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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

PF ABRE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR ACIDENTE QUE MATOU MINISTRO DA LAVA JATO

Destroços do avião que caiu com Teori Zavascki. Foto: Marcos Landim/TV Rio Sul

O chefe da Delegacia de Polícia Federal de Angra dos Reis, Adriano Soares, abriu inquérito para investigar as circunstâncias do acidente aéreo que matou o ministro da Lava Jato, Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, na tarde desta quinta-feira, 19.

Uma equipe de Brasília já está se deslocando para o Rio de Janeiro. O grupo é formado por um delegado, peritos e papiloscopistas para atuarem em conjunto em Paraty.

Teori ocupava com mais três pessoas um bimotor que decolou do Campo de Marte, aeroporto situado na zona norte de São Paulo. O avião espatifou-se no mar de Paraty por volta de 13h45. As causas do acidente serão investigadas pela PF.

A aeronave decolou do Campo de Marte, aeroporto localizado na capital paulista, às 13h, e caiu por volta das 13h45, segundo a Marinha. Segundo informações disponíveis no site da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Beechcraft C90GT tem capacidade para sete passageiros, além do piloto. É um avião bimotor turboélice fabricado pela Hawker Beechcraft. A aeronave PR-SOM está registrada em nome da Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras Limitada.

Relator da Lava Jato na Corte, o ministro era o responsável por conduzir os desdobramentos da maior investigação de combate à corrupção no País que envolvem autoridades com foro privilegiado. Teori estava empenhado, nos últimos meses, na análise da delação premiada dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, o mais importante acordo celebrado pela operação até aqui e que aguarda homologação.

Até então, o ministro já havia homologado 24 delações premiadas no âmbito da operação que implicam políticos dos principais partidos do País, da base e da oposição do governo federal.

Teori foi ministro do Supremo Tribunal Federal a partir de 29 de novembro de 2012. O ministro foi presidente da 2ª Turma da Corte entre 2014 e 2015. (Fonte: Estadão).

sábado, 22 de outubro de 2016

A LAVA JATO É A FIADORA DA ESTABILIDADE


Por Mario Sabino

Um dia depois da prisão de Eduardo Cunha, o presidente Michel Temer deu uma declaração sobre o assunto, por meio do seu porta-voz.

Disse o porta-voz: "A agenda política, de recuperação e reconstrução do Brasil, não se confunde com investigações levadas adiante pela Justiça. Na Operação Lava-Jato, relacionada à Justiça, o Executivo jamais interferirá em suas decisões.”

Michel Temer, que estava no Japão, antecipou a sua volta ao Brasil por causa da prisão de Eduardo Cunha, prova maior de que a agenda política confunde-se, sim, com a Lava Jato. Aliás, a Lava Jato é A agenda política do Brasil. O futuro de PMDB, PT, PP e PSDB, assim como o de próceres seus, depende do que virá das delações e investigações em andamento.

Ou seja, a nota não traduz a verdade. E ao misturar na mesma frase “recuperação e reconstrução do Brasil” com Lava Jato, para implicitamente colocar-se como fiador da estabilidade, Michel Temer deixou os medrosos do mercado ainda mais sobressaltados. Resultado: lá está a Standard & Poor’s soltando gritinhos como um porquinho assustado com o Lobo Mau. Quem confundiu tudo foi o presidente.

Os medrosos do mercado precisam entender que, neste momento, nenhum político pode afirmar que é fiador de nada. E que, se há chance de o Brasil sair do atoleiro, é porque existe Lava Jato. Com o apoio dos cidadãos de bem, ela está derrubando um a um os maiores corruptos da nossa história — fator essencial para que o capitalismo de verdade substitua as espúrias relações de compadrio que infeccionam a nossa economia. Como já escrevemos no site, se Michel Temer tiver de cair, ele cairá, porque se tornou incompatível com um país que nutre a esperança de adentrar a modernidade.

A nota presidencial apenas deveria ter dito que “Na Operação Lava Jato, o Executivo jamais interferirá em suas decisões”.

A Lava Jato é a fiadora da estabilidade.

quarta-feira, 16 de março de 2016

A REPÚBLICA ESTÁ DESABANDO, DELCÍDIO AMARAL "JOGA MERDA NO VENTILADOR"

O Supremo Tribunal Federal tornou pública nesta terça-feira 15 a delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso em novembro em uma tentativa de obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
O documento, que fora vazado parcialmente para a imprensa, ensejando uma ordem de investigação do ministro Teori Zavascki, responsável pela Lava Jato no Supremo, traz acusações contra algumas das mais importantes figuras da política nacional.
Estão citados a presidenta Dilma Rousseff; o vice, Michel Temer; o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB; diversos caciques do PMDB, como Renan Calheiros e Romero Jucá; o ministro da Educação, Aloizio Mercadante; além de ex-ministros, como Antonio Palocci e Erenice Guerra.
A delação, como todas as outras fechadas no âmbito da Lava Jato, não vale sozinha como prova. A partir dela, os procuradores vão reunir provas para tentar formar as denúncias contra os investigados.