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sexta-feira, 13 de abril de 2018

REPERCUTE MORTE MISTERIOSA DE MÉDICO APONTADO COMO OPERADOR DE ESQUEMA DE DESVIOS DE RECURSOS DO SUS NO MARANHÃO

A sociedade maranhense foi tomada de surpresa na noite desta quinta-feira, 12, com a notícia bombástica da morte por suposto suicídio  do médico Mariano de Castro, apontado pela Polícia Federal como operador do esquema desbaratado pela Operação Pegadores, Mariano morreu em Teresina (PI), onde estava em prisão domiciliar, conforme decisão do TRF-1.
As notícias ainda são desencontradas, mas segundo as primeiras informações, foi encontrado com sinais de enforcamento no apartamento onde morava na capital piauiense.
Mariano foi assessor especial da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES) a partir de 2015, e nos últimos dias teve o teor de uma carta escrita de próprio punho vazado na imprensa. 
Com esse sinistro acontecimento tendo como protagonista um médico envolvido em desvios de recursos da saúde do Maranhão, muitas especulações já estão sendo feitas e não se sabe o desfecho de tudo isso. Vamos aguardar a versão oficial da polícia e seus desdobramentos. 

terça-feira, 21 de novembro de 2017

AGORA LASCOU! EMPRESÁRIO CONFIRMA PAGAMENTO A FANTASMAS

Antonio Nogueira confessou que a Quality era uma empresa de fachada, cuja atividade limitava-se a receber e repassar valores da Saúde.

O empresário Antonio Nogueira, sócio-proprietário da Quality Serviços Médicos Ltda – uma das empresas alvo da Operação Pegadores – confirmou, em depoimento à Polícia Federal, que dinheiro da Saúde estadual foi utilizado para o pagamento de funcionários fantasmas.

Essa é a uma das principais acusações da PF contra membros do governo Flávio Dino (PCdoB) investigados pelo desvio de pelo menos R$ 18 milhões.

Ao pedir à Justiça Federal a prorrogação das prisões de Rosângela Curado, Antonio Augusto Aragão, Ideide Lopes, Luiz Marques Barbosa Júnior e Mariano de Castro Silva (saiba mais), os federais apresentaram à juíza Paula Souza Moraes, da 1ª Vara Criminal da Justiça Federal no Maranhão, o depoimento de Nogueira.

Nele, o empresário afirmou que a empresa foi criada a pedido de um cunhado de Mariano de Castro Silva – então assessor especial da Rede de Assistência à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES) – , e que por ela passavam, basicamente, recursos oriundos do IDAC.

“Disse, também, em seu depoimento, que foram feitos pagamentos, a pessoas que não prestavam serviços nas unidades hospitalares, corroborando os elementos de prova que acompanharam a representação inicial, no sentido da existência de esquema de desvio de recursos públicos por meio de pagamento de ‘funcionários fantasmas'”, diz o despacho da magistrada.

Empresa fantasma

Ainda durante o interrogatório, Antonio Nogueira confessou que a Quality era uma empresa de fachada, cuja atividade limitava-se a receber e repassar valores da Saúde.

Segundo ele, Mariano Silva era o responsável por garantir que as notas fiscais para os pagamentos à empresa fossem atestadas.

“Ao cruzar referida informação com as notas fiscais apreendidas na sede do IDAC durante a 4ª Fase da Operação Sermão aos Peixes (denominada Operação Rêmora – relembre), […] a Autoridade Policial encontrou notas atestadas por ROSÂNGELA APARECIDA DA SILVA BARROS (ROSÂNGELA CURADO) e LUIZ MARQUES BARBOSA JÚNIOR, em favor da QUALITY”, acrescenta a juíza Paula Moraes.

Com base nesse e, em pelo menos outros dois depoimentos de alvos da Operação Pegadores, a magistrada acabou acatando o pedido da PF, e prorrogando as prisões de cinco dos 17 acusados. (Gilberto Leda)