Mostrando postagens com marcador PSDB Nacional. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PSDB Nacional. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 9 de outubro de 2018

NEM BOLSONARO, NEM HADDAD!

PSDB decide não apoiar Bolsonaro nem Haddad e libera diretórios para fazer a escolha que quiserem

Decisão foi anunciada nesta terça (9) por Geraldo Alckmin, presidente do partido e 4º lugar na eleição deste ano. Executiva Nacional do PSDB se reuniu em Brasília para discutir assunto.

PSDB decide não apoiar Bolsonaro nem Haddad

O presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, informou nesta terça-feira (9) que o partido não apoiará Jair Bolsonaro (PSL) nem Fernando Haddad (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Segundo ele, a legenda também não vai compor o governo de quem vencer.

O anúncio foi feito por Alckmin após reunião da Executiva Nacional do PSDB. Ex-governador de São Paulo, ele disputou a eleição presidencial pela segunda vez e ficou em quarto lugar – recebeu 5.096.349 votos (4,76%).

Segundo Alckmin, a cúpula do PSDB decidiu liberar os diretórios estaduais da legenda e os filiados para fazer a escolha que quiserem.

"O PSDB decidiu liberar seus militantes e seus líderes. Não apoiaremos nem o PT nem o candidato Bolsonaro", afirmou.

De acordo com Alckmin, o filiado ao PSDB que anunciar apoio a Haddad ou a Bolsonaro o fará em "caráter pessoal, não em nome do partido".

'Terceira via'

Durante a campanha presidencial, o tucano tentou se apresentar como alternativa a Bolsonaro e a Haddad, afirmando que os dois candidatos representavam o "radicalismo" de direita e de esquerda.

A mesma estratégia foi adotada por Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB).

"Nós não nos sentimos representados nem por um nem pelo outro. Falamos isso a campanha inteira. Só estamos repetindo de forma coerente aquilo que nós falamos na campanha. [...] É evidente que o partido não estará em governo nenhum", declarou.

Nesta terça-feira, Alckmin disse que, na opinião dele, o PSDB deve fazer oposição a Haddad e a Bolsonaro.

"Aquilo que for interesse do país, o PSDB coerentemente apoiará. Agora, no segundo turno, nós não apoiaremos nem um nem outro. Eu, a exemplo do presidente FHC, a minha posição é nem um nem outro. Oposição aos dois. Posição minha, pessoal", declarou.

João Doria, candidato do PSDB ao governo de São Paulo — Foto: Celso Tavares/G1

João Doria

Antes da reunião da Executiva do PSDB, João Doria, candidato tucano ao governo de São Paulo, defendeu que o partido tomasse uma posição diferente da neutralidade.

Doria já anunciou que apoiará Jair Bolsonaro no segundo turno. Nesta terça, ele repetiu o posicionamento.

"Eu tomei a minha posição com clareza. Voto e apoio Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições. Contra Lula, contra o PT e contra Fernando Haddad. De forma muito clara", afirmou.


Ex-prefeito de São Paulo, Doria chamou o candidato petista de "fantoche" e declarou que tem um "projeto liberal, que vem sendo defendido pelo candidato Bolsonaro". (Por Gustavo Garcia, G1 — Brasília)

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

ROBERTO ROCHA : "É HORA DE NOS PREOCUPARMOS E LEVANTARMOS A BANDEIRA DO BRASIL. É NA PÁTRIA QUE TEMOS QUE PENSAR. É ELA QUE NOS UNE. O RESTO VEM DEPOIS!"

Roberto Rocha volta ao PSDB em evento prestigiado por lideranças nacionais do partido. Num discurso de alto nível, o agora décimo segundo senador do PSDB frustrou seus adversários no Maranhão ao falar para a nação, não apenas para o Maranhão, nem se ater a sucessão estadual de 2018, mas afirmando que chega ao partido da social democracia num  momento, para ele, singular da história do Brasil. "De grandes desafios e de imensa perplexidades".


Nesta quarta-feira, 04, o senador Roberto Coelho Rocha foi o centro das atenções no meio político em Brasília, com grande repercussão no Maranhão, ao assinar a ficha do PSDB, retornando ao partido em clima de festa, sendo novamente recebido 16 anos depois com entusiasmo pelas lideranças do partido.


“Sinto-me  em casa, literalmente”, disse ontem o Senador Roberto Rocha ao discursar no ato solene que marcou seu retorno ao PSDB, partido do qual  havia saído, depois de 16 anos,  para se filiar   no PSB,  na época a convite do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (1965-2014).


Num discurso de alto nível, o agora décimo segundo senador do PSDB, frustrou seus adversários no Maranhão ao falar para a nação, não apenas para o Maranhão, nem se ater a sucessão estadual de 2018, mas afirmando que chega ao partido da social democracia num  momento, para ele, singular da história do Brasil. "De grandes desafios e de imensa perplexidades".

“Estamos literal e metaforicamente quase num apagão democrático. Não se trata mais de fora Lula, Dilma, ou Temer. A questão agora é a República e democracia, que estão ameaçadas  nesse País.  Como cidadão estou perplexo e assustado com  perspectivas de futuro. Como avô, estou apavorado do País que meus filhos e netos herdarão. Como político, estou preocupado em ver o Exército na rua, as cidades assombradas, e os prédios públicos muitas vezes sendo cercados” asseverou.


Diante da conjuntura  nacional atual Roberto  acrescentou que "não é mais hora de partidarismos, politiquinha, populismo barato e ideologias de camisetas".  Para Roberto Rocha  é o momento de se estabelecer  o que ele chamou de  "Jejum ideológico"- “ Essa fadiga democrática que vivemos vem da toxina ideológica. É hora de nos preocuparmos e levantarmos a bandeira do Brasil. É na pátria que temos que pensar. É ela que nos une. O resto vem depois! Porque falta pouco para não termos nem resto nem depois” 

Sobre  o PSDB, Roberto disse que  é um partido que ainda tem muito  o que dizer  aos brasileiros dos seus feitos,  e que sua obra  não foi  para para a glória do partido, mas para as necessidades do Brasil e de seu povo.

Cabe-nos, mais uma vez, pelo exemplo, mostrar que estamos prontos para o desafio de fazer avançar a nossa História. "Contem comigo, como um soldado para carregar a bandeira do partido nas terras do meu amado Maranhão. De lá mesmo vieram as palavras sábias do padre Antonio Vieira, que deixo aqui ao final para reflexão. Dizia o jesuíta:  “Nós somos o que fazemos. O que não se faz não existe. Portanto, só existimos nos dias em que fazemos. Nos dias em que não fazemos, apenas duramos”. Muito obrigado", finalizou.

O ato de  filiação de Roberto Rocha, contou com a presença de jornalistas,  lideranças do PSDB, como o presidente  da legenda Tasso Jeiressati, José Aníbal  presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV) , o líder da bancada na Câmara dos Deputados, Ricardo Trípoli e do senado, Paulo Bauer os governadores Geraldo Alckim (SP) e Marconi Perilo (GO) , o ministro da relações exteriores Aluysio Nunes; os senadores Cássio Cunha Lima e José Serra e o deputado Sílvio Torres.

Representando a região tocantina estavam presentes os ex-prefeitos de Imperatriz Sebastião Madeira e Ildon Marques, e de Açailândia o ex-prefeito Ildemar Gonçalves.