segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Jomar e Ildon deixaram de pagar o INSS e agora os recursos do FPM de Imperatriz estão bloqueados

Madeira, "se virando nos trinta"
O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, tem uma árdua tarefa a partir desta segunda-feira. Tentar na justiça desbloquear o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que se encontra bloqueado por conta de uma dívida do município com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).


A Dívida que sempre existiu nos últimos 10 anos, se agravou nos últimos dois governos, de Jomar Fernandes e Ildon Marques. Quando Sebastião Madeira recebeu a prefeitura das mãos do ex-prefeito Ildon Marques, recebeu junto vários débitos , entre estes o débito de R$ 106 milhões com o INSS. Incontinenti Madeira correu à Brasília e uma negociação foi feita com  a dívida sendo parcelada em 240 meses. Agora apareceram novos débitos que não haviam surgidos quando da última negociação. 


Jomar Fernades
Todo mês, chova ou faça sol,  Madeira tem que "se virar nos trinta" e honrar com esse e outros compromissos que não foram gerados pela sua administração. Pior, a prefeitura terá que pagar a dívida cujo dinheiro foi recolhido pelos ex-prefeitos e ninguém sabe onde foi parar. Está certo isso?

Quando um prefeito desconta do pagamento dos servidores e não repassa ao INSS está sendo um infiel depositário, ou seja pegando o dinheiro descontado do pagamento dos funcionários desviando ou utilizando  esses recursos para outros fins.

Ildon Marques
Não sei se a atual gestão tomou alguma atitude jurídica contra o ex-gestores que devem ser sim responsabilizados por crimes contra a Previdência

Os crimes previdenciários, além do crime de estelionato, abrangem ainda - a apropriação indébita (art. 168-A, do Código Penal): ocorre quando oempregador deixa de repassar à Previdência as contribuições recolhidasde seus empregados; e - a sonegação de contribuição previdenciária (art. 337-A, do CP): ocorre quando o empregador deixa de pagar, ou reduz o valor, de contribuição previdenciária. Por exemplo, um empregador omite da folha de pagamentos da empresa os nomes detrabalhadores que ali prestam serviço.

Uma grande pergunta fica no ar: O que será que foi feito com esses 106 milhões que Jomar Fernandes e  Ildon Marques deixaram de repassar ao INSS?

3 comentários:

Anônimo disse...

Como existe o corporativismo entre os políticos, ninguém reclama a aplicação das leis, nem sequer encaminham nada para que o MP promovas as medidas necessárias. A imprensa não fala nada e o cidadão que reclamar fica execrado para o resto da vida. Nosso regime tem realmente problemas seríssimos que precisam ser analisados e resolvidos com urgência. Talvez o voto distrital possa ser um bom começo para mudança desse sombrio quadro. Para quem quer saber detalhes desta proposta: http://www.euvotodistrital.com.br/assine/

Anônimo disse...

Pois é. E pensar que esse Ildon ainda está lutando na Justiça pra ter o direito de ser candidato a prefeito de novo. É muito desavergonhado...(LUCÉLIA BRITO CARVALHO)

Anônimo disse...

Depois quando o cidadão vai requerer a sua aposentadoria e o que foi descontado do seu salário não foi repassado aos cofres públicos, ainda tem o seu pedido negado, por conta da irresponsabilidade caloteira do seu patrão junto ao INSS.