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quarta-feira, 18 de abril de 2018

TRF-4 DIZ NÃO AOS ÚLTIMOS EMBARGOS DE LULA

Agora a condenação é definitiva: O TRF-4 rejeitou na noite desta quarta-feira, 18, por unanimidade, os embargos dos embargos da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nivaldo Brunoni (que substitui João Pedro Gebran Neto), Leandro Paulsen e Victor Laus votaram por não dar conhecimento aos embargos.
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quinta-feira, 22 de março de 2018

A LEI NÃO VALE PARA LULA

STF dá salvo-conduto


A segunda instância da Justiça pode mandar prender quem condenar. Assim decidiu o Supremo Tribunal Federal pela terceira vez há dois anos.

Mas até a quarta-feira dia 4 de abril, haverá pelo menos um homem neste país que ela não poderá mandar prender: Luiz Inácio Lula da Silva.

Foi o que decidiu o Supremo Tribunal Federal. Sabem por quê? Porque seus ministros não estão dispostos a trabalhar amanhã.

A maioria deles tem compromissos fora de Brasília. O feriadão da Semana Santa, para os ministros, terá a duração de 13 dias. Tomara que chova.

Só no dia 4 de abril voltarão a se reunir para julgar o mérito do pedido de habeas corpus em favor de Lula.

E para que ele não corra o risco de ser preso até lá, concederam-lhe uma espécie de salvo conduto.

É justo que os brasileiros sejam obrigados a trabalhar amanhã, e até à próxima quinta-feira, e os mais bem pagos servidores públicos não?

Quem diz o que é justo e o que não é são os ministros da mais alta corte de justiça do país. Eles são donos da última palavra.

A não ser quando abrem mão dela. Abriram, por exemplo, ao decidir que cabe ao Congresso autorizar ou não a prisão de um deputado ou senador.

Uma vez, Lula classificou o ex-presidente José Sarney de “homem incomum”. E, por “incomum”, mereceria um tratamento especial.

O Supremo coroou Lula como “homem incomum”, digno de merecer, assim como Sarney, um tratamento para lá de especial. (Ricardo Noblat)

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

53% QUEREM LULA PRESO, SEGUNDO O DATAFOLHA


A maioria dos brasileiros considera que o ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deveria ser preso. Ele foi condenado em 2ª instância a 12 anos de prisão no caso do triplex do Guarujá.
Pesquisa Datafolha revelada nesta quinta-feira (1º) aponta que 53% dos entrevistados são a favor do encarceramento do petista, enquanto 44% são contra. Apenas 3% não souberam responder.
O número de apoiadores da prisão de Lula se manteve estável desde que o instituto fez a mesma pergunta, no final de setembro do ano passado (54%). O número de contrários à detenção, no entanto, cresceu de 40% para 44% no período.
Nesses quatro meses também cresceu a opinião de que Lula vai ser preso. Acreditam que o ex-presidente irá para a prisão 39% dos entrevistados, contra 56% que avaliam que o petista continuará solto. Em setembro de 2017, a desconfiança sobre a detenção de Lula era maior: apenas 28% diziam que sim, Lula seria preso, contra 66%.
Metade dos brasileiros entrevistados (50%) considera justa a condenação de Lula a 12 anos e um mês de prisão. Classificam a decisão como injusta 43% dos entrevistados e 7% não sabem.
Dize estar bem informado sobre o julgamento do ex-presidente um quarto dos entrevistados (24%), mesma quantidade que não tomou conhecimento sobre o processo no TRF4. Quatro entre dez brasileiros (42%) estão “mais ou menos informados” e 9% assumem estar mal informados.
Entre os que se dizem bem informados sobre a sentença contra Lula, 60% consideram justa a condenação.
“Lula Sabia”
Mais de 80% dos brasileiros acreditam que Lula sabia da corrupção em seu governo.
A maioria dos brasileiros (54%) notam que Lula “sabia da corrupção em seu governo e deixou ela ocorrer”, enquanto três em cada dez entrevistados (29%) avaliam que o ex-presidente sabia dos malfeitos, mas “não poderia evitar” a corrupção. Cerca de 13% do eleitorado acreditam que Lula “não sabia” dos desvios e 5% não souberam responder.
É praticamente igual a quantidade dos que acham que a Justiça brasileira “trata Lula e os demais políticos da mesma maneira” (37%) e os que entendem que Lula é tradado de maneira pior (35%). Porém, outros 22% dos entrevistados avaliam que o petista é tratado melhor que os demais políticos.
Prisão ainda é incógnita
Confirmada sua condenação unânime no âmbito da Lava Jato pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Lula pode ser preso em breve, assim que forem julgados os embargos declaratórios, recursos ao próprio Tribunal que não alteram o resultado do julgamento.
Em seus votos, os desembargadores pediram a execução imediata da pena, seguindo a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa e aliados do petista, no entanto, buscam evitar o encarceramento por meio de liminares e habeas corpus a tribunais superiores. O STF, que voltou aos trabalhos nesta quinta (1º), recebe pressão política para julgar novamente a legalidade da prisão pós-condenação em 2ª instância. Porém, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, condenou o “casuísmo” que seria retomar a questão agora e discursou contra o desacato à Justiça na reabertura do Supremo nesta quinta.
A questão pode definir a participação ou não de Lula na eleição presidencial deste ano. O ex-presidente lidera as pesquisas de intenção de voto e seus aliados apostam em arrastar a candidatura o máximo possível para transferir seu apoio caso a inelegibilidade seja confirmada.
Foram ouvidas 2.826 pessoas entre 29 e 30 de janeiro, alguns dias após a confirmação da condenação do ex-presidente pelo TRF4 e seu aumento de pena. (Jovem Pan)

quarta-feira, 16 de março de 2016

A REPÚBLICA ESTÁ DESABANDO, DELCÍDIO AMARAL "JOGA MERDA NO VENTILADOR"

O Supremo Tribunal Federal tornou pública nesta terça-feira 15 a delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso em novembro em uma tentativa de obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
O documento, que fora vazado parcialmente para a imprensa, ensejando uma ordem de investigação do ministro Teori Zavascki, responsável pela Lava Jato no Supremo, traz acusações contra algumas das mais importantes figuras da política nacional.
Estão citados a presidenta Dilma Rousseff; o vice, Michel Temer; o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB; diversos caciques do PMDB, como Renan Calheiros e Romero Jucá; o ministro da Educação, Aloizio Mercadante; além de ex-ministros, como Antonio Palocci e Erenice Guerra.
A delação, como todas as outras fechadas no âmbito da Lava Jato, não vale sozinha como prova. A partir dela, os procuradores vão reunir provas para tentar formar as denúncias contra os investigados.