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segunda-feira, 22 de maio de 2017

FUGA EM PEDRINHAS: JÁ SÃO TRÊS PRESOS MORTOS DURANTE CAÇADA DE RECAPTURA


Três fugitivos de Pedrinhas recapturados no bairro Itapera.

Mais um preso, dos 32 que fugiram na noite de domingo (21) de uma unidade do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, foi morto por forças policiais, num confronto em Itapera (zona rural de São Luís), no começo da madrugada desta segunda (22). O detento morto em Itapera ainda não teve seu nome divulgado. Três outros presos fugitivos de Pedrinhas que estavam com ele num carro tomado de assalto foram recapturados. Eles foram identificados como Marcos André Morais Silva, Gleilson dos Anjos Santos e Francisco Walison Moreira da Conceição.

Agora já são três presos fugitivos da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6 (UPRSL 6), antigo Centro de Detenção Provisória (CDP, o “Cadeião”) mortos durante a fuga, que ocorreu por volta das 20h30 de domingo. Nove presos já foram recapturados. Vinte permanecem foragidos.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

MELHORIAS NO SISTEMA PRISIONAL MARANHENSE GARANTEM RESSOCIALIZAÇÃO DE DETENTOS, AFIRMA GOVERNO

Talvez ainda seja cedo para isso, mas o Governo do Maranhão afirma que a Penitenciária de Pedrinhas não é mais o simbolo do terror de outrora e que agora o famoso complexo que já foi conhecido como "o Caldeirão do inferno", está mesmo se prestando ao seu fim, que é o de ressocializar aqueles que para lá são levados. Matéria neste sentido publicamos à integra, enviada pela secretaria de Comunicação e Articulação Política-SECAP:
Um conjunto de ações e investimentos adotadas pelo Governo do Estado levaram o Complexo Penitenciário de Pedrinhas para uma realidade bem distante do que já foi vivenciado outrora. As mortes de presos e fugas constantes que ilustravam manchetes negativas dão lugar, gradualmente, a uma perspectiva nova de vida para quem está sendo ressocializado. Medidas que aliam maior rigor nas fiscalizações e trato com os apenados e, ao mesmo tempo, garantem o exercício de uma profissão, dão uma ‘luz no fim do túnel’, surgindo uma nova esperança a quem achou que a vida não tinha mais nada a oferecer. Até hoje, pelas oportunidades promovidas pelo governo Flávio Dino, 1.400 detentos já estão inseridos no mercado de trabalho.
É o caminho que trilha Valdemir Pereira, de 36 anos, interno do Presídio São Luís há mais de dois. Ele tem aproximadamente três anos de reclusão, mediante o que determinou a sentença judicial, mas, por ter cumprido mais de um sexto da pena, pelo bom comportamento, entre outras exigências da justiça brasileira, Valdemir foi beneficiado com a progressão da pena - uma espécie de benefício garantido por lei -, o que resultou na permissão do direito de trabalhar dentro das obras da construção civil realizado em Pedrinhas.
“Essa é mais uma oportunidade que o sistema está dando para gente se redimir e futuramente nos ressocializar. Hoje me arrependo do que fiz e vejo uma luz lá fora. Essa é a hora de crescer e me tornar um ser melhor. É gratificante! É saber que nós somos humanos e que também erramos, mas que temos uma outra chance. A gente já está a um passo da liberdade”, contou.
Assim como Valmir, outros apenados que seguem dentro do critério de progressão, têm a oportunidade de trabalhar em fábricas e oficinas, como na construção de concretos (bloquetes, blocos e meio fios). Outra frente de trabalho é com um grupo de equipe de manutenção, na qual é composto por mão de obra de internos que realizam reparos, como pintura, na parte elétrica e hidráulica.
A secretária adjunta de Atendimento e Humanização Penitenciária da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, Odaiza Gadelha, lembra que a maioria dos internos já tem uma profissão ou conhecimentos e dons que nunca foram aproveitados e agora tem sido. "Mão de obra dentro do sistema é o que não falta. O que faltava era a oportunidade para executar. Paralelo a isso, estes internos qualificados podem ensinar outros internos. Com isso, temos também cursos e no final existe uma certificação, o que vai contribuir para eles num momento de reinserção social lá fora”, disse Odaiza.
E as ocupações não param por aí, os detentos também tem trabalhado na oficina de fabricação de móveis de MDF, e nas oficinas de padarias - que tem capacidade de produção de mais de três mil pães por dia, cada, expandido para a fabricação de confeitaria, salgados e doces.
Outros investimentos 
O Governo do Estado deu atenção especial, desde os primeiros dias da atual gestão, ao sistema prisional. Anos de descaso e negligência fizeram do presídio um lugar de leis próprias e foi preciso firmeza e grandes investimentos para começar a mudar esta realidade. Entre as mudanças, pode-se destacar, por exemplo, as obras de construção, ampliação e reforma de presídios que vem resultando no total de abertura de mais de 1.800 novas vagas no sistema prisional.
“Hoje a gente entende que temos ainda que melhorar, mas temos muitos avanços do início de 2015 até hoje. Encontramos o sistema de uma forma e devido a nova política implantada pelo governador Flávio Dino, estamos a cada dia dando passos firmes e consistentes, e é nisso que nos pautamos, trazendo metas positivas e resultados, visando alcançar cada vez mais a humanização. Os pontos não são apenas na questão de atendimento, mas, também, em relação a segurança penitenciária”, ressaltou a secretária adjunta.
Em um primeiro momento foi necessário o investimento em padronização, na qual uma das exigências seria a uniformização dos presos e uma regra que estabelecesse disciplina na rotina de todos. Garantindo, também, a humanização da pena, o Governo provém toda a alimentação de qualidade que entra no sistema prisional, sendo a mesma servida para os funcionários do setor.
“Antes, os internos recebiam a comida in natura dos familiares, em dias de visita, e eles próprios preparavam suas refeições em fogareiros, enfim, uma situação que contribuía para a desordem e descontrole do poder público. Hoje não. Todos recebem cinco refeições por dia, fornecidas integralmente pelo Estado; e todo o processo de preparo dos alimentos são acompanhados por uma fiscalização rigorosa de uma equipe de nutricionistas contratados pelo governo, e que exigem a qualidade daquilo que é comprado com o dinheiro público”, completou Gadelha.
Para o secretário de Estado de Administração Penitenciária do Maranhão, Murilo Andrade de Oliveira, muito trabalho tem sido desempenhado pra gestão é um longo caminho está à frente, mas o que temos hoje é um complexo penitenciário com índices muito melhores dos foi encontrado, não só aqui na capital, mas em todo o Maranhão.
O resultado de todo o aparato é um ano sem morte no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e a redução de 75% de fugas no sistema. “Com essa organização se alcança resultados positivos. Tem que se pensar em tudo, desde a área de segurança, da área administrativa, da área de atendimento, mudança de postura, implementação de ações, normas nas unidades e disciplina. Tudo isso que foi feito no complexo mudou a realidade. Mas ainda existem muitas coisas a serem feitas", pontuou o secretário, certo que grandes resultados já foram alcançados.
Dentre as medidas de expansão estão as conclusões e entregas de cinco unidades prisionais para o interior do Maranhão, sendo em Balsas, com a abertura de 126 vagas, Açailândia disponibilizando 162, Imperatriz com 210 vagas, Pinheiro com 306 e Pedreiras com 142.
No complexo penitenciário de Pedrinhas ocorre a construção da chamada “Entrada Única” na estrutura, destinada a recepcionar e acolher visitantes dos internos, uma área exclusiva, onde se fará o uso do BodyScan, equipamento que detecta a entrada de objetos proibidos nas unidades. Uma equipe exclusiva será treinada para o uso do equipamento - que já foi adquirido -, sendo, também, vistoriada por câmeras. O objetivo das medidas é o término de toda e qualquer revista vexatória, deixando o Estado do Maranhão entre os pioneiros na tentativa de eliminação de tal prática.