito à presidência da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI). Fui devido a várias motivações: 

1) por tratar-se de um amigo de quem espero uma gestão cultural diferenciada das que temos tido ultimamente no Município, voltadas apenas para os “grandes eventos” do carnaval, festas juninas, aniversário da cidade e reveillon; 

2) por ter sido eu o primeiro presidente da FCI; 

3) por desejar ouvir de viva voz as promessas de cumprimento da Lei de Incentivo à Cultura e do Fundo Municipal de Cultura, descumprida sistematicamente e propositadamente pela governo anterior — por mais paradoxal que possa parecer, o mesmo que a criou e a sancionou; 

4) por ser eu vice-presidente do Conselho Municipal de Cultura, representando a sociedade civil.

Durante a sabatina, ouvi o que era de se esperar: as promessas de valorização das diversas manifestação culturais e o compromisso de cumprimento da lei municipal de cultura a partir deste mês — o que é louvável, mas não poderia ser diferente; a realização de oficinas de captação de recursos federais e estaduais (muito necessárias, visto que os recursos do Fundo Municipal porte nem para todas as situações); a busca de parcerias com a iniciativa privada, além de outras louváveis iniciativas. Dei-me por contente nesses quesitos, pois tão pouco tem sido feito verdadeiramente no na área das políticas culturais, mas quase tão somente eventos culturais, que não são a mesma coisa.

Contudo, deixei a galeria da Câmara um tanto agastado e preocupado com a visão do novo presidente da FCI, seus assessores e alguns vereadores quanto à identidade cultural de Imperatriz, que, para mim, é o ponto de partida para as ações e a política cultural a ser implementada. Afirmou-se que Imperatriz não tem uma identidade cultural, e sim manifestações “fragmentadas” de culturas diversas. Ora, um absurdo e um perigo essa afirmativa, pois é exatamente nessa diversidade que se encontra a identidade cultural do município: ela é plural; é múltipla e diversa. 

É preciso compreender que a cultura de uma sociedade caminha pari e passo com sua história. Os elementos e as manifestações culturais são o resultado do fazer humano, o modo de vida e os costumes construídos, herdados ou adquiridos das gerações anteriores e da contemporaneidade. E nesse aspecto, inclusive, é preciso distinguir o que inculturação e aculturação, ou seja, aquilo que é nato e que é alienígena, aquilo que tem raízes na história e nos costumes do povo e aquilo que nos é imposto pelo modismo ou pelos meios de comunicação, sem correspondência com os nossos costumes, com nossa história. 

Quem conhece a história e os costumes do nosso sudoeste maranhense, sabe muito bem o quanto é diferencia a cultura destes sertões em comparação com a cultura ilhéu. Pouco temos em comum em folclore, gastronomia e musicalidade. Essas duas regiões, apesar de ambas maranhenses, surgiram distintamente, viveram isoladas uma da outra por mais de 250 anos e somente há pouco mais de 50 anos passaram a ter contato expressivo. 

Não sei se é necessário lembrar que a partir da década de 1950, com os processos migratórios que transformaram Imperatriz na segunda mais populosa cidade maranhense, pessoas de toas as regiões brasileiras se estabeleceram neste Município, trazendo consigo seus costumes, seus credos, seus sotaques, sua culinária, enfim, suas manifestações culturais, sobrepondo-se, por serem os migrantes maioria da população, à cultura local. Com isso, Imperatriz tornou-se multicultural.

É exatamente essa a identidade cultural de Imperatriz: a multiculturalidade. Aqui, não há “uma” identidade cultural; há uma pluralidade de identidades que se entrecruzam e formam “um todo” múltiplo, plural, que caracteriza o que somos. Há aqui uma invejável riqueza de etnias, sotaques, cantos, credos, danças, culinária e outras manifestações que não se pode confundir com uma babel cultural e se queira reduzi-la a uma monocultura, a uma ou duas expressões que, em suma, não representam a nossa totalidade múltipla — um caldeirão em que se amalgamam culturas do Norte, do Nordeste, do Sul, do Sudeste, do Centroeste e estrangeiros, sem ranço nem preconceito que, talvez, daqui a várias gerações, se fundam em outras expressões próprias, nascidas desses entrelaces.

Assim como São Paulo, Brasília, Rio Branco e várias outras cidades impulsionadas pela migração, Imperatriz é um polo de cultura e tem muitas facetas culturais. É um equívoco completo pretender-se que Imperatriz se espelhe na ilha capital. O bumba-meu-boi não tem a ver com as quadrilhas juninas, apesar de serem festejos de mesma época, nem que o cacuriá seja para nós mais importante que o lindô. Ou que o reggae receba mais destaque que o forró. Isto sim, é questão de identidade histórica.

Que resista e se mantenha viva a nossa pluralidade, a nossa identidade.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

NOVO PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE IMPERATRIZ,CHIQUINHO FRANÇA, SERÁ SABATINADO NESTA QUARTA-FEIRA,04,NA CÂMARA

Apesar de seu distanciamento físico durante anos de Imperatriz, Chiquinho é muito querido no seio da classe artística e cultural, não tendo até agora, pelo menos publicamente, nenhuma reação contrária á sua nomeação como presidente da Fundação Cultural.

Indicado pelo prefeito Assis Ramos para presidir a Fundação Cultural de Imperatriz - FCI, o músico Chiquinho França será submetido hoje a uma sabatina na Câmara Municipal, conforme manda a lei que criou a entidade responsável pela gestão da cultura no município. 

Figura bastante conhecida em Imperatriz onde inciou sua carreira artística e na capital São Luís, para onde se mudou em busca da sobrevivência há mais de 10 anos, Francisco Lopes da Costa, o "Chiquinho França", 52 anos, é maranhense de Santa Inês, já lançou cinco CDs instrumentais e um DVD (Solos), gravado no Teatro Arthur Azevedo, na capital, além de emplacar temas nas trilhas dos programas Globo Repórter e Fantástico, na Globo.

Profundo conhecedor dos problemas que emperram a cultura maranhense, como muitas vezes a falta de apoio ou recursos para sua manutenção e, as vezes, até mesmo de gestão, França poderá vir a ser um bom gestor da Cultura em Imperatriz, num somatório de forças que inclui a cooperação dos que fazem a cultura local e a sensibilidade do novo prefeito Assis Ramos.

Apesar de seu distanciamento físico durante anos de Imperatriz, Chiquinho é muito querido no seio da classe artística e cultural, não tendo até agora, pelo menos publicamente nenhuma reação contrária á sua nomeação como presidente da Fundação Cultural.


Segundo release da Assessoria de Comunicação do Município a respeito da sabatina, Chiquinho França garantiu que está preparado para responder todos os questionamentos dos vereadores. “Há quase um mês venho procurando me inteirar das ações da Fundação, de seu funcionamento, conversei com artistas e antigos servidores, para me preparar para a sabatina”, concluiu França

Encontro com Assis Ramos

Foto: Sidney Rodrigues-Ascom
Segundo ainda assessoria de comunicação, na tarde de ontem Chiquinho França foi recebido pelo prefeito Assis Ramos em audiência e mostrou um esboço do projeto do que será o carnaval 2017 em Imperatriz.

Criada no período da interventoria estadual ocorrida em Imperatriz em 1995/1996, a FCI é uma entidade jurídica de Direito Público, dotada de autonomia administrativa e financeira, porém vinculada à Secretaria de Governo e projetos Estratégicos - SEGOV, tendo como finalidade a formulação de políticas de defesa e desenvolvimento da Cultura no município de Imperatriz. 

A reunião extraordinária do legislativo Imperatrizense para a sabatina com Chiquinho França se realizará nesta quarta-feira, 04/01, a partir das 9h.