Libertado nesta quinta-feira, 16, após nove dias de prisão, o australiano Julian Assange, fundador e dono do site Wikileaks, promete continuar seu trabalho. O ativista da internet pretende permanecer na Inglaterra, vivendo na zona rural do país. Agora, porém, ele teme ser extraditado para os Estados Unidos. O vazamento de 250 mil documentos secretos através do Wiki- Leaks causou irritação ao governo de Washington.
Assange já havia vazado outros relatórios confidenciais sobre o Iraque e o Afeganistão mas, agora, o escândalo é maior. Em um dos despachos mais comprometedores, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que os representantes do país na Organização das Nações Unidas (ONU) atuem como espiões.
Os advogados de Assange suspeitam que a extradição pedida pelo governo sueco seria somente uma etapa para entregá-lo depois aos Estados Unidos. A opinião pública mundial e os defensores da liberdade de informação que tanto torceram ou lutaram pela libertação de Assange, estarão de prontidão para impedir essa ação.
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