quarta-feira, 5 de junho de 2013

"OLHO GORDO": NÃO ESTÁ NA HORA DO SETOR IMOBILIÁRIO DE IMPERATRIZ "BAIXAR A BOLA"?

Não precisa ser economista, qualquer leigo  pode constatar que a "bolha imobiliária" de Imperatriz já está furada.

Tudo bem, Imperatriz está com a corda toda, crescimento em todas as áreas. Tudo se tornou pequeno na prestação dos serviços privados e públicos, diante do fluxo de pessoas que entram e saem da cidade - ainda não dá pra se dizer que houve um crescimento estável no sentido demográfico, o que nos manda aguardar o próximo censo - nessa euforia econômica que deixa muita gente atarantado.
Foto aérea de Imperatriz - Josué Moura
Outros, mais espertos, se aproveitam do clima para especular, querer ganhar mais, sempre mais, de maneira açodada ao ponto de já está prejudicando a economia da cidade. É o caso do setor imobiliário, notadamente nos negócios de venda e aluguéis de imóveis. Qualquer terreno em Imperatriz custa os olhos da cara, qualquer casinha de dois quartos e garagem está sendo ofertada por no mínimo 2 mil reais, apartamentos tipo quitinetes para solteiros no mínimo 1 mil reais. Uma loucura, algo sem parâmetro algum, baseado na ficção de que forasteiros irão chegar através da Suzano e suas "gatas" alugando tudo, se sujeitando a uma verdadeira extorsão. O oportunismo das imobiliárias e dos arrendadores ou condôminos é tão grande  que muitas vezes estão forçando inquilinos a desocuparem imóveis para  tentarem alugar para forasteiros dessas empresas. 

E os Imperatrizenses de classe média baixa que moram de aluguel, como ficam? Vão para debaixo da Ponte da Liberdade Dom Afonso Felipe Gregory? Daqui a pouco esses "sem teto" vão ter que morar nas cidades vizinhas, João Lisboa, Bananal, Ribeirãozinho ou nas cidades do outro lado do rio, São Miguel, Sampaio, Augustinópolis, no estado do Tocantins.

Exageros à parte amigos, isso não vai acontecer porque o próprio mercado já está  cuidando de frear os gananciosos, furar essa "bolha imobiliária". Basta ver o tanto de casas e apartamentos com placa de aluguel ou de venda que se estendem por mais de três meses sem que sejam alugados ou vendidos. A Suzano e suas terceirizadas já não estão mais exportando tanta gente de fora e os imperatrizenses não tem como pagar aluguéis tão altos.

Nesse caso já não estaria havendo prejuízo por parte do setor? Então um conselho, não esperem mais por outra "bolha", baixem a bola,  reajustem os preços desses aluguéis para a nossa realidade local.

Sei que alguém vai me contestar ou tentar desclassificar meus argumentos, dizendo que não tenho conhecimento sobre o assunto e estou aplainando no empirismo.

Tudo bem, mas então por que no resto do país o movimento tem sido diferente? O IGP-M, índice usado em 90% dos contratos, está caindo mês a mês. Em quase todo o país, a explosão do setor imobiliário já passou e os preços vão se estabilizando. Por que aqui insistem em cobrar aluguéis tão caros?

Deixo com os leitores o link da  matéria desta quarta-feira  do Bom dia da Rede Globo que trata do assunto:

 Índice que reajusta aluguéis está desacelerando

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pela lúcida e corajosa análise econômica do mercado imobiliário de nossa cidade . Já se pressente a baixa euforia com o pipocar de placas de vende-se e aluga-se. Lamentavelmente, o pequeno investidor é o primeiro a "pagar o pato", porém há que se lembrar que o modelo econômico do atual governo ao usar o consumo como instrumento na alavancagem da economia , o que é um erro crasso . Tal medida só teria efeitos positivos e duradouros se viesse acompanhada de outras medidas estruturante.. Na verdade o arrefecimento ( veja o PIBINHO) da atividade econômica tende a influenciar de forma acentuada este mercado. Quem arriscar vai se lascar.. - Onofre Corrêa

Anônimo disse...

Para entender o que se passa no nosso louco mercado imobiliário, eu recomendo que acessem o blog bolha imobiliária. É só procurar no google.

Anônimo disse...

Ler este texto, é quase o mesmo que ver um ímpio tentar debater sobre a Bíblia. Devemos estudar melhor ou mais aprofundadamente sobre o mercado em questão antes de fazer este tipo de publicação. Dar um tiro ás escuras nunca será a opção mais sensata. Com certeza, se você tiver um imóvel, e tiver uma proposta de 500,00 reais e outra de 1.000,00 reais, de certeza que você não vai aceitar a proposta menor, só para ajudar os "pobrezinhos", é esta a nossa realidade! Faz parte de qualquer ser humano, mesmo que cada um tente negá-lo. T.T.