A Justiça Federal no Tocantins decretou segunda-feira, 14, a prisão preventiva do ucraniano naturalizado canadense, Alexander Levin, acusado de levar para o exterior sua filha, Ieda Alexandra Levin, de dois anos, com o intuito de obter lucro com a venda da criança. A menina, que estava desaparecida desde o dia 27 de julho, foi resgatada na madrugada de segunda, nas Filipinas.
A decisão do titular da 4ª Vara Federal, juiz federal Adelmar Aires Pimenta da Silva, determinou ainda a inclusão de Alexander nos cadastros de procurados da Interpol (polícia internacional) e a adoção das providências administrativas diplomáticas pelo Ministério da Justiça e Ministério das Relações Exteriores com o objetivo de extraditar Alexander, que foi preso na última sexta-feira, 11, no Canadá.
De acordo com representação do Ministério Público Federal (MPF), o suspeito enganou Oziene Vieira Barbosa, mãe da criança, com quem teve um relacionamento de três anos. Em abril deste ano, ela saiu do país para viver com o homem, mas ao chegar a Ucrânia, Levin saiu de casa com a justificativa de comprar leite, levou a menina e não retornou mais.
A polícia canadende colaborou com as investigações e, segundo os autos, no mês de setembro, Levin teria deixado a menor sob poder de terceiros. Através da internet, o acusado debochou do trabalho das autoridades brasileiras e canadenses.
Para a Justiça Federal “essas circunstâncias bem demonstram que não se trata de mera disputa pela guarda de filha porque o investigado não levou a filha para residir consigo no Canadá”.
No entendimento do juiz federal, restou comprovado a existência do crime de seqüestro e os indícios suficientes da autoria, argumentos suficientes para determinar a prisão preventiva do acusado. “O seqüestro está em curso porque a criança teria sido deixada em algum país, aos cuidados de terceira pessoa. A prisão do investigado é necessária para que seja possível localizar a vítima e fazer cessar a permanência do crime”, explicou Silva. (Com edição, do Portal Ativo)
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