O município de Porto Franco, administrado pelo prefeito Deoclides Macedo (PDT) é destaque nacional em matéria especial da revista Exame, edição 1005, que já está nas bancas de todo o país.
A reportagem, baseada num estudo exclusivo da Exame/Deloitte identifica as 10 regiões mais dinâmicas do Brasil, em acelerado crescimento.
Segundo a revista, pela localização e pelas perspectivas, a região de Porto Franco vem atraindo empresas nos últimos anos e caso a Transnordestina - ferrovia que deve ficar pronta em 2013 - saia do papel, deverá melhorar o escoamento da produção do *Mapito e Porto Franco, então, se tornará um dos principais entroncamentos ferroviários e de logística do país. Confira a matéria:
Um lugar no meio do caminho
Por Angela Pimenta
A cidade de Porto Franco, no Maranhão, fica no meio do caminho entre o Mapito, a porção fértil do cerrado que toma parte do Maranhão, Piauí e Tocantins, e Itaqui, o porto brasileiro mais próximo dos mercados do hemisfério norte.
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Vista aérea de Porto Franco-MA |
Localizada 750 quilômetros ao sul de São Luís, porto Franco é banhada pelo rio Tocantins, cortada pela rodovia Belém-Brasília e pela ferrovia Norte-Sul, já em plena operação até o Porto do Itaqui.
Pela ferrovia passam 6 milhões de toneladas por ano de produtos como grãos e biocombustíveis. Quando o trecho da Norte-Sul entre Palmas, no Tocantins, e Anápolis, em Goiás, estiver completo, o que está previsto para 2012, o volume deve chegar a 27 milhões de toneladas.
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Pátio da Vale em Porto Franco- MA |
Pela localização e pelas perspectivas, a região de Porto Franco vem atraindo empresas nos últimos anos. Em 2004, ao procurar um lugar para expandir suas atividades, o grupo Algar Agro escolheu a cidade para construir uma unidade de armazenamento e esmagamento de soja de 200 milhões de reais. “Além da localização, nossa opção levou em conta o grande contingente de mão de obra jovem que vem sendo qualificada”, diz Leonardo de Freitas, superintendente da Algar Agro.
Inaugurada em 2007 com capacidade de esmagar 480.000 toneladas por ano, a fábrica mudou a vida do lugar. Desde então, Porto Franco vem criando um distrito agroindustrial às margens da ferrovia, que além da Algar Agro, já conta com unidades da Cargill, da Bunge e da Ceagro.
A instalação do pólo agroindustrial deve impulsionar a economia local ao longo da próxima década. “O processamento da soja deve desenvolver também atividades como a pecuária e a avicultura”, diz o economista Giovanni Cordeiro, especializado em pesquisa de mercado da consultoria Deloitte.
Outra atividade em expansão é o cultivo de eucalipto – está prevista para 2013 a inauguração de uma fábrica da Suzano no município vizinho de Imperatriz. A fábrica, em si, é um novo impulso para a região – não só pelos empregos e impostos que deve gerar, mas também pelos negócios e profissões que pode atrair. São profissionais como o engenheiro agrimensor Anderson Vieira, que no ano passado deixou Viçosa, no interior de Minas gerais, para montar em Porto Franco a Florestar, empresa de serviços florestais. Sozinho, ele já investiu 8 milhões de reais na compra e no aluguel de terras e no plantio de árvores. (revista Exame)
4 comentários:
Em minha opinião, a matéria - que não teve nenhuma influencia do governo municipal - apesar de positiva, comete alguns erros, por exemplo em não destacar o trabalho da administração Deoclides, que fez de tudo para atrair empresas, deu incentivos...Também dá uma informação errônea, de que a cidade quase não tem hotéis, restauranrtes e escolas. Ora, acho que nenhum município do Maranhão tem mais escolas do que Porto Franco, inclusive dois pólos universitários com instalações físicas construidas pela prefeitura.
Acho que o amigo Josue nao esta inteiramente informado ,os polos universitarios sao obras do governo estadual
Amigo, seja por quem quer que seja construido mas tem escolas na cidade, e isso que o josue esta falando.
Amigo, seja por quem quer que seja construido mas tem escolas na cidade, e isso que o josue esta falando.
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