A Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic) informou que o setor vive o melhor momento de sua história. O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deve crescer 11% em 2010, acima da previsão feita pela entidade no início do ano de crescimento de 9%. De acordo com balanço divulgado nesta quintafeira, o resultado é o melhor dos últimos 24 anos.
O setor gerou 340 mil empregos formais em todo o Brasil apenas nos primeiros dez meses de 2010. O número de trabalhadores com carteira assinada atingiu nível recorde. “Mais de 2,6 milhões, de acordo com a
série histórica dos dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego [Caged], iniciada em 1992”, informou o relatório. Para isso, foi importante usar a construção civil como alavanca “no enfrentamento do déficit habitacional e na superação dos gargalos na infraestrutura”.
série histórica dos dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego [Caged], iniciada em 1992”, informou o relatório. Para isso, foi importante usar a construção civil como alavanca “no enfrentamento do déficit habitacional e na superação dos gargalos na infraestrutura”.
"Não é à toa nosso otimismo"
Outro destaque foi o crédito imobiliário em expansão que, só com recursos da caderneta de poupança, pode ultrapassar R$ 50 bilhões. O presidente da Cbic, Paulo Safady Simão, destacou os estímulos do governo
para o programa Minha Casa, Minha Vida.
“Nós vamos fechar o ano com 900 mil unidades contratadas em execução. E o presidente [Lula] anunciou mais dois milhões [de unidades habitacionais]. Não é à toa o nosso otimismo”.
para o programa Minha Casa, Minha Vida.
“Nós vamos fechar o ano com 900 mil unidades contratadas em execução. E o presidente [Lula] anunciou mais dois milhões [de unidades habitacionais]. Não é à toa o nosso otimismo”.
Porém, segundo ele, “nem tudo são rosas”. O setor precisa aumentar os investimentos em inovação e produtividade e melhorar a sustentabilidade dos negócios, com a produção de edificações inteligentes e ambientalmente corretas. Citou ainda a escassez e o alto custo de terrenos nos grandes centros urbanos. “Sabemos que temos gargalos e dificuldades. Mas isso faz parte do dia a dia”, enfatizou. Simão também defendeu mais investimentos em saneamento. “Nós estamos matando criança no Brasil por falta de saneamento”, criticou.
Redução do IPI
E nesta quinta-feira, o governo federal prorrogou a redução de alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção. A desoneração venceria em 31 de dezembro deste ano, mas foi renovada até o final de 2011. Adotada em abril de 2009 para ajudar o país a enfrentar a crise que abalou as economias ao redor do mundo, a desoneração alcança 45 itens da chamada cesta básica da construção. (Com informações da Agência Brasil)
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