Segundo o prefeito, além da Caema não atender a contento o abastecimento d’água potável, ainda despeja esgoto in-natura nos riachos que consequentemente desaguam no Rio Tocantins. “Além dessa questão da distribuição da água, tem um problema muito mais grave que é a questão do esgotamento sanitário. A Caema não realiza o serviço como deveria fazer, causando um prejuízo grande para a nossa saúde e o meio ambiente, o que torna uma situação insustentável que exige de nossa parte uma tomada de posição”, denuncia.
Assis disse que já esteve algumas vezes em reunião com representantes da Caema, mas não conseguiu uma garantia de que a empresa venha a resolver pelo menos em médio prazo essa situação. “Eles apontam investimentos, mas não há transparência, a gente não sabe quanto foi arrecadado, nem quanto foi ou será investido, então para nós a saída é privatizar, claro, garantindo que esse serviço não fique mais caro para a população e que nossos problemas de abastecimento e saneamento sejam finalmente resolvidos”, assegurou.
O prefeito destacou que a Caema “é falida e irrecuperável”, se constitui em fator de grave ameaça porque faz dos riachos que cortam Imperatriz veios de hanseníase e verminose, e que apenas 50% da população recebem, “sem regularidade”, água encanada. “A prefeitura perfurou e mantém 28 poços, tocados por 56 servidores específicos que nos custam mais de R$ 1,2 milhão de reais por ano, desfalcando outras demandas, e ainda assim muita gente não tem água potável” – disse, Assis Ramos.